O batedor acertou um “hit” e chegou a salvo à 2ª base. A bola foi devolvida ao interbases. O arremessador, que havia se aproximado do interbases, fingiu ter retirado a bola de sua luva e, em seguida, foi caminhando para sua posição; e quando ele parou perto do “pitcher’s plate”, o corredor saiu da base e foi tocado com a bola pelo interbases. O árbitro da 2ª base declarou um “balk”.
A decisão foi acertada, já que o arremessador, deliberadamente, enganou o corredor.
Os árbitros devem ter em mente que o propósito da regra de “balk” é evitar que o arremessador engane, deliberadamente, o corredor de base. Se o árbitro tiver alguma dúvida, a “intenção” do arremessador deverá prevalecer. O ato de permanecer sobre o “pitcher’s plate”, ou nas proximidades do “pitcher’s plate”, sem estar de posse da bola, deve ser interpretado como um intento de enganar o corredor.
(Comentário – Regra 8.05)
Para marcar um “balk”, o árbitro não deve fazer o gesto de bola morta, imediatamente. Deve apenas assinalar a infração, apontando para o arremessador. Isso porque pode ocorrer uma jogada depois da declaração de “balk”, e dependendo do resultado dessa jogada a falta cometida pelo arremessador não é levada em consideração (nesse caso, a bola permanece em jogo).
(Regra 8.05 – PENALIDADE, Regra 8.05 – NOTA 1)
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