Regulamento – LXXV Campeonato Brasileiro Interclubes de Beisebol Adulto – 2022 (Fase Final)
quarta-feira, 31 de agosto de 2022
SOFTBOL - BOLA MORTA DEMORADA (DIFERIDA)
É uma situação de jogo em que a bola permanece viva até a conclusão de uma jogada, após o que o árbitro deve declarar a bola fora de jogo e aplicar a regra apropriada.
Há cinco situações em que
ocorre uma violação de regra. A violação é reconhecida por um árbitro, e a bola
permanece viva até a conclusão da jogada. Essas situações são:
a) Um arremesso Ilegal.
b) Obstrução cometida pelo
receptor.
c) Interferência cometida
pelo árbitro de “home”.
d) Obstrução.
e) Equipamento destacado do
lugar apropriado que tem contato com uma bola lançada, uma bola arremessada ou
uma bola rebatida “fair”.
De acordo com essas definições, Interferência é um ato praticado somente pela equipe na ofensiva, e Obstrução, pela equipe na defensiva.
Uma Interferência, no
entanto, pode ser cometida também por um árbitro ou por pessoas que não fazem
parte de uma equipe (um espectador, um cinegrafista, etc.).
A Interferência Ofensiva pode ser cometida em forma de contato físico, distração visual, distração verbal, ou de qualquer outra forma que pode estorvar o defensor que está tentando executar uma jogada. Quando ocorre uma Interferência Ofensiva, alguém deve ser declarado eliminado: o batedor, o batedor-corredor, o corredor infrator, o corredor que está mais perto do “home plate”, etc.. Algumas vezes podem ocorrer duas eliminações num mesmo lance. A bola fica fora de jogo e os outros corredores devem retornar à última base legalmente ocupada no momento da Interferência, a menos que sejam forçados a avançar pelo batedor que se torna um batedor-corredor.
Exemplo de Interferência em
forma de contato físico: Corredor na 1ª base. O batedor rebate um “ground ball”
em direção ao espaço entre a 1ª base e 2ª base. A bola rebatida atinge o
corredor que está avançando para a 2ª base, antes de passar um defensor,
excluindo o arremessador.
Exemplo de Interferência em forma de distração visual: Corredor na 2ª base. O batedor acerta um “ground ball”; a bola vai na direção do interbases. Quando o defensor está se preparando para apanhar a bola, o corredor para por um instante na sua frente e atrapalha a jogada.
Exemplo de Interferência em forma de distração verbal: Corredor na 2ª base. O batedor rebate um “fly”; a bola vai em direção ao espaço entre o interbases e o defensor da 3ª base. Quando os defensores convergem na direção da bola, o corredor grita: “Deixe para mim”. Os dois param, e a bola vai ao solo.
A Interferência do Árbitro ocorre quando:
a) O árbitro de “home” estorva o receptor no momento em que ele está tentando eliminar um corredor que está “roubando” uma base ou está fora de sua base. Deve ser sinalizada uma bola morta demorada/diferida. A bola permanece viva até a conclusão da jogada. Se o corredor sobre o qual está sendo executada a jogada for declarado eliminado, a Interferência não será levada em consideração (prevalecerá a eliminação do corredor), e abola estará em jogo. Se esse corredor for declarado “safe”, a bola ficará fora de jogo, e os corredores deverão retornar à base que estavam ocupando no momento do lançamento.
b) Uma bola “fair” atinge
um árbitro, em território “fair”, antes de passar um defensor, excluindo o
arremessador, ou antes de tocar um defensor, incluindo o arremessador. A bola
fica fora de jogo e o batedor adquire o direito de ir à 1ª base, sem o risco de
ser eliminado. Qualquer corredor que não seja forçado a avançar pelo batedor
que se torna um batedor-corredor deve retornar à base que tinha alcançado antes
de ocorrer a Interferência.
Exemplos de lances que não configuram uma Interferência do Árbitro:
1. O árbitro de “home”
estorva o receptor que tenta apanhar um “catcher’s fly”.
2. O árbitro da 2ª base
atrapalha uma jogada ao ser atingido por uma bola lançada.
terça-feira, 30 de agosto de 2022
ÁRBITROS - MOVIMENTOS BÁSICOS E GESTOS
JOGADAS DE APELAÇÃO
Uma jogada de apelação é aquela em que o árbitro não pode dar uma decisão até que ela seja solicitada por um técnico, “coach” ou jogador da equipe na defensiva. EXCEÇÃO: Um técnico, “coach” ou jogador da equipe na ofensiva podem apelar sobre infrações cometidas pela equipe na defensiva nas substituições de jogadores.
a) Os árbitros não devem tomar atitudes que possam sugerir que estão na expectativa apelação.
b) As apelações podem ser feitas com a bola viva (em jogo) ou enquanto ela está morta (fora de jogo). Numa apelação com a bola viva, o defensor deve pisar a base, segurando a bola com aluva ou com a mão. A apelação com a bola morta pode ser feita verbalmente; não é necessário que o defensor esteja com a posse da bola.
c) Se mais de um corredor passarem por uma base, o defensor deve indicar qual deles é o alvo da apelação.
d) Quando vai apelar sobre um batedor-corredor que pisa a parte “fair” da base dupla, o defensor deve tocá-lo com a bola.
e) O árbitro que receber a apelação deve dar uma decisão sobre a jogada (declarar “OUT” ou “SAFE”).
segunda-feira, 29 de agosto de 2022
SOFTBOL - O CORREDOR
Quando estão avançando, os corredores devem tocar a 1ª base, a 2ª base a 3ª base e o “home plate”, nesta ordem. Quando estão retornando, devem tocar as bases em ordem inversa, a menos que a bola esteja morta; nesse caso, podem ir diretamente às suas bases de origem.
As duas maneiras mais comuns de eliminar um corredor de base são:
1. Numa jogada forçada, um defensor, enquanto segura firmemente a bola com a mão ou luva, pisa a base para a qual o corredor é obrigado a avançar, ou toca a base com a bola antes que o corredor chegue a essa base, ou toca o corredor com a bola que está na sua mão ou luva, antes que ele alcance a base.
JOGADA FORÇADA
É uma jogada sobre um corredor que perde o direito à base que está ocupando porque o batedor se torna um batedor-corredor. A eliminação desse corredor deve ser feita antes que o batedor-corredor ou um corredor subsequente tenham sido eliminados.
2. Com a bola em jogo, um defensor toca legalmente com a bola, que está na sua mão ou luva, um corredor que não está em contato com a sua base.
O corredor pode ser eliminado de outras maneiras:
Exemplos:
1. Quando estorva um defensor que está tentando apanhar uma bola ebatida “fair”, ou interfere, intencionalmente, numa bola lançada.
2. Quando um “coach” interfere, intencionalmente, numa bola lançada, enquanto se encontra dentro do “coach’s box”, ou interfere numa jogada da equipe na defensiva, que tem a oportunidade de fazer uma jogada sobre um corredor ou batedor-corredor. O corredor que está mais perto do “home plate”, no momento da interferência, deve ser declarado eliminado.
3. Quando, depois de ser declarado eliminado ou após anotar ponto, interfere na ação de um defensor que tem a oportunidade de fazer uma jogada sobre um outro corredor. O corredor que está mais perto do “home plate” no momento da interferência deve ser declarado eliminado.
domingo, 28 de agosto de 2022
BEISEBOL - ARBITRAGEM
RESPONSABILIDADES BÁSICAS DO ÁRBITRO DA 3ª BASE
A posição inicial do árbitro da 3ª base é ligeiramente fora da linha de “foul” da 3ª base, pelo menos dois ou três passos dentro da grama do campo externo. A única outra alternativa é quando, com um corredor na 2ª base, 3ª base, ou em ambas, começa uma jogada: o árbitro da 3ª base avança para uma posição de onde possa observar, confortavelmente, tanto o “roubo” da 3ª base como a tentativa de eliminar o corredor da 3ª base. O árbitro da 3ª base deve tomar todas as decisões sobre “swings” interrompidos quando o batedor é canhoto.
O árbitro da 3ª base dá a decisão “FAIR” OU “FOUL” em qualquer bola rebatida que chega à 3ª base, sem ser tocada por um defensor. O árbitro da 3ª base deve também “matar” uma bola rebatida que vai diretamente na direção do batedor e o atinge. Você divide essa responsabilidade com os outros árbitros do grupo. Observe mais uma vez que temos usado a palavra “matar”. Independentemente do hábito que você possa ter, a melhor maneira de “matar” a bola é declarar “TIME”. Gritar “Foul Ball” poderia ser incorreto. Se o batedor está fora do “box” quando é atingido por uma bola “fair”, ele deve ser declarado eliminado (normalmente pelo árbitro de “home”). A decisão “FOUL” tomada por um árbitro de base que não tem nenhum ângulo para determinar se o batedor está dentro ou fora do “box” poderia causar sérios problemas. Em caso de a visão de um dos árbitros estar encoberta por um defensor, ele tem de pedir ajuda de um companheiro que tenha uma melhor visão (não “transfira” a decisão para outro árbitro, mas peça ajuda). Isso acontece quando o árbitro de “home” fica encoberto numa decisão “FAIR” / “FOUL”, antes da base, ou quando o árbitro da 1ª base ou 3ª base fica encoberto numa decisão “FAIR / “FOUL”, além da base.
Quando uma bola rebatida em linha reta vai diretamente na direção do árbitro da 1ª base ou 3ª base e faz esse árbitro sair de sua posição inicial, a responsabilidade da decisão “FALR” / “FOUL” passa a ser do árbitro de “home”. Embora a bola tenha ultrapassado a base, o árbitro da 1ª base ou o árbitro da 3ª base talvez não estejam adequadamente posicionados para decidir se a rebatida é “fair” ou “foul”. Esta situação é diferente daquela de “visão encoberta” descrita anteriormente, na qual o árbitro da 1ª base ou o árbitro da 3ª base têm ajuda do árbitro de “home”, mas continuam sendo responsáveis pela decisão.
Quando uma bola rebatida fortemente para o solo rola para o espaço entre o defensor da 1ª base e a linha de “foul” do jardim direito, ou entre o defensor da 3ª base e a linha de “foul” do jardim esquerdo, e, ultrapassando a base, vai para o campo externo (território “fair” ou “foul”), o árbitro da 1ª base ou o árbitro da 3ª base, respectivamente, têm de “perseguir” essa bola para ver o que acontece. Isso é aplicável somente quando o estádio não é totalmente fechado (por exemplo, há uma abertura na cerca) ou quando há um “bullpen” em território “foul” (e talvez ocorra uma Interferência). Em ambos os casos, a presença de um árbitro perto do lance pode evitar muitos problemas e discussões.
As responsabilidades no campo externo são baseadas na posição inicial do árbitro da segunda base. Quando ele está “fora”, o árbitro da 3ª base observa-o em todas as bolas “fly”, mas deve ficar na expectativa para cobrir as bolas rebatidas para o lado direito do jardineiro esquerdo. Quando o árbitro da 2ª base está “dentro”, o árbitro da 3ª base é responsável por todas as bolas rebatidas na direção do jardineiro central que vem à frente ou vai para trás ou se move para a sua direita.
Nas bolas apanhadas dentro do campo interno, as bolas “fly” curtas apresentam poucos problemas, mas os “line-drives” baixos são verdadeiros pesadelos. O árbitro da 3ª base é responsável por jogadas feitas pelo interbases que está se movimentando na direção da linha de “foul” e por jogadas feitas pelo defensor da 3ª base, nas quais o árbitro da 3ª base consegue ver a luva do defensor. É importante que a decisão seja dada sem precipitação. Esteja seguro do que vai decidir, comunique-se com seus companheiros (contato visual) e seja firme ao dar sua decisão.
Quando a bola é rebatida, o árbitro da 3ª base deve ir numa das duas direções. Se a bola é rebatida para o campo externo do seu lado, o árbitro da 3ª base deixa a sua base para cobrir a jogada, mantendo um bom ângulo para observar a tentativa de apanhar a bola. Se o árbitro da 2ª base corre atrás da bola, o árbitro da 3ª base vai na direção da 2ª base para cobrir qualquer jogada que se desenvolve lá (a menos que haja um corredor na 3ª base, com menos de duas eliminações). Mesmo numa bola rebatida que, certamente, será um “duplo” e / ou possivelmente “triplo” (e o árbitro da 2ª base corre atrás da bola rebatida), o árbitro da 3ª base deve ir à 2ª base. O árbitro de “home” deve cobrir a 3ª base. Com frequência, o árbitro da 3ª base não tem razões para ir atrás de uma bola rebatida; ele pode simplesmente observar a bola rebatida e preparar-se para uma jogada que pode ocorrer na 3ª base.
Durante o jogo, os árbitros devem conversar o menos possível / ou até abster-se de conversar com jogadores, “coaches”, técnicos e outros árbitros do grupo. Em algumas situações, pode haver necessidade de conversar com seus companheiros nos intervalos entre “innings” (por exemplo, quando as mecânicas não funcionam bem e querem evitar que os erros se repitam). A fim de evitar que os árbitros tenham de gritar para chamar a atenção de seus companheiros, deve ser usado um sinal. Se você quer conversar com um companheiro depois do próximo meio “inning”, cruze seus braços na frente do seu peito olhando para o árbitro com quem quer se comunicar (quando ele olha para o nseu lado). Esse árbitro reconhecerá o seu gesto, fazendo o mesmo sinal. Por favor, lembre-se que os árbitros não podem conversar um com outro logo depois de uma situação problemática ou de uma decisão questionável. Nesse caso, deixe a conversa para o próximo meio “inning”.
Um árbitro de base precisa realmente ir atrás de todas as bolas “fly”? Sim. O trabalho é feito por uma equipe de árbitros por uma razão: melhor cobertura. A menos que a bola rebatida seja um “hit” evidente e “limpo”, alguém deve ir. Quando vai deixar a sua base, indique a sua intenção a seus companheiros (Diga “estou indo”). Você terá “deixado a sua base” quando vira as suas costas. Um vez que você vira as suas costas, nunca retorne para tomar decisões sobre jogadas nas bases.
sábado, 27 de agosto de 2022
SOFTBOL - USO DE BASE DUPLA NA 1ª BASE
SITUAÇÃO 1
Jogada na 1ª base – lançamento feito da área “fair”
O batedor-corredor que tenta alcançar a 1ª base
deve pisar a parte da base dupla que está em território “foul”, e o defensor
deve usar somente a parte que está em território “fair”.
SITUAÇÃO 2
Jogada na 1ª base – lançamento
feito da área “foul” do lado da 1ª base.
O batedor-corredor
e o defensor podem usar tanto a porção “foul” como a porção “fair” base dupla.
Bola rebatida para o campo externo – não ocorre jogada na 1ª base
O batedor-corredor pode tocar tanto a porção “foul” como a porção “fair” da base dupla e avançar à 2ª base.
Depois de ultrapassar a base, o batedor-corredor deve retornar à porção “fair” da base dupla.
NOTA
IMPORTANTE
1.
Quando o batedor-corredor que se tornara um corredor ao pisar a 1ª base tenta
correr para a 2ª base após ultrapassar a 1ª, ele pode ser eliminado por toque,
mesmo que esteja na área “foul”.
2. Se não tentar correr para a 2ª base, poderá voltar à 1ª base pela área “fair” ou “foul”, sem o risco de ser eliminado.
sexta-feira, 26 de agosto de 2022
BEISEBOL - ARBITRAGEM
RESPONSABILIDADES BÁSICAS DO ÁRBITRO DA 2ª BASE
Durante o jogo, o árbitro da 2ª base está na melhor posição para facilitar a comunicação e orientar a equipe de árbitros. Se o árbitro da 2ª base for um bom comunicador, melhorará enormemente a cobertura de bases.
Quando não há corredor em base, a posição inicial do árbitro da 2ª base é na área central, cerca de seis metros além da beira da grama do campo externo. A escolha do lado em que vai ficar (no lado direito ou no lado esquerdo da área central) depende do batedor. Fique sempre no lado para onde o batedor tende a “puxar” a bola, ou seja, permaneça no lado esquerdo quando o batedor é destro, e no lado direito quando o batedor é canhoto; isso porque a maioria dos defensores se posiciona no lado oposto do batedor. (Vide também Situação de Jogo 1, número 4). A exceção é quando há um corredor somente na 3ª base, com menos de duas eliminações. Nesse caso, a posição inicial do árbitro da 2ª base é cerca de seis metros atrás do interbases. O árbitro da 2ª base deve ser capaz de cobrir jogadas na 3ª base quando o árbitro da 3ª base vai atrás da bola em território “foul”.
Com corredor em base, a posição inicial do árbitro da 2ª base é na beira da grama do campo interno e perto do canto recortado, no lado do defensor da 2ª base (esta posição se denomina “B profunda”). Em todas as situações em que há um corredor ou uma ameaça na 2ª base, o árbitro da 2ª base fica nessa posição, independentemente da quantidade de eliminações. Em outras palavras, com um corredor somente na 3ª base, o árbitro da 2ª base vai para fora do quadrilátero outra vez. A posição “B profunda” lhe dá uma excelente visão, não só da jogada tentando “surpreender” o corredor, mas também do toque forte feito no corredor da 1ª base que está roubando a 2ª base. Ademais, é muito mais fácil cobrir a 2ª base e 1ª base quando o árbitro da 1ª base vai atrás da bola. Mais uma vez, estas mecânicas são idênticas às de uma equipe de três árbitros.
Em caso de os defensores estarem tentando impedir a anotação de um ponto, “jogando dentro”, o árbitro da 2ª base permanecerá atrás desses defensores, perto da beira da grama do campo externo. Em qualquer “fly” rebatido para o campo externo, o árbitro da 2ª base não vai atrás da bola, mas entra no quadrilátero, e é responsável pelo “tag-up” do corredor da 2ª base e por outras jogadas no campo interno.
O árbitro da 2ª base não tem nenhuma responsabilidade de decidir “FAIR” / “FOUL” ou responder à consulta sobre “swing” interrompido, mas quando ele está posicionado dentro do quadrilátero, deve, ocasionalmente, “matar” uma bola rebatida que vai diretamente na direção do batedor e o atinge. Você divide essa responsabilidade com os outros árbitros de base. De novo, observe a palavra “matar”. Independentemente do hábito que você possa ter, a melhor maneira de “matar” a bola é declarar “TIME”. Gritar “Foul Ball” poderia ser incorreto. Se o batedor está fora do “box” quando é atingido por uma bola “fair”, ele deve ser declarado eliminado (normalmente pelo árbitro de “home”). A decisão “FOUL” tomada por um árbitro de base que não tem um ângulo para determinar se um batedor está dentro ou fora do “box” poderia causar sérios problemas.
Quando o árbitro da 2ª base está posicionado fora do quadrilátero, ele é o guia da equipe de árbitros. O árbitro da 2ª base observa todas as bolas rebatidas ao campo externo e determina qual árbitro deve ir atrás de bolas “fly”. Qualquer bola “fly” ou “line drive” rebatida diretamente aos /ou no espaço entre os defensores do campo externo pertence ao árbitro da 2ª base. Parar, observar e reagir é absolutamente vital. Quando a bola é rebatida, o árbitro da 2ª base deve parar por um instante, o suficiente para ver em que direção a bola está indo; observar para que direção os defensores do campo externo estão se movendo para fazer a defesa; e reagir, correndo decididamente, ou na direção do defensor, mantendo um bom ângulo para ver a tentativa de apanhar a bola, ou na direção do campo interno. O árbitro da 1ª base e o árbitro da 3ª base fazem seus movimentos com base no que o árbitro da 2ª base faz. Se o movimento do árbitro da 2ª base é hesitante ou incerto, seus companheiros não saberão o que fazer. Mesmo que faça uma má avaliação e se movimente na direção errada, o árbitro da 2ª base deve continuar correndo decididamente e seguir adiante (é razoável). É melhor ter o árbitro da 1ª base dando uma decisão sobre uma bola apanhada no espaço entre jardim direito e jardim central (caso o árbitro da 2ª base tenha resolvido entrar no quadrilátero) do que ter dois árbitros correndo atrás da mesma bola “fly”. Naturalmente, você não vai querer que o árbitro da 2ª base decida “FAIR” / “FOUL” só por ter ido, por engano, na direção de uma bola rebatida para as proximidades da linha de “foul”. Quando o árbitro da 2ª base está dentro do quadrilátero, ele não tem nenhuma responsabilidade de observar o defensor que está apanhando uma bola rebatida para o campo externo. O árbitro da 1ª base e o árbitro da 3ª base dividem essa responsabilidade.
Quando está posicionado fora do quadrilátero, o árbitro da 2ª base não tem nenhuma responsabilidade nas bolas apanhadas no campo interno. Quando, porém, está posicionado “dentro”, ele geralmente tem o melhor ângulo para observar as jogadas feitas pelo defensor da 2ª base e pelo interbases (a não ser que o defensor esteja “mergulhando” para o lado oposto do árbitro da 2ª base) e muitas vezes tem a melhor visão de uma jogada feita por um defensor que está se movendo para a frente. Como em qualquer bola apanhada no campo interno, é importante que a decisão seja dada sem precipitação.
Se o árbitro da 2ª base está posicionado fora do quadrilátero quando a bola é rebatida, ele vai para uma das duas direções: ou se movimenta na direção da bola rebatida, mantendo um bom ângulo para observar a tentativa de apanhar a bola, ou corre decididamente na direção da 2ª base, para esperar uma eventual jogada nessa base sobre o batedor-corredor. Se o árbitro da 2ª base está “dentro” quando a bola é rebatida, ele fará uma das três coisas: (1) Talvez permaneça no lugar. Se nenhum dos outros dois árbitros de base não vai atrás da bola, o árbitro da 2ª base simplesmente decide as jogadas que ocorrem na / ou perto da 2ª base; (2) Se o árbitro da 1ª base deixa a sua base numa bola “fly”, o árbitro da 2ª base ou o árbitro de “home” podem ter que se mover na direção da 1ª base para observar os lances que lá ocorrem; (3) se o árbitro da 3ª base corre na direçãon de uma bola “fly”, o árbitro da 2ª base ou o árbitro de “home” podem ter que se mover na direção da 3ª base para observar as jogadas que lá ocorrem. Para definir qual dos dois árbitros deve cobrir a base “abandonada”, é preciso saber se a jogada começa com um corredor na posição de anotar ponto. Se esse for o caso, o árbitro de “home” geralmente permanece na sua posiçãoi, e o árbitro da 2ª base faz a cobertura se houver necessidade. Quando não há corredor(es) na posição de anotar, o árbitro de “home” deve cobrir a 3ª base. Isso é válido também para situação em que a bola “fly” é facilmente apanhada. (Vide Situação de Jogo 9, número 4).
Durante o jogo, os árbitros devem conversar o menos possível / ou até abster-se de conversar com jogadores, “coaches”, técnicos e outros árbitros do grupo. Em algumas situações, pode haver necessidade de conversar com seus companheiros nos intervalos entre “innings” (por exemplo, quando as mecânicas não funcionam bem e querem evitar que os erros se repitam). A fim de evitar que os árbitros tenham de gritar para chamar a atenção de seus companheiros, deve ser usado um sinal. Se você quer conversar com seu companheiro depois do próximo meio “inning”, cruze seus braços na frente do seu peito, olhando para o árbitro com quem quer se comunicar (quando ele olha para o seu lado). Esse árbitro reconhecerá o seu gesto, fazendo o mesmo sinal. Por favor, lembre-se que os árbitros não devem conversar um com outro logo depois de uma situação problemática ou de uma decisão questionável. Nesse caso, deixe a conversa para o próximo meio “inning”.
Um árbitro de base precisa realmente ir atrás de todas as bolas “fly”? Sim. O trabalho é feito por uma equipe de árbitros por uma razão: melhor cobertura. A menos que a bola rebatida seja um “hit” evidente e “limpo”, alguém deve ir. Quando você vai deixar a sua base, indique a sua intenção a seus companheiros (Diga “estou indo”). Você terá “deixado a sua base” quando vira as suas costas. Um vez que você vira as suas costas, nunca retorne para tomar decisões sobre jogadas nas bases.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BEISEBOL E SOFTBOL - NOTÍCIA
Presidente da Confederação, Jorge Otsuka, recebe o Diploma de Honra ao Mérito do Ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão
- by: CBBS
quinta-feira, 25 de agosto de 2022
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BEISEBOL E SOFTBOL - COMUNICADO
Circular 42-22: Atletas Pré-Convocadas – X Campeonato Panamericano de Softbol Feminino Adulto – 2022
- by: CBBS
REUNIÃO MENSAL DA AAABSB
Boa noite Srs. Associados,
. Outros assuntos de interesse dos associados.
Att.
SOFTBOL - O BATEDOR
O batedor pode chegar a salvo a uma base e adquirir o direito de nela permanecer, ou rebatendo legalmente a bola para o território “fair”; ou quando o receptor não agarra o terceiro “strike” antes que a bola toque o solo, nas seguintes situações: a) há menos de dois eliminados e a 1ª base está desocupada; b) há dois eliminados; ou quando obtém o direito de ocupar uma base, por “ball four”, por Obstrução cometida pelo receptor ou qualquer outro defensor; ou por ter sido atingido pelo arremesso; etc..
As duas maneiras mais comuns de o batedor ser eliminado são:
1. Quando rebate o
arremesso para o ar (“fly ball”) e o receptor ou um outro defensor apanha a
bola no ar. “Fly Ball” é qualquer bola rebatida para o ar.
PEGADA (“CATCH”)
Uma pegada é legal quando um defensor agarra uma bola rebatida ou lançada, com a(s) sua(s) mão(s) ou luva. Se a bola está apenas sustentada no(s) braço(s) do defensor, ou se a sua queda ao solo é evitada por alguma parte do seu corpo, equipamento ou roupa, a pegada não estará completada até que ela seja agarrada com a(s) sua(s) mão(s) ou luva. Uma pegada não é considerada legal se um defensor, imediatamente após ter contato com a bola, colide com um outro defensor ou muro, ou cai ao solo, e, em razão desse incidente, derruba a bola. Para a pegada ser considerada válida, o defensor deve reter a bola na(s) mão(s) por um tempo suficiente para provar que tem controle completo dela, e que seu ato de soltar a bola é voluntário e intencional. Se um defensor derruba a bola no lance seguinte, ou seja, no ato de lançá-la, a pegada é válida.
2. Quando um terceiro “strike” (tenha ou não havido tentativa de rebater a bola) é agarrado pelo receptor.
quarta-feira, 24 de agosto de 2022
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BEISEBOL E SOFTBOL - COMUNICADO
Circular 41-22: Atletas Convocados – XXVII Campeonato Panamericano de Beisebol Sub10 (Pré-Infantil) – 2022
- by: CBBS
ÁRBITROS - MOVIMENTOS BÁSICOS E GESTOS
O BATEDOR-CORREDOR VOLTA NA DIREÇÃO DO “HOME PLATE”
a) O batedor-corredor deve ser eliminado quando dá um passo para trás na direção do “home plate”, para evitar ou retardar um toque de um defensor. Uma simples parada não é motivo para que o árbitro o declare eliminado. É necessário que haja uma jogada sobre ele.
b) O árbitro (de “home” ou da 1ª base) deve levantar os braços acima da cabeça (gesto de “time”), apontar para o jogador infrator e declarar, em voz alta: “OUT”, fazendo o gesto correspondente.
terça-feira, 23 de agosto de 2022
SOFTBOL - O ARREMESSADOR
ARREMESSO LEGAL
a) O arremessador não deve fazer qualquer movimento associado com o arremesso, sem, imediatamente, atirar a bola ao batedor.
b) Após segurar a bola com as duas mãos, o arremessador não deve tirar uma mão da bola.
c) O arremessador não deve interromper os movimentos de arremesso ou girar o braço em sentido contrário.
d) O arremessador não deve girar o braço mais do que uma vez quando está adotando o estilo “molinete”.
e) O arremesso deve ser feito com um movimento em que a mão fique em nível inferior ao do cotovelo e abaixo do quadril. O punho não deve estar mais longe do corpo do que o cotovelo.
f) O ato de soltar a bola e o movimento completo da mão e punho devem ser para a frente, passando em linha reta e paralelamente ao corpo.
g) Ambos os pés devem permanecer sempre em contato com o “pitcher’s plate”, antes do passo para a frente.
h) Na hora de completar o arremesso, o arremessador deve dar um passo simultaneamente ao ato de soltar a bola. O passo deve ser para a frente, na direção do batedor, e dentro dos 61,00cm de comprimento do pitcher’s plate”.
i) O pé de apoio pode permanecer em contato com o “pitcher’s plate”, ou pode desprender-se e arrastar-se para fora (do “plate”), antes de o pé livre tocar o chão, desde, porém, que (o pé de apoio) mantenha contato com o solo.
j) O arremessador não deve utilizar aquele movimento conhecido por “crow hop” (pulo/salto alavanca), que consiste no seguinte: impulsionar com o pé de apoio, de um lugar que não seja o “pitcher’s plate”, antes que o pé livre tenha deixado o “plate”.
l) O arremessador não deve continuar o movimento de arremesso, depois de soltar a bola.
m) O arremessador não deve, deliberadamente, derrubar a bola ou fazê-la rolar ou saltar, a fim de evitar que ela seja rebatida.
n) O arremessador deve efetuar o próximo arremesso dentro de 20 segundos após receber a bola ou depois que o árbitro declara “Play Ball”.
segunda-feira, 22 de agosto de 2022
BEISEBOL - ARBITRAGEM
RESPOSABILIDADES BÁSICAS DO ÁRBITRO DA 1ª BASE
A posição inicial do árbitro da 1ª base é ligeiramente fora da linha de “foul” da 1ª base, um a dois metros atrás do defensor da 1ª base, mas pelo menos seis metros atrás da 1ª base, tudo idêntico ao posicionamento adotado nas mecânicas com dois ou três árbitros. Em caso de a defesa estar mantendo um corredor na 1ª base, o árbitro da 1ª base avança e fica numa posição a cerca de dois ou três metros da base. O árbitro da 1ª base fica com o seu pé direito perto da linha de “foul”, e deve estar preparado para observar a tentativa de jogada sobre o corredor, da mesma forma que no sistema de três árbitros.
Com quatro árbitros, as decisões sobre “swings” interrompidos são muito simples. O árbitro que está de frente ao batedor decide, respondendo à apelação sobre “swing” interrompido; isto é, o árbitro da 1ª base é responsável pela decisão se o batedor é destro, mas fica totalmente isento da responsabilidade quando o batedor é canhoto (no sistema de dois árbitros é diferente).
As responsabilidades sobre “FAIR”/”FOUL” não devem trazer surpresas. O árbitro da 1ª base determina se é “FAIR”/”FOUL” em uma bola rebatida que chega à 1ª base sem ser tocada por um defensor, Além disso, o árbitro da 1ª base “mata” uma bola rebatida que vai diretamente na direção do batedor e o atinge. Você divide essa responsabilidade com os outros da equipe de árbitros. Observe que foi usada a palavra “mata”. Independentemente do hábito que você possa ter, a melhor maneira de “matar” a bola é declarar “TIME”.Gritar “FOUL BALL” poderia ser incorreto. Se o batedor está fora do “box” quando é atingido por uma bola “FAIR”, ele deve ser declarado eliminado (normalmente pelo árbitro de “home”). Uma decisão “FOUL” tomada por um árbitro de base que não tem ângulo para determinar se o batedor está dentro ou fora do “box” poderia causar sérios problemas.
Em caso de a visão de um dos árbitros estar encoberta por um defensor, ele tem de pedir ajuda de seu companheiro que tenha uma melhor visão (não “transfira” a decisão para outro árbitro, mas peça ajuda). Isso acontece quando o árbitro de “home” está encoberto numa decisão “FAIR” / “FOUL” antes da base, ou quando o árbitro da 1ª base ou 3ª base fica encoberto numa decisão “FAIR” / “FOUL” além da base.
Quando uma bola rebatida em linha reta vai diretamente na direção do árbitro da 1ª base ou 3ª base e faz esse árbitro se mover de sua posição inicial, a responsabilidade da decisão “FAIR / “FOUL” passa a ser do árbitro de “home”. Embora a bola tenha ultrapassado a base, o árbitro da 1ª base ou o árbitro da 3ª base talvez não estejam adequadamente posicionados para decidir se a rebatida é “FAIR”ou “FOUL”. Esta situação é diferente daquela de “visão encoberta” há pouco descrita, na qual o árbitro da 1ª base ou o árbitro da 3ª base têm ajuda do árbitro de “home”, mas continuam sendo responsáveis pela decisão.
Quando uma bola rebatida fortemente para o solo rola para o espaço entre o defensor da 1ª base e a linha de “foul” do jardim direito, ou entre o defensor da 3ª base e a linha de “foul” do jardim esquerdo, e, ultrapassando a base, vai para o campo externo (território “fair” ou “foul”), o árbitro da 1ª base ou o árbitro da 3ª base, respectivamente, têm de “perseguir” essa bola para ver o que acontece. Isso é aplicável somente quando o estádio não é totalmente fechado (por exemplo, há uma abertura na cerca) ou quando há um “bullpen” em território “foul” (e talvez ocorra uma Interferência). Em ambos os casos, a presença de um árbitro perto do lance pode evitar muitos problemas e discussões.
As responsabilidades no campo externo são baseadas na posição inicial do árbitro da 2ª base. Quando ele está “fora”, o árbitro da 1ª base observa-o em todas as bolas “fly”, mas deve ficar na expectativa para cobrir as bolas rebatidas para o lado esquerdo do jardineiro direito. Quando o árbitro da 2ª base está “dentro”, o árbitro da 3ª base determina a cobertura do campo externo. O árbitro da 3ª base é responsável por todas as bolas rebatidas na direção do jardineiro central que vem à frente ou vai para trás ou se move para a sua direita, como nas mecânicas de três árbitros.
Nas bolas apanhadas no campo interno, as bolas “fly” curtas apresentam poucos problemas, mas os “line-drives” baixos são verdadeiros pesadelos. O árbitro da 1ª base é responsável por jogadas feitas pelo defensor da 2ª base que está se deslocando na direção da linha de “foul” e por jogadas feitas pelo defensor da 1ª base, nas quais o árbitro da 1ª base consegue ver a luva do defensor. Em qualquer bola apanhada no campo interno, a decisão não deve ser dada apressadamente. Esteja seguro do que vai decidir, comunique-se com seus companheiros (contato visual) e seja firme ao dar sua decisão. ,
Quando a bola é rebatida, o árbitro da 1ª base talvez possa ir em qualquer das quatro direções. Em qualquer bola “ground” rebatida para o campo interno, fique posicionado para uma jogada na 1ª base. Numa bola “fly” para o jardim direito, deixe a sua base para ver o que acontece. Numa rebatida indefensável “limpa” ou numa bola “ground” que rola para o campo externo, vá para a frente, movimentando-se em territorio “foul”, e observe o batedor-corredor tocar a 1ª base. Se a jogada exige que o árbitro de “home” cubra a 3ª base, vá para “home” somente quando o batedor-corredor ou o corredor da 1ª base se dirigem à 3ª base.
A quarta opção é chamada “o deslocamento”. Maiores detalhes sobre responsabilidades, vide 2.6. Rotação Seis (Movimentos básicos). Em resumo, o árbitro da 1ª base vai na direção da posição B quando tem início uma jogada, com um corredor na posição de anotar, e a bola rebatida para o campo externo vai para a área do árbitro da 3ª base. O árbitro da 1ª base pivota, observa o batedor-corredor tocar a 1ª base e fica preparado para decidir jogadas tanto na 1ª base como na 2ª base, deixando o árbitro da 2ª base livre para cobrir uma jogada na 3ª base.
Durante o jogo, os árbitros devem conversar o menos possível / ou até abster-se de conversar com jogadores, “coaches”, técnicos e outros árbitros do grupo. Em algumas situações, pode haver necessidade de conversar com seus companheiros nos intervalos entre “innings” (por exemplo, quando as mecânicas não funcionam bem e querem evitar que os erros se repitam). A fim de evitar que os árbitros tenham de gritar para chamar a atenção de seus companheiros, deve ser usado um sinal. Se você quer conversar com seu companheiro depois do próximo meio “inning”, cruze seus braços na frente do seu peito, olhando para o árbitro com quem quer se comunicar (quando ele olha para o seu lado). Esse árbitro reconhecerá o seu gesto, fazendo o mesmo sinal. Por favor, lembre-se que os árbitros não devem conversar um com outro logo depois de uma situação problemática ou de uma decisão questionável. Nesse caso, deixe a conversa para o próximo meio “inning”.
Um árbitro de base precisa realmente ir atrás de todas as bolas “fly”? Sim. O trabalho é feito por uma equipe de árbitros por uma razão: melhor cobertura. A menos que a bola rebatida seja um “hit” evidente e “limpo”, alguém deve ir. Quando você vai deixar a sua base, indique a sua intenção a seus companheiros (Diga “estou indo”). Você terá “deixado a sua base” quando vira as suas costas. Um vez que você vira as suas costas, nunca retorne para tomar decisões sobre jogadas nas bases.
domingo, 21 de agosto de 2022
ÁRBITROS - MOVIMENTOS BÁSICOS E GESTOS
VIOLAÇÃO DA REGRA DE TRÊS PÉS
a) O corredor
não pode desviar mais do que três pés (0,91m) do caminho da base para evitar o
toque de um defensor. Os árbitros devem observar isso.
b) Se o
corredor cometer a infração, o árbitro que acompanhou o lance deve apontar para
o jogador infrator e declarar: “LINE OUT”, fazendo um vigoroso gesto de “out”.
sábado, 20 de agosto de 2022
SOFTBOL - O ARREMESSADOR
PROCEDIMENTO ANTES DE INICIAR O ARREMESSO
Antes de iniciar o
arremesso, o arremessador tem de observar o seguinte:
a) Deve posicionar-se com
os dois pés sobre o solo e em contato com o “pitcher’s plate”. Ambos os pés
devem ficar dentro dos 61,00cm de comprimento do “pitcher’s plate”. Seus
quadris devem estar alinhados com a 1ª base e 3ª be. As mãos devem estar
separadas, e a bola pode icar na luva ou
na mão com a qual faz o arremesso.
b) Deve receber a senha, ou
aparentar estar recebendo uma senha do receptor, da posição descrita no item
“a”.
c) Após receber a senha do
receptor, deve segurar a bola com as duas mãos na frente do seu corpo e levar
todo o seu corpo a uma imobilidade total e completa por não menos do que dois
segundos e não mais do que dez segundos, antes de arremessar a bola.
d) Não será considerado em
posição de arremesso enquanto o receptor não estiver no “catcher’s box”, pronto
para receber a bola arremessada.
e) Não pode se posicionar
sobre o “pitcher’s plate” ou perto dele, sem ter a bola em seu poder.
INÍCIO DO ARREMESSO
O arremesso tem início
quando uma mão se separa da bola.
MANEIRA DE ARREMESSAR
O arremessador pode usar
qualquer das duas maneiras de arremessar: o estilo “molinete” e o estilo
“pêndulo”.
sexta-feira, 19 de agosto de 2022
REGRAS OFICIAIS DE BEISEBOL
2022
(REVISADAS E ATUALIZADAS)
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As anotações em letras menores foram extraídas do Livro de Regras
editado no Japão
ooo
OFICIALIZADAS PELA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BEISEBOL E SOFTBOL
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Tradução:
ASSOCIAÇÃO DE ÁRBITROS E ANOTADORES DE BEISEBOL E SOFTBOL DO BRASIL
1.00 OBJETIVOS DO JOGO................................................................................................
2.00 O CAMPO DE JOGO
2.01 Traçado do Campo..................................................................................................
2.02 “Home
Base”...........................................................................................................
2.03
Bases.......................................................................................................................
2.04 “Pitcher’s
Plate”......................................................................................................
2.05
“Benches”................................................................................................................
3.00 EQUIPAMENTO E UNIFORMES
3.01
Bola.........................................................................................................................
3.02
“Bat”........................................................................................................................
3.03 Uniforme de
Jogadores...........................................................................................
3.04 Luva do Receptor
(“Mitt”).......................................................................................
3.05 Luva do Defensor da
Primeira
Base........................................................................
3.06 Luva de
Defensores.................................................................................................
3.07 Luva do
Arremessador............................................................................................
3.08
Capacetes................................................................................................................
3.09 Mensagem Indevida de
Comercialização................................................................
3.10 Equipamento no
Campo.........................................................................................
4.00 PRELIMINARES DO JOGO
4.01 Deveres dos
Árbitros...............................................................................................
4.02 Técnico de
Campo...................................................................................................
4.03 Troca de Formulários
de Escalação (“Lineup Cards”).............................................
4.04 Condições do Tempo e
Campo................................................................................
4.05 Regras Especiais de
Campo.....................................................................................
4.06 Confraternização – Não
é Permitida.......................................................................
4.07
Segurança................................................................................................................
4.08 Rodadas Duplas (“Doubleheaders”)........................................................................
5.00 O JOGO
5.01 Iniciando o Jogo
(“Play
Ball”).................................................................................
5.02 Posições
Defensivas................................................................................................
5.03 “Base
Coaches”.......................................................................................................
5.04
Batedor...................................................................................................................
(a) Ordem de
Batedores..............................................................................................
(b) “Batter’s
Box”........................................................................................................
(c) Quando o Batedor
Completa a Sua Vez de Bater...................................................
5.05 Quando o Batedor se
Torna um Corredor..............................................................
5.06 Correndo as
Bases...................................................................................................
(a) Ocupando a
Base...................................................................................................
(b) Avançando nas
Bases.............................................................................................
(c) Bolas Mortas (“Dead
Balls”)...................................................................................
5.07 Arremessador..........................................................................................................
(a) Arremesso
Legal.....................................................................................................
(1) Posição
“Windup” .............................................................................................
(2) Posição
“Set” ....................................................................................................
(b) Arremessos
Preparatórios (Aquecimento)............................................................
(c) Arremessador –
Retardamento de Jogo................................................................
(d) Lançamento para as Bases.....................................................................................
(e) Arremessador Tira o Pé
de Apoio do “Pitcher’s Plate” – Consequência................
(f) Arremessadores
Ambidestros................................................................................
5.08 Como uma Equipe Anota
Ponto..............................................................................
5.09 Eliminação
(“Out”)..................................................................................................
(a) Eliminação do
Batedor...........................................................................................
(b) Eliminação de um
Corredor...................................................................................
(c) Jogadas de Apelação..............................................................................................
(d) Corredor Precedente
Deixa de Tocar uma Base – Consequência..........................
(e) Equipes se Alternam no
Ataque e na Defesa.........................................................
5.10 Substituições e Trocas
de Arremessadores (Incluindo Visitas ao Montículo).........
5.11 Regra do Batedor
Designado..................................................................................
5.12 Declarando “Time”
(Tempo) e “Dead Balls” (Bolas
Mortas)..................................
6.00 JOGADA INCORRETA, AÇÃO ILEGAL E MÁ
CONDUTA
6.01 Interferência,
Obstruçaõ e Colisões com Receptor.................................................
(a) Interferência do
Batedor ou Corredor...................................................................
(b) Defensor – Direito do
Caminho.............................................................................
(c) Interferência do
Receptor......................................................................................
(d) Interferência Não
Intencional................................................................................
(e) Interferência do
Espectador..................................................................................
(f) Interferência do
“Coach” e Árbitro.........................................................................
(g) Interferência num
“Squeeze Play” (Jogada de Pressão) ou “Steal of Home” (Roubo de
“Home”)
(h)
Obstrução..............................................................................................................
(i) Colisões no “Home
Plate”.......................................................................................
(j) Deslizando para Bases
em Tentativas de “Double Play” (Jogada Dupla)................
6.02 Ação Ilegal do
Arremessador..................................................................................
(a)
“Balks”....................................................................................................................
(b) Arremessos Ilegais com
as Bases Desocupadas.....................................................
(c) Arremessador –
Proibições....................................................................................
6.03 Ação Ilegal do
Batedor...........................................................................................
(a) Batedor Eliminado por
Ação
Ilegal.........................................................................
(b) Batedor Fora de
Ordem.........................................................................................
6.04 Conduta Antidesportiva..........................................................................................
7.00 ENCERRANDO O JOGO
7.01 Jogos
Regulamentares............................................................................................
7.02 Jogos Suspensos, Jogos
Adiados e Jogos Empatados..............................................
7.03 Jogos
Confiscados...................................................................................................
7.04 Jogos
Protestados...................................................................................................
8.00 O ÁRBITRO
8.01 Qualificações e
Autoridade do Árbitro....................................................................
8.02 Apelação sobre
Decisões do Árbitro.......................................................................
8.03 Posição do
Árbitro...................................................................................................
8.04
Relatório..................................................................................................................
INSTRUÇÕES GERAIS AOS ÁRBITROS.................................................................................
9.00 O ANOTADOR OFICIAL
9.01 Anotador Oficial
(Regras Gerais).............................................................................
9.02 Relatório do Anotador
Oficial.................................................................................
9.03 Relatório do Anotador
Oficial (Regras Adicionais)..................................................
9.04 Pontos Empurrados
(“Runs Batted
In”)...................................................................
9.05 Rebatidas
Indefensáveis (“Base Hits”)....................................................................
9.06 Determinação do Valor
de Rebatidas Indefensáveis (“Base Hits”).........................
9.07 Bases Roubadas
(“Stolen Bases”) e Eliminado Roubando Base (“Caught
Stealing”).........................................................................................................................
9.08 Sacrifícios
(“Sacrifices”)...........................................................................................
9.09 Eliminações
(“Putouts”)..........................................................................................
9.10 Assistências
(“Assists”)............................................................................................
9.11 Jogadas Duplas
(“Double Plays”) e Jogadas Triplas (“Triple Plays”)........................
9.12
Erros........................................................................................................................
9.13 Arremessos
Descontrolados (“Wild Pitches”) e Bolas Arremessadas Defensáveis que Passam
para Trás do Receptor (“Passed
Balls”).......................................................
9.14 Base por “Balls”
(“Base on
Balls”)...........................................................................
9.15 Eliminações por
“Strike” (“Strkeouts”)...................................................................
9.16 Pontos Limpos (”Earned
Runs”) e Pontos Concedidos (“Runs Allowed”)...............
9.17 Arremessador Vencedor
(“Winning Pitcher”) e Arremessador Perdedor (“Losing Pitcher”)..........................................................................................................................
9.18 Vitórias Sem Permitir
que a Equipe Oponente Anote Ponto (“Shutouts”).............
9.19 Jogos Salvos por
Arremessadores Substitutos (“Saves for Relief Pitchers).............
9.20
Estatísticas...............................................................................................................
9.21 Determinação das
Médias e Porcentagens.............................................................
9.22 Critérios para Indicar
os Melhores Jogadores Individuais.......................................
9.23 Normas para Recordes Consecutivos......................................................................
DEFINIÇÕES DE TERMOS....................................................................................................
ANEXOS..............................................................................................................................
1 Desenho do Campo de
Jogo.........................................................................................
2 “Layout” do “Home Plate”,
1ª, 2ª e 3ª bases...............................................................
3 “Layout” do Montículo do
Arremessador....................................................................
4 Dimensões da Luva de
Defensor..................................................................................
5 Zona de “Strike
............................................................................................................
ÍNDICE
.........................................................................................................................
1.00 OBJETIVOS DO JOGO
1.01 Beisebol é um jogo entre duas equipes de nove jogadores cada uma,
sob a direção de um técnico. As partidas são realizadas num campo fechado, de acordo
estas regras e sob a jurisdição de um ou mais árbitros.
1.02 O objetivo da equipe na ofensiva é converter seu batedor em
corredor, e fazer os corredores avançar.
1.03 O objetivo da equipe na defensiva é evitar que os jogadores da
ofensiva se tornem corredores, e impedir seu avanço nas bases.
1.04 Quando um batedor se torna um corredor e toca todas as bases
legalmente, ele anota um ponto para sua equipe.
1.05 O objetivo de cada
equipe é ganhar, anotando mais pontos do que a oponente.
1.06 A vencedora do jogo será aquela equipe que tiver anotado o maior
número de pontos, de acordo com estas regras, ao término de um Jogo
Regulamentar.
2.00 CAMPO DE JOGO
2.01 Traçado do Campo
O campo deve ser
traçado de conformidade com as instruções abaixo, suplementadas pelos diagramas
em Anexos 1, 2 e 3.
O “infield” (campo interno) deve ser um quadrado com 90 pés (27,432 m)
de cada lado. O “outfield” (campo externo) deve ser a área
compreendida entre as duas linhas de “foul”, formadas pela extensão de dois
lados do quadrilátero, conforme diagrama em Anexo 1. A distância do “home base”
(base principal) até a cerca mais próxima, arquibancadas ou outro obstáculo em
território “fair” (“fair territory”) deve ser de 250 pés (76,20 m) ou
mais. É preferível uma distância de 320 pés (97,536 m) ou mais, ao
longo das linhas de “foul”, e de 400 pés (121,92 m) ou mais, em direção ao
“center field” (jardim central). O “infield” deve estar disposto de tal forma
que as linhas de base e o “home plate” estejam no mesmo nível. O “pitcher’s
plate” (placa do arremessador) deve estar 10 polegadas (25,40 cm) acima do
nível do “home plate”. O grau de inclinação de um ponto a 6 polegadas (15,24
cm) na frente do “pitcher’s plate” até um ponto a 6 pés
(1,828 m) na direção do “home plate” deve ser de 1 polegada por cada
pé (2,54 cm por cada 30,48 cm), e esse grau de inclinação deve ser
uniforme. O “infield” e o “outfield”, incluindo as linhas de “foul”, formam o
território “fair”, e todas as demais áreas, o território “foul”.
É desejável que a linha que vai do “home base” à segunda base, passando
pelo “pitcher’s plate”, esteja orientada na direção ESTE-NORDESTE.
Recomenda-se que a distância do “home base” ao “backstop” (barreira
situada atrás do “home base”), e das linhas de base para a cerca mais próxima,
arquibancadas ou outro obstáculo em território “foul” seja de 60 pés (18,288 m)
ou mais. Vide Anexo 1.
Uma vez definida a localização do “home base”, deve-se medir, com uma
fita métrica, 127 pés e 3 3/8 polegadas (38,795 m)
na direção desejada para determinar a segunda base. Do “home base”,
deve-se medir 90 pés (27,432 m) em direção à primeira base; da segunda
base, deve-se medir 90 pés (27,432
m) em direção à primeira base; a interseção dessas linhas
determina a primeira base. Do “home base”, deve-se medir 90 pés
(27,432 m) em direção à terceira base; da segunda base, deve-se medir 90 pés
(27,432 m) em direção à terceira base; a interseção dessas linhas determina a
terceira base. A distância entre a primeira base e a terceira base é de 127 pés
e 3 3/8 polegadas (38,795 m). Todas as medidas a partir do
“home base” devem ser tomadas do ponto onde as linhas da primeira e terceira
base se cruzam.
O “catcher’s box”, os “batters’ boxes”, os “coaches’ boxes”, as linhas
da faixa de três pés (91,44 cm) em direção à primeira base e os círculos
destinados ao batedor seguinte devem ser traçados conforme demonstram os
diagramas em Anexos 1 e 2.
As linhas de “foul” e todas as outras linhas de jogo indicadas nos
diagramas por linhas em negrito devem ser marcadas com tinta ou giz –não se
deve usar giz tóxico ou cáustico–, ou com outro material branco.
As linhas do gramado e as dimensões indicadas nos diagramas são aquelas
usadas em muitos campos, mas não são obrigatórias, e cada clube deve determinar
o tamanho e o formato das áres gramadas e sem grama do seu campo de jogo.
NOTA: (a) Qualquer campo de jogo construído por um Clube profissional, depois
de 1º de junho de 1958, deve ter uma distância mínima de 325 pés
(99,06 m) do “home base” até a cerca mais próxima, arquibancadas ou qualquer
outro obstáculo nas linhas de “foul” do “right field” (jardim direito) e “left
field” (jardim esquerdo), e uma distância mínima de 400 pés (121,92 m) até a
cerca do “center field” (jardim central).
(b) Nenhum campo de jogo já existente deve ser reformado após 1º de
junho de 1958, de tal maneira que reduza a distância entre o “home base” e os
postes de “foul”, e entre o “home base” e a cerca do “center field”, abaixo do
mínimo especificado no item (a) acima.
2.02
“Home Base”
O “home base” deve ser marcado por uma placa de borracha branqueada de
cinco lados. Deve ser um quadrado de 17 polegadas (43,18 cm) com dois dos
cantos removidos, para
que uma borda tenha 17 polegadas
(43,18 cm) de comprimento, dois lados paralelos
tenham 8 ½ polegadas (21,59 cm), e os dois lados restantes, que convergem para
um ponto formando um ângulo, tenham 12 polegadas (30,48 cm). Deve ser colocado
no solo, com a ponta na interseção das linhas que se estendem do “home base” em
direção à primeira base e terceira base; com a borda de 17 polegadas (43,18 cm)
voltada para o “pitcher’s plate”; e com os dois lados de 12 polegadas (30,48
cm) coincidindo com as linhas da primeira e terceira base. As bordas superiores
do “home base” devem ser chanfradas, e a placa deve ser fixada no solo de forma
que fique no mesmo nível da superfície do terreno. (Vide desenho D
em Anexo 2.)
2.03 Bases
A primeira, a segunda e a terceira bases devem ser marcadas com
almofadas de lona branca ou cobertas com borracha, firmemente presas no
terreno, conforme ilustra o Diagrama 2. As almofadas da primeira base e
terceira base devem estar inteiramente dentro do campo interno. A almofada da
segunda base deve estar centrada na segunda base. As almofadas devem ser
quadradas, com 15 polegadas (38,10 cm) de lado, espessura mínima de 3 polegadas
(7,62 cm) e máxima de 5 polegadas (12,70 cm), e recheadas com material mole.
2.04
“Pitcher’s Plate”
O “pitcher’s plate” deve ser uma placa retangular de borracha branqueada,
medindo 24 por 6 polegadas (60,96 cm x 15,24 cm). Deve ser colocado
no solo, conforme demonstram os Diagramas 1 e 2, de tal forma que a distância
entre o “pitcher’s plate” e o “home base” (a parte traseira do “home plate”)
seja de 60 pés e 6 polegadas (18,44 m).
2.05
“Benches”
O Clube local deve fornecer bancos (“benches”) para os jogadores de cada
equipe (local e visitante). Tais bancos não devem estar a menos de 25 pés (7,62
m) das linhas de base. Eles devem ser cobertos e fechados nos fundos e nas
laterais.
3.00 – EQUIPAMENTO E UNIFORMES
3.01
Bola
A bola deve ser uma esfera formada por fios enrolados ao redor de um
pequeno núcleo de cortiça, borracha ou material similar, coberta com duas tiras
de couro branco de cavalo ou boi, firmemente costuradas uma a
outra. Ela não deve pesar nem menos de 5 onças (141,74 g) nem mais
de 5 ¼ onças (148,82 g) e medir nem menos de 9 polegadas (22,86 cm) nem mais de
9 ¼ polegadas (23,49 cm) de circunferência.
Nenhum jogador deve descorar ou danificar a bola, intencionalmente,
esfregando-a com terra, resina, parafina, alcaçuz, papel-lixa, papel-esmeril ou
outra substância estranha.
PENALIDADE: O árbitro deve pedir a bola e remover do jogo o infrator. Além
disso, o infrator deve ser suspenso, automaticamente, por 10 jogos. Com
referência a um arremessador que danifica a bola, vide Regras 6.02 (c) (2) a
(6).
NOTA: No beisebol amador, o árbitro deve, inicialmente, advertir o
infrator e pedir a bola. Na reincidência, porém, o jogador deve ser removido do
jogo.
Comentário – Regra 3.01: Se uma bola ficar parcialmente avariada num jogo, ela permanecerá
em jogo até que a jogada seja completada.
3.02 “Bat”
(a) O “bat” deve ser um bastão liso e arredondado, com não mais de 2,61
polegadas (6,63 cm) de diâmetro na parte mais grossa e não mais de 42 polegadas
(1,067 m) de comprimento. O “bat” deve ser uma peça de madeira sólida.
NOTA: Nenhum "bat" laminado, ou em fase de testes, deve ser
usado no beisebol profissional (tanto numa temporada de
campeonato como em jogos de exibição) até que o fabricante
tenha obtido a aprovação de seu desenho e método
de fabricação por parte da Major League Baseball.
(b) “Cupped bats” (“bats” cavados). A ponta do “bat” pode ter uma
cavidade de até 1 ¼ polegada (3,17 cm) de profundidade, mas essa cavidade não
pode ter nem mais de 2 polegadas (5,08 cm) nem menos de 1 polegada (2,54 cm) de
diâmetro. A cavidade tem que ser curva e nenhuma substância estranha pode ser
adicionada.
(c) O cabo do “bat” pode ser coberto ou tratado com algum material ou
substância, para melhorar a empunhadura. Tal material ou substância não pode
ser aplicado sobre uma extensão maior do que 18 polegadas (45,72 cm) da
extremidade mais fina do “bat”. O não cumprimento deste dispositivo deve causar
a remoção desse “bat” do jogo.
NOTA: Se o árbitro descobrir que o “bat” não está de acordo com as
especificações do item “c” acima enquanto o batedor está ainda no “batter’s
box”, ou depois que esse “bat” tiver sido utilizado no jogo, isso não será
motivo para que o batedor seja declarado eliminado ou expulso do jogo.
Comentário – Regra 3.02 (c):Se a substância (alcatrão de pinho) for aplicada sobre uma extensão maior
do que 18 polegadas (45,72 cm), o árbitro, por sua iniciativa própria ou
mediante reclamação da equipe adversária, deverá mandar o batedor usar outro
“bat”. O batedor poderá usar o “bat” rejeitado, posteriormente no jogo, somente
se o excesso de substância for removido. Se não houver contestação antes de o
“bat” ser usado, a transgressão da Regra 3.02 (c) não anulará qualquer ação ou
jogada no campo.
(d) No beisebol profissional não é permitido o uso de “bat” colorido, a
menos que haja autorização por parte da Major League Baseball.
3.03
Uniforme de Jogadores
(a) Todos os jogadores de uma equipe devem usar uniformes que sejam
idênticos em cor, estado e estilo. Nas costas de todas as camisas do uniforme
deve ser colocado um número com pelo menos 6 polegadas (15,24 cm) de
altura.
(b) Qualquer parte de uma camiseta (“undershirt”) que fique exposta à
vista deve ser de cor firme e uniforme para todos os jogadores da equipe.
Qualquer jogador, com exceção do arremessador, pode ter números, letras ou
insígnias grudadas às mangas da camiseta.
(c) Nenhum jogador cujo uniforme não seja idêntico ao de seus
companheiros de equipe deve ser autorizado a participar do jogo.
(d) Uma Liga pode estipular que cada equipe deve usar um uniforme
característico para todas as ocasiões, ou que cada equipe deve ter dois jogos
de uniformes: brancos para jogos locais e de cor diferente para jogos em que
atue como visitante.
(e) O comprimento das mangas pode variar para cada jogador, mas as
mangas de cada jogador devem ter, aproximadamente, o mesmo comprimento. Nenhum
jogador deve usar uniforme com mangas desgastadas, desfiadas ou
rasgadas; e nenhum arremessador deve usar camiseta com mangas de cor
branca, cinza, ou de uma cor que, na opinião do árbitro, possa distrair o
batedor de alguma forma.
(f) Nenhum jogador deve colocar no seu uniforme tiras ou qualquer outro
material de cor diferente da de seu uniforme.
(g) Nenhuma parte do uniforme deve incluir um desenho que imite ou
sugira a forma de uma bola de beisebol.
(h) Botões de vidro e metal polido não devem ser usados num uniforme.
(i) Nenhum jogador deve anexar ao salto ou à ponta de seus sapatos algo
que não sejam as peças normalmente usadas (travas e proteção do bico). Sapatos
com pregos pontiagudos, similares aos usados no golfe ou atletismo, não devem
ser usados.
NOTA: Enquanto estão atuando dentro do campo de jogo –tanto na defensiva
como na ofensiva– os jogadores não podem usar agasalho sobre o uniforme.
Exceção: o arremessador do momento que se torna corredor. Os “base coaches”
(orientadores de batedores e corredores) podem usar agasalho sobre o uniforme a
qualquer momento. Os agasalhos dos jogadores e dos “base coaches” devem ser
idênticos.
(j) Em nenhuma parte do uniforme deve ser permitido colocar marcas,
logotipos ou nome de empresas, a título de publicidade. Não obstante o
precedente ou algo mais nas regras, um Clube pode permitir a patrocinadores
comerciais de ter terceiros o direito de colocar seu nome, logos e/ou
marcas
no uniforme, desde que o emblema ou desenho seja aprovado antes pelo
"Office of the Commissioner" após consultar a Associação de
Jogadores.
(k) Uma Liga pode exigir que os uniformes das equipes a ela filiadas
tenham os nomes dos respectivos jogadores inscritos nas costas. Qualquer nome
que não seja o último nome do jogador tem de ser aprovado pelo “Office of
the Commissioner”. Se isso for adotado, todos os uniformes
terão de conter os nomes dos respectivos jogadores.
3.04 Luva do Receptor (“Mitt”)
O receptor (“catcher”) pode usar um tipo especial de luva (“mitt”) de
couro que não tenha mais de 38 polegadas (96,52 cm) de
circunferência, nem mais de 15 ½ polegadas (39,37 cm)
desde o extremo superior até a parte inferior. Esses limites
devem incluir todos os cordões e qualquer tira de couro ou
guarnição colocada na borda externa do “mitt”. O espaço entre a seção do
polegar e a seção dos dedos do “mitt” não deve exceder 6 polegadas (15,24
cm) na parte superior do “mitt” e 4 polegadas (10,16
cm) na base da forquilha do polegar. A rede não deve medir mais de 7
polegadas (17,78 cm) através de sua parte superior, ou mais de 6 polegadas
(15,24 cm) desde o extremo superior até a base da forquilha do polegar. A rede
pode ser formada, ou com cordões que se entrelaçam,
passando através de furos feitos no couro, ou com uma peça de couro no centro,
que pode ser uma extensão da palma, ligada ao “mitt” com
cordões, e construída de forma que não exceda as medidas acima mencionadas.
3.05 Luva do Defensor da Primeira Base
O defensor da primeira base pode usar uma luva ou “mitt” de couro que
não tenha mais de 13 polegadas (33,02 cm) de comprimento, da parte superior até
a parte inferior, e não mais de 8 polegadas (20,32 cm) de largura através da
palma, medidas da base da forquilha do polegar até a borda externa do “mitt”. O
espaço entre a seção do polegar e a seção dos dedos do “mitt” não deve exceder
4 polegadas (10,16 cm) na parte superior do “mitt” e 3 ½ polegadas (8,89 cm) na
base da forquilha do polegar. O “mitt” deve ser confeccionado de tal forma que
esse espaço seja permanentemente fixo e não possa ser aumentado, estendido,
alargado ou aprofundado pelo uso de alguns materiais ou algum processo. A rede
do “mitt” não deve medir mais de 5 polegadas (12,70 cm) do seu topo até a base
da forquilha do polegar. A rede pode ser formada, ou com cordões que se
entrelaçam, passando através de furos feitos no couro, ou com uma peça de couro
no centro, que pode ser uma extensão da palma, ligada ao “mitt” com cordões, e
construída de tal forma que não exceda as medidas acima mencionadas. O trançado
não deve ser feito de cordões entrelaçados ou enrolados, e não pode formar uma
espécie de alçapão de rede. A luva pode ser de qualquer peso.
3.06 Luva de Defensores
Cada defensor (que não seja o receptor) pode usar uma luva (“glove”) de
couro. As medidas relacionadas com o tamanho da luva devem ser consideradas
tendo por base o lado da frente da luva ou o lado que ela recebe a bola. A fita
métrica deve ser colocada em contato com a superfície ou a parte que se está
medindo e seguir todos os contornos nesse processo. A luva não deve medir mais
de 13 polegadas (33,02 cm) desde a ponta de qualquer dos quatro dedos até a
borda inferior (da luva), passando pela parte destinada a receber a bola. A
luva não deve ter mais de 7 ¾ polegadas (19,67cm) de largura, desde a costura
interna da base do primeiro dedo, ao longo da base dos outros dedos, até a
borda externa do dedo mínimo da luva. O espaço ou área entre o polegar e o
primeiro dedo, chamado forquilha, pode ser preenchido com entrelaçado de couro
ou um aparador (“back stop”). O trançado pode ser feito de duas tiras de couro
comum, para fechar inteiramente a área da forquilha, ou pode ser feito de uma
série de tubos de couro, ou de uma série de painéis de couro, ou de tiras de
couro entrelaçadas. O trançado não deve ser feito de cordões entrelaçados ou
enrolados, e não pode formar uma espécie de alçapão de rede. O trançado pode
ser flexível quando é feito para cobrir toda a área da forquilha. Quando é
feito de uma série de seções, estas devem estar unidas entre si. Essas seções
não podem ser elaboradas de maneira que possam permitir o desenvolvimento de
depressões por curvaturas das bordas dessas seções.
O trançado deve ser feito para controlar o tamanho da abertura da
forquilha. Essa abertura não deve medir mais de 4 ½ polegadas (11,43
cm) no topo, nem mais de 5 ¾ polegadas (14,59 cm) de profundidade, e deve ter 3
½ polegadas (8,89 cm) de largura na sua base. A abertura da forquilha não deve
ter mais de 4 ½ polegadas (11,43 cm) em qualquer ponto abaixo do seu
topo. O trançado deve estar preso em cada lado, como também na parte
superior e inferior da forquilha. A ligação deve ser feita com
cordões de couro, para que as conexões sejam seguras. Se elas esticarem ou se
tornarem frouxas, devem ser ajustadas à sua condição apropriada. A luva pode
ser de qualquer peso. Vide Anexo 4 (Diagrama das dimensões da luva).
3.07
Luva do Arremessador
(a) A luva do arremessador –incluindo costuras, cordões e trançado– não
pode ser branca, cinza, ou de outra cor que, na opinião do árbitro, possa
distrair o batedor, de alguma maneira. Nenhum defensor, independentemente da
posição que ocupe, pode usar uma luva cuja cor seja mais clara do que uma cor
PANTONE padrão nº 14.
(b) Nenhum arremessador deve colar em sua luva qualquer material
estranho de uma cor diferente da cor da luva.
(c) O árbitro principal deve retirar do jogo, por iniciativa própria,
por recomendação de outro árbitro, ou mediante reclamação do técnico da equipe
adversária –desde que concorde com ele–, qualquer luva que infrinja
as Regras 3.07 (a) ou 3.07 (b).
3.08
Capacetes
Uma Liga Profissional deve adotar a seguinte regra referente ao uso de
capacetes.
(a) Todos os jogadores devem usar algum tipo de capacete protetor
enquanto estão atuando como batedores e como corredores.
(b) Todos os jogadores das “Minor Leagues” (Ligas Menores) devem
usar um capacete com proteção para as duas orelhas enquanto estão atuando como
batedores.
(c) Todos os jogadores da “Major League” têm de usar um capacete com
proteção para uma orelha (ou para as duas orelhas, conforme a opção do
jogador).
(d) Todos os receptores devem usar um capacete protetor apropriado e
máscara para o rosto enquanto estão recebendo um arremesso.
(e) Todos os “base coaches” (orientadores de batedores e corredores)
devem usar um capacete protetor enquanto estão exercendo suas funções.
(f) Todos os “bat boys”/”bat girls” (recolhedores/recolhedoras de “bat”)
ou “ball boys”/”ball girls” (catadores/catadoras de bola) devem usar um
capacete com proteção para as duas orelhas enquanto estão exercendo suas
funções.
Comentário – Regra 3.08: Se o árbitro observar qualquer infração a estas regras, deverá
ordenar que a falha seja corrigida. Se, na opinião do árbitro, essa correção
não é feita dentro de um tempo razoável, o infrator deve ser expulso do jogo. O
árbitro deve, ainda, recomendar alguma ação disciplinar apropriada.
3.09
Mensagem Indevida de Comercialização
O equipamento de jogo, incluindo bases, “pitcher’s plate”, bolas,
“bats”, uniformes, “mitts” do receptor (“catcher’s mitts”), luvas do defensor
da primeira base (“first baseman’s gloves”), luvas de defensores do campo
interno e externo e capacetes protetores, que é tratado com detalhes nestas
regras, não deve conter quaisquer mensagens indevidas de comercialização do
produto. As inscrições dos fabricantes em tal equipamento têm de ser de bom
gosto quanto ao tamanho e conteúdo do logotipo do fabricante ou da marca do
produto. As disposições desta Regra 3.09 devem ser aplicadas somente às Ligas
Profissionais.
NOTA: Fabricantes que planejam fazer mudanças inovadoras no equipamento de
beisebol para as Ligas Profissionais de Beisebol devem submeter seus projetos
ao Comitê de Regras Oficiais de Jogo antes de iniciarem a produção.
3.10 Equipamento
no Campo
(a) Os membros da equipe na ofensiva devem recolher ao “dugout” todas as
luvas ou outros materiais que estão abandonados no campo de jogo enquanto sua
equipe está atacando. Nenhum equipamento deve ser deixado no campo, nem em
território “fair”, nem em território “foul".
(b) É proibido o uso de quaisquer marcadores no campo que criem um
sistema de referência tangível (no campo).
4.00 – PRELIMINARES DO JOGO
4.01 Deveres dos Árbitros
Antes de iniciar o
jogo, o árbitro deve:
(a) Exigir que todas as regras que dispõem sobre implementos de jogo
e equipamento de jogadores sejam rigorosamente cumpridas.
(b) Certificar-se de que todas as linhas do campo de jogo (linhas em
negrito nos Anexos nº 1 e nº 2) estão marcadas com cal, giz ou outro material
branco facilmente distinguível do solo ou grama.
(c) Receber do Clube local um estoque de bolas regulamentares, cuja
quantidade e qualidade devem ser certificadas ao Clube local pelo Escritório
do Comissário. O árbitro deve examinar as bolas e assegurar-se de que
elas são regulamentares, e que estão esfregadas e com o lustro removido
corretamente. O árbitro deve ser a única pessoa autorizada para
julgar as condições das bolas que serão usadas no jogo.
(d) Certificar-se de que o Clube local tem uma reserva de, pelo menos,
uma dúzia de bolas regulamentares prontamente disponíveis para uso se forem
solicitadas.
(e) Ter em seu poder, pelo menos, duas bolas de reserva, e solicitar o
reabastecimento de tais bolas à medida que forem se tornando necessárias no
transcorrer do jogo. Essas bolas de reserva devem ser postas em jogo quando:
(1) uma bola tenha sido rebatida para fora do campo de jogo ou para
dentro da área dos espectadores;
(2) uma bola tenha perdido a cor ou tenha se tornado inadequada para
continuar em uso;
(3) o arremessador solicita a troca de bola.
Comentário – Regra 4.01 (e): O árbitro não deve entregar uma bola de reserva ao arremessador
até que a jogada esteja terminada e a bola anteriormente usada esteja morta.
Depois que uma bola lançada ou rebatida sai do campo de jogo, a partida não
deve ser reiniciada com uma bola de reserva até que os corredores tenham
alcançado as bases às quais tenham sido autorizados a
avançar. Depois de um “home run” rebatido para fora do campo de
jogo, o árbitro não deve entregar uma nova bola ao arremessador ou ao receptor
até que o batedor que rebateu o quadrangular tenha cruzado o “home plate”.
(f) Assegurar-se de que um saquinho de breu oficial está colocado sobre
o solo, atrás do “pitcher’s plate”, antes do início de cada jogo.
(g) O árbitro principal deve ordenar que as luzes do campo de jogo sejam
acesas sempre que, na sua opinião, a escuridão torne arriscado continuar
jogando com luz natural.
4.02
Técnico de Campo
(a) O Clube deve designar o técnico ao Escritório do Comissário ou
ao árbitro principal, no mínimo trinta minutos antes do horário programado para
o início do jogo.
(b) O técnico pode avisar o árbitro principal que ele delegou funções
específicas prescritas pelas regras a um jogador ou “coach”, e que qualquer ato
desse representante designado será oficial. O técnico deve, sempre,
responsabilizar-se pela conduta de sua equipe, pela observância das regras
oficiais, e pelo respeito aos árbitros.
c) Se um técnico deixa o campo, ele deve designar um jogador
ou “coach” como seu substituto, e esse técnico substituto deve ter as
obrigações, os direitos e as responsabilidades do técnico. Se o técnico se
omitir ou se recusar a designar seu substituto antes de deixar
o campo, o árbitro principal deverá designar um membro da
equipe como técnico substituto.
4.03
Troca de Formulários de Escalação (“Lineup Cards”)
A menos que o Clube local tenha informado previamente que o jogo fora
adiado, ou que seu início será retardado, o árbitro, ou árbitros, deve(m)
entrar no campo de jogo cinco minutos antes da hora estabelecida para
iniciar o jogo e dirigir-se diretamente ao “home base”, onde se reunirá(ão) com
os técnicos das equipes oponentes. Em sequência:
(a) Primeiro, o técnico da equipe local, ou seu representante, deve
entregar sua Ordem de Batedores, em duplicata, ao árbitro principal.
(b) Em seguida, o técnico da equipe visitante, ou seu representante,
deve entregar sua Ordem de Batedores, em duplicata, ao árbitro principal.
(c) Como uma cortesia, no “Lineup Card” entregue ao árbitro principal
deve estar anotada a posição defensiva de cada jogador relacionado na Ordem de
Batedores. Se vai utilizar um Batedor Designado, o “Lineup Card” deve mencionar
o jogador que deve bater no lugar do arremessador. Vide Regra 5.11 (a). Como
uma cortesia, possíveis jogadores substitutos devem também estar relacionados
no “Lineup Card”, mas aquele que não for incluído na lista (de possíveis
substitutos) não será considerado “jogador não habilitado para entrar no jogo”.
De acordo com a Regra 2(b) (2) da Major League, cada Clube da Major
League tem de designar, antes do início de um jogo, no seu “lineup card”
(formulário de escalação da equipe), cada jogador qualificado para entrar nesse
jogo como um arremessador, um defensor, ou um “Two-Way Player” (“Jogador de Mão
Dupla”: que joga como defensor e arremessador), como segue:
(1) Do Dia da Abertura até 31 de agosto da temporada de campeonato e
durante jogos pós-temporada, Clubes da Major League podem designar no máximo 13
arremessadores para um jogo.
(2) De 1 de setembro até o fim da temporada de campeonato
–incluindo “tiebreaker games” (jogos de desempate)– Clubes da Major League
podem designar no máximo 14 arremessadores para um jogo.
(3) Jogadores classificados como “Two-Way
Player” sob a Regra 2(b) (2) da Major League podem atuar como arremessadores
durante um jogo, sem serem considerados na contagem do limite de arremessadores
do Clube.
(4) Nenhum jogador no “lineup card” (formulário de escalação da equipe),
a não ser os designados pelo Clube como “Two-Way Players” ou arremessadores, pode
atuar como arremessador em um jogo de temporada regular ou pós-temporada,
exceto nos casos em que o jogador entra como arremessador após o nono “inning”
em um jogo de “innings” extras, ou em um jogo em que sua equipe está perdendo
ou ganhando com diferença de 6 pontos ou mais quando o jogador entra
para arremessar; considerando, contudo, que qualquer jogador adicionado na
Lista de Ativos como 27º jogador antes de 1 de setembro não deve contar para o
limite de 13 arremessadores.
(d) O árbitro principal deve certificar-se de que a via original e as
cópias das Ordens de Batedores são idênticas. Em seguida, deve entregar uma
cópia de cada Ordem de Batedores ao técnico da equipe contrária. A via que fica
com o árbitro será a Ordem de Batedores oficial. No momento em que o
árbitro entrega as Ordens de Batedores aos técnicos, fica
estabelecida a sequência em que os batedores devem ir ao “batter’s
box”. Depois disso, os técnicos não podem fazer substituições, exceto
as previstas nas regras.
(e) Tão logo a equipe local entregue sua Ordem de Batedores ao árbitro
principal, a responsabilidade sobre o campo de jogo fica inteiramente a cargo
dos árbitros, e, a partir desse momento, o árbitro principal terá autoridade
exclusiva para determinar quando um jogo deve ser dado por terminado, suspenso
ou reiniciado, por causa do tempo ou das condições do campo de jogo. O
árbitro principal deve dar o jogo por terminado somente depois de decorridos,
pelo menos, 30 minutos após a paralisação. O árbitro principal pode
continuar a paralisação, desde que acredite em alguma possibilidade de
reiniciar a partida. Nada nesta Regra tem a intenção de afetar a
autoridade de um Clube para paralisar ou continuar um jogo, seguindo as normas
sobre mau tempo, ameaça de mau tempo e segurança contra relâmpagos que tenham
sido estabelecidas pela Liga antes do início do campeonato.
Comentário – Regra 4.03: Erros óbvios na Ordem de Batedores, que sejam percebidos pelo
árbitro principal antes de declarar “PLAY” para iniciar o jogo, devem ser
levados ao conhecimento do técnico ou capitão da equipe que os cometeu, para
que a correção possa ser feita antes de o jogo começar. Por exemplo,
se um técnico, inadvertidamente, tiver relacionado somente oito jogadores na
Ordem de Batedores, ou tiver relacionado dois jogadores com o mesmo sobrenome,
mas sem uma letra inicial que os identifique, e o erro for notado pelo árbitro
antes de declarar “PLAY”, ele deverá mandar corrigir tal erro antes de iniciar
o jogo. As equipes não devem ser surpreendidas, mais tarde, por algum erro que,
obviamente, foi cometido por descuido, e que poderia ter sido corrigido antes
do início do jogo.
O árbitro principal deve sempre tentar completar um jogo. Sua autoridade
para reiniciar a partida após uma ou mais paralisações de 30 minutos cada deve
ser absoluta, e ele deve encerrar um jogo somente quando não houver qualquer
possibilidade de completá-lo.
As “Major Leagues” têm determinado que a Regra 4.03 (e) não se aplica a
jogos de “Wild Card”, “Division Series”, “League Championship Series” ou “World
Series”, ou a qualquer jogo adicional da temporada de campeonato da “Major
League” realizado para decidir um empate.
4.04
Condições do Tempo e Campo
(a) Somente a equipe local tem autorização para decidir se
um jogo deve ou não ser iniciado, por causa de mau tempo ou condições
inadequadas do campo de jogo, exceto para a segunda partida de uma rodada dupla
convencional ou dividida. Nada nesta Regra tem a intenção de afetar a
autoridade de um Clube para paralisar ou continuar um jogo, seguindo as normas
sobre mau tempo, ameaça de mau tempo e segurança contra relâmpagos que tenham
sido estabelecidas pela Liga antes do início do campeonato.
EXCEÇÃO: O Escritório do Comissário pode suspender a aplicação desta
regra durante as últimas semanas da temporada de seu campeonato, para garantir
que esse campeonato seja decidido, cada ano, por seus méritos. Quando o
adiamento ou a não realização de um jogo entre duas equipes quaisquer nas
séries finais da temporada de um campeonato pode afetar a classificação final
de qualquer Clube na Liga, o Escritório do Comissário, a pedido de
qualquer Clube da Liga, pode assumir a autoridade concedida por esta regra à
equipe local.
NOTA: No beisebol amador não se aplica este item da regra.
(b) O árbitro principal do primeiro jogo é o único que tem o direito de
decidir se o segundo jogo de uma rodada dupla convencional ou dividida deve ou
não ser iniciado, por causa de mau tempo ou más condições do campo de jogo.
(c) Um jogo adiado deve ser tratado da mesma maneira que um jogo dado
por terminado antes de se tornar um jogo regulamentar; deve ser declarado um
“Jogo Nulo”, de acordo com a Regra 7.01 (e).
4.05 Regras Especiais de Campo
O técnico da equipe local deve apresentar ao árbitro principal e ao técnico
da equipe adversária algumas regras de campo que ele julgue necessárias para
solucionar eventuais problemas que surjam com espectadores que invadem o campo
de jogo; com bolas rebatidas ou lançadas sobre esses espectadores; ou em razão
de outras contingências. Se essas regras forem aceitas pelo técnico da equipe
contrária, elas serão legais; do contrário, o árbitro principal deve elaborar e
fazer cumprir um regulamento especial de campo que ele julgue necessário por
causa das condições do campo. Esse regulamento não deve conflitar com as regras
de jogo oficiais.
4.06
Confraternização – Não é Permitida
Jogadores uniformizados não devem se dirigir a –ou se misturar com–
espectadores, nem sentar nas arquibancadas antes, durante ou depois de um jogo.
O técnico, “coach” ou jogador não deve se dirigir a espectadores antes ou
durante um jogo. Jogadores de equipes oponentes não devem se confraternizar em
momento algum enquanto estão uniformizados.
NOTA: No beisebol amador, jogadores de equipes que vão participar do
próximo jogo podem se confraternizar, mesmo quando estão uniformizados.
4.07 Segurança
(a) Com exceção de jogadores e “coaches” uniformizados, técnicos,
repórteres fotográficos credenciados pela equipe local, árbitros, policiais
uniformizados e vigilantes ou outros empregados do Clube local, ninguém deve
ser autorizado a permanecer no campo durante um jogo.
(b) A equipe local deve providenciar proteção policial suficiente para
preservar a ordem. Se uma pessoa, ou pessoas, entra(m) no campo durante um jogo
e interfere(m) de alguma forma numa jogada, a equipe visitante pode recusar-se
a jogar até que o campo seja desimpedido.
PENALIDADE: Se o campo não for desimpedido num período de tempo razoável,
tempo esse nunca inferior a 15 minutos após a recusa da equipe visitante em
prosseguir o jogo, o árbitro principal poderá confiscar o jogo a favor da
equipe visitante.
NOTA: O árbitro principal é o responsável pelo controle desse tempo. O
árbitro principal deve envidar todo o esforço para que o campo seja desimpedido
e, somente em último caso, após consultar os demais árbitros, deve dar o jogo
por terminado.
4.08 Rodadas
Duplas (“Doubleheaders”)
(a) (1) Somente dois jogos de campeonato devem ser realizados numa data.
A complementação de um Jogo Suspenso não deve infringir esta regra, exceto para
jogos nas “Minor Leagues”. Vide Comentário – Regra 7.02 (b)
(2) Se estiverem programados dois jogos para serem realizados num dia,
com cobrança de um ingresso, o primeiro jogo será aquele regularmente marcado
para essa data.
(b) Após o início do primeiro jogo de uma rodada dupla convencional ou
dividida, esse jogo deve ser completado antes de o segundo jogo da rodada dupla
começar.
(c) O segundo jogo de uma rodada dupla deve começar trinta
minutos depois de concluído o primeiro jogo, a não ser que um intervalo
maior (que não exceda quarenta e cinco minutos) seja estabelecido
pelo árbitro principal e anunciado aos técnicos oponentes ao término do
primeiro jogo.
EXCEÇÃO: Se o Escrit tiver aprovado uma solicitação
do Clube local por um intervalo maior entre os jogos para algum evento
especial, o árbitro principal deverá definir um intervalo mais longo e
anunciá-lo aos técnicos oponentes. O árbitro principal do primeiro jogo deverá
responsabilizar-se pelo controle do tempo de intervalo entre os jogos.
NOTA: Obtendo o consentimento dos técnicos de ambas as equipes, não há
inconveniência em iniciar o segundo jogo de uma rodada dupla dentro de 30
minutos após o término do primeiro jogo.
(d) O árbitro deve iniciar o segundo jogo de uma rodada dupla, sempre
que possível, e o jogo deve continuar desde que as condições do campo, as
restrições locais de horário ou as condições climáticas permitam.
(e) Quando uma rodada dupla regularmente programada tiver seu início
retardado por algum motivo, qualquer jogo que for iniciado será o primeiro jogo
da rodada dupla.
(f) Quando um jogo reprogramado for parte de uma rodada dupla, esse jogo
reprogramado será o segundo jogo, e o primeiro jogo será aquele regularmente
programado para essa data.
(g) Entre jogos de uma rodada dupla, ou sempre que um jogo é paralisado
por causa de más condições do campo de jogo, o árbitro principal deve ter o
controle dos encarregados da manutenção do campo e seus auxiliares, a fim de
deixar o campo de jogo em condições adequadas para a partida.
PENALIDADE: Por violação desta regra, o árbitro principal pode confiscar o
jogo (“forfeited game”) a favor da equipe visitante.
5.00 – O JOGO
5.01
Iniciando o Jogo (“Play Ball”)
a) Na hora marcada para iniciar o jogo, os jogadores da equipe local
devem ocupar suas posições defensivas, o primeiro batedor da equipe visitante
deve ocupar sua posição no “batter’s box”, o árbitro de “home” deve declarar
“PLAY”, e o jogo deve começar.
(b) Depois que o árbitro declara “PLAY”, a bola está viva e em jogo, e
assim permanece até que, por causa legal ou porque o árbitro declara “TIME”
para paralisar o jogo, se torne morta.
(c) O arremessador deve efetuar o arremesso ao batedor, que pode
escolher entre rebater a bola ou deixá-la passar.
5.02
Posições Defensivas
Quando a bola é posta em jogo no início de uma partida, ou durante uma
partida, todos os defensores, com exceção do receptor, devem estar em
território “fair”.
(a) O receptor deve colocar-se logo atrás do “home
plate”. Ele pode deixar sua posição a qualquer momento para apanhar
um arremesso ou fazer uma jogada, exceto quando estão sendo concedidos quatro
“balls” intencionais (“intentional base on balls”) ao batedor, e nesse caso tem
de permanecer com ambos os pés dentro das linhas do “catcher’s box” até que a
bola 0deixe a mão do arremessador.
PENALIDADE: “Balk”.
(b) O arremessador deve estar posicionado legalmente quando vai arremessar
a bola ao batedor.
(c) Com exceção do arremessador e do receptor, um defensor pode
posicionar-se em qualquer lugar do território “fair”.
NOTA: Um defensor, exceto o receptor, não deve se posicionar em
território “foul” antes de o arremessador efetuar o arremesso ao batedor. Uma
infração a esta regra, porém, não resulta em penalidade. Se o árbitro perceber
que algum defensor se encontra nessa situação, deverá adverti-lo,
imediatamente, e, após mandar se posicionar corretamente, continuar o jogo. Se,
entretanto, ocorrer uma jogada antes da advertência do árbitro, o
resultado dessa jogada não será anulado, a menos que a equipe na defensiva leve
alguma vantagem em razão do posicionamento ilegal do defensor.
5.03 "Coaches” de Base
(a) A equipe na ofensiva deve colocar dois “base coaches” no campo
durante a sua vez de bater, um perto da primeira base e outro perto da terceira
base.
(b) “Base Coaches” devem ser limitados a dois e devem estar com o
uniforme da equipe.
(c) “Base Coaches” têm de permanecer dentro do “coach’s box”, de acordo
com esta Regra, exceto quando há jogada em sua base, quando ele pode deixar sua
área para mandar um corredor deslizar, avançar ou retornar a uma base; desde,
porém, que não atrapalhe a jogada de alguma maneira. Os “base coaches” não
devem tocar o corredor, a não ser no momento de troca de equipamento; não devem
ter contato físico com ele, principalmente quando estão dando sinais para
orientá-lo.
PENALIDADE: Se um “coach” está posicionado mais perto do “home plate” do que do
“coach’s box”, ou mais perto do território “fair” do que do “coach’s box”,
antes de uma bola rebatida passar por ele, o árbitro deve –após reclamação do
técnico da equipe oponente – aplicar rigorosamente a regra. O árbitro deve advertir
o “coach” e instruí-lo para retornar ao “box”. Se ele não retornar, será
removido do jogo. Além disso, “coaches” que infringem esta Regra podem ser
punidos pelo Escritório do Comissário.
NOTA 1: É permitido que o técnico ocupe o lugar de um “base coach” designado
para o jogo.
NOTA 2: Desde que não atrapalhe uma jogada, o “coach” pode sair do
“coach’s box” para orientar seus corredores. Não é permitido, porém, que o
“coach” da 3ª base chegue perto do “home plate” para orientar o corredor que
está tentando anotar ponto.
5.04
Batedor
(a) Ordem de
Batedores
(1) Cada jogador da equipe na ofensiva deve bater na ordem em que seu
nome aparece no formulário de escalação (“Batting Order”) de sua equipe.
(2) A ordem de batedores deve ser seguida do começo ao fim do jogo, a
menos que um jogador seja substituído por outro. Nesse caso, o substituto deve
ocupar o lugar do jogador substituído na ordem de batedores.
(3) O primeiro batedor em cada “inning” depois do primeiro “inning” deve
ser o jogador cujo nome vem em seguida ao do último jogador que completara
legalmente a sua vez de bater no “inning” anterior.
(b) “Batter’s Box”
(1) O batedor deve posicionar-se rapidamente no “batter’s box” quando
chega a sua vez de bater.
(2) O batedor não deve deixar a sua posição no “batter’s box” depois que
o arremessador assume a Posição “Set” ou inicia o “Windup”. PENALIDADE: Se
o arremessador efetuar o arremesso, o árbitro deverá declarar “BALL” ou
“STRIKE”, de acordo com sua apreciação.
Comentário – Regra 5.04 (b) (2): O batedor que sai do “batter’s box” corre o risco de ser surpreendido
com um arremesso “strike”, a menos que peça “TIME” ao árbitro. O batedor não
tem liberdade de entrar no/sair do “batter’s box” a seu bel-prazer.
Uma vez que tenha se posicionado no “batter’s box”, o batedor não deve
ter permissão para sair dessa área para usar o saquinho de resina ou alcatrão
de pinho, a menos que esteja havendo uma demora no andamento do jogo ou, na
opinião dos árbitros, as condições climáticas justifiquem uma exceção.
Os árbitros não devem declarar “TIME” a pedido do batedor ou de qualquer
membro de sua equipe, uma vez que o arremessador tenha iniciado o “Windup” ou
assumido a Posição “Set”, mesmo que o batedor alegue “poeira em seus olhos”,
“óculos embaçados”, “que não viu o sinal”, ou por qualquer outra causa.
Os árbitros podem atender ao pedido de “TIME” de um batedor, mesmo após
ele ter entrado no “batter’s box”, mas não devem permitir que os batedores
saiam do “batter’s box”, sem motivo algum. Se os árbitros não forem
condescendentes, os batedores entenderão que, uma vez dentro do “batter’s box”,
têm de permanecer lá até que a bola seja arremessada. Vide Regra 5.04 (b) (4).
Se o arremessador demora demais depois que o batedor se posiciona no
“batter’s box”, o árbitro pode permitir que esse batedor saia momentaneamente
do “box” se julgar que a demora é injustificada.
Se, com corredor(es) em base, o arremessador –na Posição “Windup” ou
Posição “Set”– não completa o arremesso porque o batedor, inadvertidamente, faz
com que ele interrompa os movimentos, o árbitro não deve declarar um “balk”.
Tanto o arremessador como o batedor infringiram uma regra. O árbitro deve
declarar “TIME” e ordenar que ambos comecem novamente desde o princípio.
O parágrafo seguinte deve ser acrescentado ao Comentário – Regra 5.04
(b) (2) para jogo da “Minor League”:
Se, com corredor(es) em base, o arremessador –após iniciar o “Windup” ou
assumir a Posição “Set”– não completa o arremesso porque o batedor sai do
“box”, o árbitro não deve declarar um “balk”. Tal ação do batedor deve ser
tratada como uma violação da Regra sobre “Batter’s Box”, e ele está sujeito às
penalidades estipuladas na Regra 5.04 (b) (4) (A).
(3) Se o batedor se recusa a ocupar sua posição no “batter’s box” na sua
vez de bater, o árbitro deve declarar um “STRIKE”. A bola torna-se morta e
nenhum corredor pode avançar. Depois dessa penalidade, o batedor pode se
posicionar corretamente no “batter’s box”; a contagem regular de “ball” e
“strike” deve continuar. Se o batedor não ocupar sua posição correta antes de
serem contados três “strikes”, será declarado “out”.
Comentário – Regra 5.04 (b) (3): Após declarar um “strike” de acordo com a Regra 5.04 (b) (3), e antes
de declarar “strikes” sucessivos de acordo com a Regra 5.04 (b) (3), o árbitro
deve dar ao batedor uma oportunidade razoável para ele se posicionar
corretamente no “batter’s box”.
(4) Regras
Sobre “Batter’s Box”
(A) Durante o tempo que fica posicionado no “batter’s box”, na sua vez
de bater, o batedor deve manter pelo menos um pé dentro das linhas, a menos que
seja aplicada uma das seguintes exceções, e nesse caso ele pode sair do “box”,
mas não da área de terra que circunda o “home plate”:
(i) O batedor gira o “bat” para tentar rebater o arremesso.
(ii) Há apelação a um árbitro de base sobre um “swing” interrompido.
(iii) O batedor é surpreendido, ou forçado a sair do “batter’s box”, por
um arremesso.
(iv) Um membro de qualquer das equipes pede “TIME” e o árbitro atende à
solicitação.
(v) Um jogador da defensiva tenta uma jogada sobre um corredor em
qualquer base.
(vi) O batedor simula um “bunt”.
(vii) Ocorre um “wild pitch” ou “passed ball”.
(viii) O arremessador deixa a área de terra do montículo depois de
receber a bola.
(ix) O receptor deixa o “catcher’s box” para transmitir senhas da
defensiva aos companheiros.
Se o batedor deixa o “batter’s box”, intencionalmente, e retarda o jogo,
e nenhuma das exceções relacionadas na Regra 5.04 (b) (4) (A) (i) a (ix) é
aplicada, o árbitro deve adverti-lo quando ele viola esta Regra pela primeira
vez num jogo. Para a segunda violação e violações subsequentes desta Regra num
jogo, o Escritório do Comissário pode aplicar uma penalidade
adequada. Em jogo da “Minor League”, para a segunda violação
e violações subsequentes desta Regra num jogo, o árbitro deve conceder um
“strike”, sem que o arremessador tenha de efetuar o arremesso. A bola torna-se
morta e nenhum corredor pode avançar.
(B) O batedor pode deixar o “batter’s box” e a área de terra que
circunda o “home plate” quando é declarado “Time”:
(i) em caso de acidente com ferimento ou que possa ter causado
ferimento;
(ii) para substituição de jogador(es);
(iii) para uma das equipes se reunir.
Comentário – Regra 5.04 (b) (4) (B): Os árbitros devem aconselhar o batedor
seguinte a entrar rapidamente no “batter’s box” depois que o batedor precedente
alcança uma base ou é eliminado.
(5) Posição legal do batedor: O batedor deve posicionar-se com ambos os
pés dentro do “batter’s box”.
REGRA APROVADA: As linhas que definem o “box” estão dentro do “batter’s box”.
(c)
Quando o Batedor Completa a Sua Vez de Bater
Um batedor completa
legalmente a sua vez de bater quando é eliminado ou se torna um corredor.
5.05
Quando o Batedor se Torna um Corredor
(a) O batedor torna-se um corredor quando:
(1) Acerta uma rebatida “fair”.
Comentário – Regra 5.05 (a): Se o batedor rebate um arremesso que toca o solo
primeiro, a ação seguinte deve ser a mesma de quando ele rebate uma bola em
voo.
(2) O terceiro “strike” declarado pelo árbitro não é agarrado, desde que
(1) a primeira base não esteja ocupada, ou (2) haja duas eliminações quando a
primeira base está ocupada.
Comentário – Regra 5.05 (a) (2): Um batedor que não percebe sua situação
num terceiro “strike” não agarrado, e que por isso não tenta avançar à primeira
base, deve ser declarado eliminado tão logo deixe o círculo de terra que
circunda o “home plate”.
(3) Se o arremesso toca o solo e pula através da zona de “strike”, é um
“ball”. Se tal arremesso toca o batedor, este deve ser autorizado a ir à
primeira base. Se, depois de dois “strikes”, o batedor gira o “bat” (faz
“swing”) para tentar rebater esse arremesso e não faz contato com a bola, deve-se
considerar que não houve pegada legal para os propósitos das Regras 5.05 (b) e
5.09 (a) (3).
(4) Uma bola “fair”, após passar um defensor, exceto o arremessador, ou
após ter contato com um defensor, incluindo o arremessador, atinge um árbitro
ou corredor, em território “fair”.
(5) Uma bola “fair fly” passa sobre uma cerca, ou cai nas arquibancadas,
a uma distância de 250 pés (76,20 m) ou mais do “home base”. Tal rebatida dá ao
batedor o direito a um “home run” (quadrangular), desde que ele toque todas as
bases legalmente. Uma bola “fair fly” que sai do campo de jogo num ponto com menos de 250 pés do
“home base” dá ao batedor o direito de avançar somente até a segunda base.
(6) Uma bola “fair”, após tocar o solo, pula para as arquibancadas, ou
passa através, por cima ou por baixo de uma cerca, ou através ou por baixo de
um placar, ou através ou por baixo de uma cerca viva. Nesse caso, o batedor e
os corredores devem ser autorizados a avançar duas bases.
(7) Qualquer bola “fair” que, antes ou depois de tocar o solo, passa
através ou por baixo de uma cerca, ou através ou por baixo de um placar, ou
através de alguma abertura na cerca ou placar, ou através ou por baixo de uma
cerca viva, ou fica presa numa cerca ou placar. Nesse caso, o batedor e os
corredores devem ser autorizados a avançar duas bases.
(8) Qualquer bola “fair” que salta após tocar o solo é desviada por um
defensor e cai dentro das arquibancadas, ou passa por cima ou por baixo de
uma cerca, em território “fair” ou “foul”. Nesse caso, o batedor e todos os
corredores devem ser autorizados a avançar duas bases.
(9) Qualquer bola “fair fly” é desviada por um defensor e cai dentro das
arquibancadas, ou passa sobre a cerca, em território “foul”. Nesse caso, o
batedor deve ser autorizado a avançar até a segunda base. Se, porém, a bola
desviada cair dentro das arquibancadas, ou passar sobre a cerca, em território
“fair”, ao batedor será concedido um “home run”. Todavia, se essa bola “fair
fly” for desviada para um ponto com menos de 250 pés (76,20 m) do “home plate”,
o batedor será autorizado a avançar somente duas bases.
NOTA: A concessão de duas bases ao batedor e aos corredores deve ser feita a
partir da posição que eles ocupavam no momento do arremesso.
(b) O batedor torna-se um corredor e adquire o direito de ir à primeira
base, sem o risco de ser eliminado (desde que avance e toque a primeira base),
quando:
(1) O árbitro declara o quarto “ball”.
Comentário – Regra 5.05 (b) (1): Um batedor autorizado a ir à primeira base
em razão de uma base por “balls” (“base on balls”) –incluindo uma concessão da
primeira base a um batedor por um árbitro, após o sinal do técnico da equipe na
defensiva informando sua intenção de deixar o batedor andar (“walk”)– tem de ir
até lá e tocar a almofada, para que outros corredores de base sejam forçados a
avançar. Aplica-se isso quando as bases estão cheias e também quando um
corredor substituto entra no jogo.
Se o corredor que está avançando, pensando que há uma jogada, ultrapassa
deslizando a base antes ou depois de tocá-la, ele pode ser eliminado por toque
de um defensor. Se esse corredor não tocar a base a que tem direito e tentar
avançar além dessa base, poderá ser eliminado se um defensor tocá-lo ou tocar a
base omitida.
(2) É atingido por uma
bola arremessada que ele não tenha tentado rebater, a menos que (A)
isso tenha ocorrido na zona de “strike”, ou (B) ele não tenha tentado se
esquivar da bola.
Se a bola está na zona de “strike” quando atinge o batedor, deve ser
declarado um “STRIKE”, independentemente de ele ter tentado evitar a bola ou
não. Se a bola está fora da zona de “strike” quando atinge o batedor –e este
não tenta evitar ser atingido– deve ser declarado um “BALL”.
REGRA APROVADA: Quando o batedor é atingido por um arremesso, a bola torna-se
morta –mesmo quando ele não adquire o direito de ir à primeira base– e nenhum
corredor pode avançar.
NOTA 1: A posição do batedor –à frente ou atrás do “home plate”– quando é
atingido por um arremesso “strike” não é levada em consideração.
NOTA 2: Mesmo nos casos em que o arremesso atinge o batedor, fora da zona
de “strike”, o árbitro poderá declarar um “strike” se julgar que esse
arremesso teria passado na zona de “strike” não fosse o contato com o batedor,
independentemente de este ter tentado se esquivar da bola ou não.
NOTA 3: Somente o árbitro de “home” pode julgar e decidir se o batedor
tentou ou não se esquivar do arremesso; se ele achar que o acidente foi
inevitável devido à natureza da bola arremessada, deverá conceder-lhe a
primeira base.
NOTA 4: Quando um arremesso toca o solo e atinge o batedor apesar de
ele ter tentado se esquivar da bola, o árbitro deve conceder-lhe a primeira
base. Exclui-se, entretanto, o caso em que o batedor é atingido por um
arremesso que toca o solo após ter passado pela zona de “strike”.
Comentário – Regra 5.05 (b) (2): Um batedor não deve ser considerado
“atingido por um arremesso” se a bola toca somente a joia que ele está usando
(por exemplo: colar, bracelete etc.).
(3) O receptor ou qualquer defensor interfere na sua ação. Se ocorrer
uma jogada a despeito da Interferência, o técnico da equipe na ofensiva poderá
avisar o árbitro de “home” sobre sua decisão de renunciar à penalidade da
Interferência e aceitar a jogada. Tal escolha deve ser feita imediatamente
depois de concluída a jogada. Entretanto, se o batedor chegar à primeira base
por meio de uma rebatida indefensável (“hit”), um erro (“error”), uma base por
“balls” (“base on balls”), por ter sido atingido por um arremesso (“hit
batsman”), ou de outra maneira, e todos os demais corredores avançarem pelo
menos uma base, a jogada prosseguirá sem levar em conta a Interferência.
Comentário – Regra 5.05 (b) (3): Se a Interferência do receptor for
declarada com uma jogada em andamento, o árbitro permitirá que essa jogada
continue, porque o técnico poderá preferir aceitar a jogada. Se o
batedor-corredor deixa de tocar a primeira base, ou um corredor omite a base
seguinte, tais jogadores devem ser considerados como se tivessem chegado a essas bases,
conforme está estabelecido em NOTA da Regra 5.06 (b) (3) (D).
Exemplos de jogadas que o técnico pode preferir aceitar:
1. Corredor na terceira base, um “out”. O batedor acerta um “fly” para o
campo externo. O corredor deixa a base legalmente e anota ponto, mas é declarada
uma Interferência do receptor. O técnico da equipe na ofensiva pode preferir
aceitar o ponto e a eliminação do batedor ou optar pela permanência do corredor
na terceira base e concessão da primeira base ao batedor.
2. Nenhum “out”, corredor na segunda base. O batedor, apesar da
Interferência do receptor, executa “bunt” e envia o corredor para a terceira
base, mas é eliminado na primeira base. O técnico da equipe na ofensiva pode
escolher entre ter um corredor na terceira base, com uma eliminação, ou ter
corredor na primeira e na segunda bases, sem eliminação.
Se um corredor estiver tentando anotar ponto por meio de um “steal”
(roubo de base) ou “squeeze play” (jogada de pressão) a partir da terceira
base, será aplicada uma penalidade adicional. Vide Regra 6.01 (g).
Se o receptor tiver contato com o batedor antes que o arremessador solte
a bola, isso não será interpretado como uma Interferência sobre esse batedor,
de acordo com a Regra 5.05 (b) (3). Em tais casos, o árbitro deve declarar
“TIME” e ordenar que o arremessador e o batedor recomecem desde o início.
NOTA 1: A opção pela jogada deve ser feita imediatamente depois de
concluída essa jogada. A escolha feita não pode ser alterada uma vez que ela
tenha sido comunicada ao árbitro.
NOTA 2: Caso o técnico opte pela penalidade da Interferência, deve-se
aplicar a seguinte interpretação: Se o receptor ou qualquer defensor
estorvar um batedor ou impedir que ele rebata uma bola arremessada,
será concedida a primeira base a esse batedor; e se no momento em que a falta é
cometida um corredor estiver tentando anotar ponto por meio de um “steal”
(roubo de base) ou “squeeze play” (jogada de pressão) a partir da terceira
base, a bola ficará fora de jogo (bola morta), o corredor da terceira base
anotará ponto e ao batedor será concedida a primeira base. Se a Interferência
da Defensiva for cometida quando o corredor da terceira base não está tentando
anotar ponto por meio de “steal” ou “squeeze play”, a bola estará morta, ao
batedor será concedida a primeira base e os corredores que, em razão disso,
forem obrigados a desocupar suas bases poderão avançar. Os corredores que não
estavam tentando roubar base, ou não tinham a obrigação de deixar suas bases,
deverão permanecer nas bases que estavam ocupando no momento da
Interferência.
(4) Uma bola “fair” que não tenha tido contato com um defensor atinge um
árbitro ou um corredor, em território “fair”.
Se uma bola “fair” toca um árbitro depois de ter passado um defensor,
exceto o arremessador, ou depois de ter tido contato com um defensor, incluindo
o arremessador, a bola permanece em jogo.
5.06 Correndo as Bases
(a) Ocupando a
Base
(1) Um corredor adquire o direito a uma base desocupada quando a
toca antes de ser eliminado. Ele pode, então, permanecer nessa base até ser
eliminado ou até que seja forçado a deixá-la vaga para outro corredor que tenha
obtido legalmente o direito de ocupá-la.
Comentário – Regra 5.06 (a)/Regra 5.06 (c): Se um corredor
adquire legalmente o direito a uma base, e o arremessador assume sua posição de
arremesso, tal corredor não pode retornar à base anteriormente ocupada.
(2) Dois corredores não podem ocupar uma base, mas se,
enquanto a bola está viva, dois corredores estão tocando uma base, o corredor
subsequente será eliminado quando for tocado, e o corredor precedente terá o
direito de ocupar essa base, a menos que seja aplicada a Regra 5.06 (b) (2)
(b) Avançando nas Bases
(1) Ao avançar, um corredor deve tocar a primeira, segunda e terceira
base e o “home base”, nessa ordem. Se for forçado a retornar, deverá tocar
todas as bases em ordem inversa, a menos que a bola esteja morta sob qualquer
das disposições da Regra 5.06 (c). Em tais casos, o corredor pode ir
diretamente à base de origem.
NOTA 1: Mesmo que tenha adquirido o direito de avançar, sem o risco de ser
eliminado, devido a uma jogada ocorrida enquanto a bola estava em jogo
(exemplos: lançamento descontrolado, “home run”, rebatida “hit” que sai do
campo de jogo etc.), o corredor que tiver de avançar ou retornar a uma base
terá de tocar legalmente cada base.
NOTA 2: O corredor deve, obrigatoriamente, retornar e retocar uma base se:
(1) avança para a base seguinte enquanto uma bola “fly” está em voo, e essa
bola é agarrada legalmente por um defensor –Vide Regra5.09 (b) (5); (2) passa por
uma base, sem tocá-la –Vide Regra 5.09 (c) (2); (3) está na iminência de
ultrapassar um corredor precedente –Vide Regra 5.09 (b) (9); se ambos tiverem
de retornar, deverão fazê-lo também em ordem inversa, e sem que o corredor
precedente ultrapasse o subsequente.
(2) Numa jogada em que um corredor é forçado
a avançar pelo batedor que se tornara um corredor, dois corredores estão
ocupando uma base para a qual o corredor subsequente é obrigado a ir. Nesse
caso, o corredor subsequente tem o direito de ocupar essa base, e o corredor precedente
será eliminado quando for tocado, ou quando um defensor, de posse da bola,
pisar a base para a qual ele (corredor precedente) é obrigado a avançar.
(3) Cada corredor, com exceção do batedor, pode avançar uma base, sem o
risco de ser eliminado, quando:
(A) É declarado um “balk”.
(B) O avanço do batedor, sem o risco de ser eliminado, obriga-o a deixar
a base que está ocupando; ou uma bola “fair” que não tenha tido contato com um
defensor, incluindo o arremessador, ou não tenha passado um defensor, exceto o
arremessador, atinge outro corredor ou o árbitro (somente se for forçado a
avançar).
Comentário – Regra 5.06 (b) (3) (B): Um corredor que tenha sido forçado a
avançar, sem o risco de ser eliminado, pode ultrapassar a base que lhe fora
concedida, mas a seu próprio risco. Mesmo que tal corredor forçado a avançar
seja eliminado após ultrapassar a base e complete a terceira eliminação antes
que um corredor precedente, também forçado a avançar, toque o “home plate”, o
direito desse corredor precedente avançar não é afetado; ele pode anotar ponto.
JOGADA: Duas eliminações, bases cheias. O batedor anda (base por “balls”),
mas o exultante corredor da segunda base, ao ultrapassar a terceira base e dar
alguns passos em direção ao “home”, é eliminado pela bola lançada pelo receptor
(“tag out”). Embora isso tenha ocorrido depois de dois “outs”, o ponto é
válido, uma vez que o corredor da 3ª base já havia sido “empurrado” para “home”
pelo batedor que obtivera base por “balls” (“base on balls”), e o que os corredores
precisavam fazer era avançar e tocar a base seguinte.
NOTA: Esta regra deve ser aplicada somente quando o batedor obtém “ball four”
(quatro “balls”) e força o avanço dos corredores em base às bases
seguintes, sem o risco de serem eliminados.
(C) Um defensor, após apanhar uma bola “fly”, pisa qualquer área fora de
jogo ou cai para dentro de qualquer área fora de jogo.
Comentário – Regra 5.06 (b) (3) (C): Se um defensor, após efetuar uma pegada
legal (“legal catch”), pisa qualquer área fora de jogo, ou cai para dentro de
qualquer área fora de jogo, a bola torna-se morta e cada corredor deve avançar
uma base, sem o risco de ser eliminado, a partir da última base tocada
legalmente no momento em que o defensor pisou/caiu para dentro de tal área fora
de jogo.
(D) Enquanto está tentando roubar uma base, o batedor sofre
Interferência do receptor ou de qualquer outro defensor.
NOTA: Este item da regra não deve ser aplicado quando há corredor na
base que está sendo roubada, a menos que esse corredor também esteja tentando
roubar a base seguinte. Assim, se a base para a qual o corredor está tentando
avançar estiver ocupada, e se o corredor dessa base não estiver tentando roubar
a base seguinte, o avanço do corredor subsequente não será permitido, apesar de
ele ter tentado um roubo de base. Este item da regra não deve ser aplicado
também se o corredor da base que está sendo roubada estiver simplesmente fora
da almofada, sem intenção de avançar à base seguinte.
NOTA: Quando um corredor adquire o direito de ir a uma base, sem o risco de
ser eliminado, enquanto a bola está em jogo (ou, de acordo com alguma regra,
está em jogo depois que o corredor chega à base que lhe fora concedida), e
deixa de tocar tal base antes de tentar avançar à base seguinte, ele perde a
proteção contra o risco de ser eliminado, ou seja, ele poderá ser eliminado se
for tocado antes de retornar à base omitida, ou se essa base for tocada.
NOTA: Por exemplo, rebatida “hit” entre o jardineiro central (“center
fielder”) e o jardineiro esquerdo (“left fielder”). Este último, na tentativa
de parar a bola, atirou sua luva contra ela. (A bola teve contato com a luva e
rolou em direção à cerca do fundo.). O batedor-corredor, que adquirira o
direito de avançar três bases, deu alguns passos rumo ao “home base”, mas ao
perceber, no meio do caminho, que omitira a terceira base, tentou retornar para
pisá-la. A essa altura, porém, ele já não poderia voltar sem o risco de ser
eliminado, pois, num caso como esse, a bola continua viva e em jogo. Portanto,
se um defensor apelar após tocá-lo ou tocar a terceira base, ele será
eliminado. Vide Regra 5.06 (b) (4) (C).
(E) Um defensor remove seu boné, máscara ou qualquer parte do seu
uniforme do lugar onde normalmente são usados e toca, intencionalmente, uma
bola arremessada. A bola permanece em jogo e a concessão é feita a partir da
posição do corredor no momento em que a bola foi tocada.
(4) Cada corredor, incluindo o batedor-corredor, pode avançar, sem o
risco de ser eliminado:
(A) Para “home base” e anotar um ponto, se uma bola “fair” sai do
campo de jogo, em voo, ou uma bola “fair” que, na
opinião do árbitro, poderia ter saído do campo de jogo, em voo, é desviada pela
ação de um defensor, que atira sua luva, seu boné ou qualquer peça do seu uniforme
com esse objetivo. Em ambos os casos, é necessário que cada corredor
toque legalmente todas as bases.
NOTA 1: Se uma bola “fair” que, na opinião do árbitro, teria claramente
saído do campo de jogo, em voo, for tocada por um espectador ou atingir um
pássaro, será declarado um “home run”. Se uma bola lançada, ou uma bola
rebatida que está em voo, atingir um pássaro, o jogo deverá prosseguir
normalmente; a bola permanecerá em jogo e continuará sendo considerada “em
voo”. Entretanto, se essa bola lançada ou rebatida atingir um pássaro ou um
animal que está sobre o solo, não será mais considerada “em voo”, mas
permanecerá em jogo. Ainda, se um arremesso atingir um pássaro, a bola estará
morta, e esse arremesso não será contado. Se um cão ou outro animal segurar com
os dentes uma bola rebatida “fair”, uma bola lançada, ou uma bola arremessada,
o jogo será paralisado; a bola estará morta e a decisão sobre o lance ficará a
critério do árbitro.
NOTA 2: Deve-se aplicar este item da regra mesmo que a bola desviada pela
luva ou qualquer peça do uniforme (boné, por exemplo) atirada por um defensor
caia dentro do campo de jogo.
(B) Três bases, se um defensor remove seu boné, máscara ou qualquer
parte do seu uniforme do lugar onde normalmente são usados e toca,
intencionalmente, uma bola “fair”. A bola permanece em jogo e o batedor pode
avançar para “home”, a seu risco.
(C) Três bases, se um defensor atira sua luva, intencionalmente, e toca
uma bola “fair. A bola permanece em jogo e o batedor pode avançar para “home”,
a seu risco.
NOTA: Deve-se aplicar este item da regra mesmo que essa bola “fair” tenha sido
tocada por um defensor.
(D) Duas bases, se um defensor remove seu boné, máscara ou qualquer
parte do seu uniforme do lugar onde normalmente são usados e toca,
intencionalmente, uma bola lançada. A bola permanece em jogo.
(E) Duas bases, se um defensor atira sua luva, intencionalmente, e toca
uma bola lançada. A bola permanece em jogo.
Comentário – Regra 5.06 (b) (4) (B) a (E): Ao aplicar os itens
(B-C-D-E), o árbitro tem de estar seguro de que a luva atirada ou o boné,
máscara etc. removidos do lugar onde normalmente são usados tocaram a bola. Não
haverá penalidade se a bola não for tocada.
A penalidade referente aos itens (C-E) não deve ser aplicada contra um
defensor cuja luva é arrancada de sua mão pela força de uma bola rebatida ou
lançada, ou quando sua luva escapa da mão no momento em que faz um visível
esforço para efetuar uma pegada legal.
NOTA: Nos atos mencionados em (B-C-D-E) desta regra, o ponto de partida
para concessão de bases é a posição que o corredor ocupava no momento em que a
luva atirada pelo defensor ou o boné, máscara etc. removidos do lugar onde
normalmente são usados atingiram a bola rebatida ou lançada.
(F) Duas bases, se uma bola “fair” salta ou é desviada para dentro das
arquibancadas situadas fora das linhas de “foul” da primeira ou terceira base;
ou passa através ou por baixo de uma cerca do campo, ou através ou por baixo de
um placar, ou através ou por baixo de uma cerca viva; ou fica presa em tal cerca,
placar ou cerca viva.
(G) Duas bases quando, sem espectadores dentro do campo de jogo, uma
bola lançada entra nas arquibancadas ou num “bench” –sem levar em conta se ela
salta de volta ao campo ou não–, ou passa por cima, por baixo ou através da
cerca do campo, ou cai na parte inclinada da tela estendida sobre o “backstop”
(barreira situada atrás do “home plate”), ou fica presa nas malhas da tela de
arame que protege os espectadores. A bola torna-se morta. Quando tal lançamento
descontrolado é a primeira jogada de um defensor do campo interno, o árbitro,
ao conceder tais bases, deve basear-se na posição dos corredores no momento em
que a bola foi arremessada; em todos os outros casos, o árbitro deve basear-se
na posição dos corredores no momento em que o lançamento descontrolado foi
efetuado.
REGRA APROVADA: Se todos os corredores, inclusive o batedor-corredor, tiverem avançado
pelo menos uma base quando um defensor do campo interno faz um lançamento
descontrolado na primeira jogada depois do arremesso, a concessão será feita
com base na posição dos corredores no momento em que o lançamento descontrolado
foi efetuado.
Comentário – Regra 5.06 (b) (4) (G): Em certas circunstâncias é impossível
conceder duas bases a um corredor. Exemplo: Corredor na primeira base. O
batedor acerta um “fly” curto ao jardim direito (“right field”). O corredor
para entre a primeira e a segunda bases; enquanto isso, o batedor-corredor
passa pela primeira base e fica atrás dele. O jardineiro direito não
consegue efetuar a defesa e, ao fazer o lançamento à primeira base, manda a
bola para dentro das arquibancadas.
REGRA APROVADA: Visto que quando a bola está morta nenhum corredor pode avançar
além da base que lhe é concedida, o corredor que estava originalmente na
primeira base vai à terceira base, e o batedor-corredor fica na segunda base.
A expressão “no momento em que o lançamento descontrolado foi efetuado”
refere-se ao momento em que a bola lançada saiu realmente da mão do jogador, e
não ao momento em que ela fez contato com o solo, passou um defensor que estava
tentando apanhá-la ou ficou fora de jogo dentro das arquibancadas.
A posição do batedor-corredor no momento em que a bola lançada
descontroladamente saiu da mão do jogador é a chave para decidir a concessão de
bases. Se o batedor-corredor não tiver chegado à primeira base, a
concessão será de duas bases a todos os corredores a partir da base que
ocupavam no momento em que o arremesso foi efetuado. A decisão sobre a posição
do batedor-corredor –se ele havia chegado ou não à primeira base antes do
lançamento– fica a critério do árbitro.
Se ocorrer uma jogada rara em que o primeiro lançamento de um defensor
do campo interno cai dentro das arquibancadas ou do “dugout”, mas o batedor não
se torna um corredor –como no caso em que o receptor, na tentativa de eliminar
o corredor da terceira base que está avançando para anotar ponto num “passed
ball” ou “wild pitch”, manda a bola para as arquibancadas–, a concessão de duas
bases será da posição dos corredores no momento do lançamento. (Para o
propósito da Regra 5.06 (b) (4) (G), um receptor é considerado um defensor do
campo interno.)
JOGADA: Corredor na primeira base, rebatida “ground” ao campo interno. O
interbases efetuou a defesa e lançou para a segunda base, mas tarde demais para
eliminar o corredor nessa base. Em seguida, o defensor da segunda base fez um
mau lançamento à primeira base, depois que o batedor-corredor já havia passado
pela base.
DECISÃO: O corredor que havia chegado à segunda base anota ponto e o
batedor-corredor vai à terceira base. (Nesta jogada, se o batedor-corredor não
tivesse chegado à primeira base quando foi feito o lançamento, ser-lhe-ia
concedida a segunda base.)
(H) Uma base, se uma bola arremessada ao batedor, ou lançada a uma base
por um arremessador posicionado sobre o “pitcher’s plate”, para surpreender um
corredor, entra nas arquibancadas ou num “bench”, ou passa sobre a/através da
cerca do campo ou “backstop”. A bola torna-se morta.
REGRA APROVADA: Quando um arremesso (“wild pitch” ou “passed ball”) passa através
ou ao lado do receptor, ou é desviado por ele, e vai diretamente para dentro de
um “dugout” ou arquibancadas, ou além da abertura existente na cerca, ou entra
em qualquer área onde a bola fica morta, a cada corredor deve ser concedida uma
base. Deve-se conceder uma base também se o arremessador, enquanto está em
contato com o “pitcher’s plate”, lança a uma base e a bola vai diretamente
para dentro das arquibancadas ou a qualquer área onde a bola fica morta.
Se, contudo, a bola arremessada ou lançada passa através ou ao lado do
receptor ou de um defensor, e, em seguida, enquanto permanece dentro do campo
de jogo, é chutada ou desviada para dentro de um “dugout”, arquibancadas ou
outra área onde a bola fica morta, a concessão deve ser de duas bases a partir
da posição dos corredores no momento do arremesso ou lançamento.
(I) Uma base, se o batedor se torna um corredor no quarto “Ball” ou
terceiro “Strike” quando o arremesso passa o receptor e se aloja na máscara ou
equipamento do árbitro.
Se o batedor se torna um corredor num “wild pitch” que dá aos corredores
o direito de avançar uma base, o batedor-corredor deve ser autorizado a avançar
somente até a primeira base.
Comentário – Regra 5.06 (b) (4) (I): O fato de um corredor ter adquirido o
direito de avançar uma ou mais bases, sem o risco de ser eliminado, não o
isenta da responsabilidade de tocar a base que lhe fora concedida e todas as
bases intermediárias. Por exemplo: Rebatida “ground” para o campo interno. O
defensor que efetuou a defesa fez um mau lançamento e mandou a bola para as
arquibancadas. O batedor-corredor foi à segunda base, mas deixou de pisar a
primeira base. Embora tenha sido autorizado a ir à segunda base, ele poderá ser
eliminado por ter omitido a primeira base se, depois de o árbitro colocar a
bola em jogo, houver apelação da equipe na defensiva.
Se um corredor for obrigado a retornar a uma base depois de um “catch”
(bola “fly” apanhada no ar), ele terá de retocar a sua base original, mesmo
que, devido a alguma regra de campo ou outra regra, lhe tenham sido concedidas
bases adicionais. Ele poderá retocar enquanto a bola está morta, e a
concessão então será feita a partir da base original.
NOTA: Se o arremesso correspondente ao quarto “ball” ou terceiro
“strike” passar para trás do receptor e for, em seguida, chutada ou desviada
para um “dugout”, arquibancadas ou qualquer área onde a bola fica morta, serão
concedidas duas bases também ao batedor.
(c) Bolas
Mortas (“Dead Balls”)
A bola torna-se morta e os corredores avançam uma base ou retornam às
suas bases, sem o risco de serem eliminados, quando:
(1) Uma bola arremessada toca um batedor, ou a sua roupa, enquanto ele
está posicionado legalmente no “batter’s box”; os corredores avançam se forem
forçados.
(2) O árbitro de “home” estorva o receptor no momento em que ele
está fazendo um lançamento para tentar evitar um roubo de base ou
eliminar um corredor fora da base; os corredores não podem avançar.
NOTA: A Interferência será desconsiderada se o lançamento do receptor eliminar
o corredor.
NOTA: Se o lançamento do receptor provocar um princípio de “run-down play”
(jogada de perseguição), o árbitro deverá declarar “TIME”, imediatamente, e
mandar o corredor retornar à sua base de origem.
Enquanto a bola está morta, nenhum jogador pode ser eliminado, e nenhum
corredor pode avançar ou retornar a uma base, ou anotar ponto, exceto aqueles
que podem avançar uma ou mais bases em razão de atos que ocorreram enquanto a
bola estava viva (tais como –mas não limitados a– um “balk”, um mau lançamento,
uma Interferência, um “home run” ou outra rebatida “fair” para fora do campo de
jogo).
Comentário – Regra 5.06 (c) (2): Interferência do Árbitro pode ocorrer também quando
ele estorva o receptor que está devolvendo a bola ao arremessador.
(3) É cometido um “balk”; os corredores avançam. Vide Penalidade 6.02
(a).
(4) Uma bola é rebatida ilegalmente; os corredores retornam.
(5) Uma bola “foul” não é agarrada, caso em que os corredores retornam a
suas bases. O árbitro principal não deve pôr a bola em jogo até que todos os
corredores tenham retocado suas bases.
(6) Uma bola “fair” que não tenha tido contato com um defensor do campo
interno, incluindo o arremessador, atinge um corredor ou um árbitro, em
território “fair”; ou uma bola “fair” que não tenha passado um defensor do
campo interno, exceto o arremessador, atinge um árbitro; os corredores avançam
se forem forçados.
Se uma bola “fair” passa através ou ao lado de um defensor do campo
interno –nenhum outro defensor do campo interno teria possibilidade de efetuar
a defesa– e toca um corredor imediatamente atrás dele, a jogada deve continuar
normalmente. A bola permanece em jogo e o corredor não deve ser eliminado. Se
uma bola “fair”, após ter sido desviada por um defensor do campo interno, toca
um corredor, o árbitro não deve declará-lo eliminado. A bola permanece em
jogo.
Comentário – Regra 5.06 (c) (6): Se uma bola “fair” toca um árbitro trabalhando
no campo interno, depois de ter passado ao lado ou por cima do arremessador,
ela se torna morta. Se uma bola rebatida desviada por um defensor, em
território “fair”, atinge, enquanto ainda em voo, um corredor ou um árbitro, e
em seguida é apanhada por um defensor, a pegada não é considerada legal, mas a
bola permanece em jogo.
NOTA: Se uma bola “fair” atinge
um árbitro em território “foul”, ela continua viva e em jogo.
(7) Uma bola arremessada fica alojada na máscara ou equipamento do receptor,
ou no corpo, máscara ou equipamento do árbitro, e permanece fora de jogo; os
corredores avançam uma base.
Comentário – Regra 5.06 (c) (7): Um “tip” (bola arremessada que trisca o
“bat”) atinge o árbitro. Mesmo que um defensor apanhe a bola, no rebote, ela
torna-se morta, e o batedor não pode ser eliminado. A mesma orientação deve ser
seguida quando tal “tip” se aloja na máscara ou outro equipamento do
árbitro.
Se um terceiro “strike” passa o receptor e atinge um árbitro, a bola
permanece em jogo. Se essa bola for agarrada por um defensor, no
rebote, antes de tocar o solo, o batedor não será eliminado nessa pegada, mas,
como a bola permanece em jogo, ele poderá ser eliminado na primeira base ou por
toque de um defensor.
Se uma bola arremessada se aloja na máscara ou equipamento do árbitro ou
receptor e permanece fora de jogo, no terceiro “strike” ou quarto “ball”, o
batedor adquire o direito de ir à primeira base, e todos os corredores avançam
uma base. Se a contagem de bolas (“ball count”) sobre o batedor for menos de
três “balls”, os corredores avançam uma base.
Se uma bola é colocada, intencionalmente, dentro do uniforme de um
jogador (por exemplo: no bolso da calça), com o propósito de enganar um
corredor, o árbitro deve declarar “TIME” e conceder pelo menos uma base –ou
mais, se, na sua opinião, a falta cometida pelo defensor justifica uma pena
maior– a todos os corredores.
(8) Um arremesso legal
toca um corredor que está tentando anotar ponto; os corredores avançam.
5.07 Arremessador
(a) Arremesso Legal
Há duas posições legais para arremessar: a Posição “Windup” (“Windup
Position”) e a Posição “Set” (“Set Position”), e ambas podem ser usadas a
qualquer momento.
Os arremessadores devem receber as senhas do receptor enquanto estão em
contato com o “pitcher’s plate”.
Comentário – Regra 5.07 (a): Os arremessadores podem tirar o pé de apoio para trás da placa de
borracha (“pitcher’s plate”) depois de receberem os sinais, mas não podem, em
seguida, dar um passo rápido sobre essa placa e arremessar. Isso pode ser
interpretado como um arremesso apressado (“quick pitch”) pelo árbitro. Quando o
arremessador sai do “pitcher’s plate”, tem de abaixar suas mãos para os lados
do corpo.
Não será permitido que
arremessadores saiam do “pitcher’s plate” cada vez que recebem as senhas.
O arremessador não pode dar um segundo passo em direção ao “home plate”
com um ou outro pé, ou recolocar seu pé de apoio para efetuar o arremesso. Se
houver corredor, ou corredores, em base, será declarado um “balk”, de acordo
com a Regra 6.02 (a); se as bases estiverem desocupadas, a
falta cometida deve ser tratada como um arremesso ilegal, de
acordo com a Regra 6.02 (b).
(1) Posição “Windup”
O arremessador deve ficar de frente para o batedor, com seu pé de apoio
em contato com o “pitcher’s plate” e o outro pé livre. Dessa
posição, qualquer movimento natural relacionado com seu arremesso ao batedor
obriga-o a arremessar sem interrupção ou alteração. Ele não deve
levantar os pés –tanto o pé de apoio como o pé livre– do solo, a não ser no
momento em que vai realmente arremessar a bola ao batedor, quando ele pode dar
um passo para trás e um passo à frente com o pé livre.
Quando um arremessador segura a bola com ambas as mãos à frente do seu
corpo, com seu pé de apoio em contato com o “pitcher’s plate” e o
outro pé livre, ele é considerado na Posição “Windup”.
Comentário – Regra 5.07 (a) (1): É permitido que, na Posição “Windup”, o
arremessador tenha o pé “livre” sobre a/à frente da/atrás da/ou fora da
extremidade da placa de borracha.
Da Posição “Windup” o arremessador pode:
(A) jogar a bola ao batedor, ou
(B) dar um passo e lançar a uma base, numa tentativa de surpreender um
corredor, ou
(C) sair da placa de borracha (após sair da placa, tem de abaixar ambas
as mãos para os lados do corpo).
Para sair da placa de borracha, o arremessador tem de dar um passo para
trás com o pé de apoio primeiro, e não com o pé livre. Ele não pode ir para a
Posição “Set” ou fazer aquele movimento conhecido por “stretch”; se o fizer,
será um “balk”.
NOTA: Se o arremessador fizer qualquer movimento natural relacionado com
seu arremesso ao batedor e juntar as duas mãos à frente do seu corpo, ele só
poderá arremessar ao batedor. Não poderá, portanto, lançar a uma base, dando um
passo em direção a essa base, para tentar eliminar um corredor, nem tirar o pé
de apoio para trás da placa. Se o fizer, será um “balk”.
(2) Posição
“Set”
A Posição “Set” será indicada pelo arremessador quando ele se posiciona
em frente ao batedor, com seu pé de apoio em contato
com o “pitcher’s plate” e o outro pé na frente do “pitcher’s plate” –segurando
a bola com ambas as mãos na frente do seu corpo –, e fica completamente parado.
Da Posição “Set” ele pode arremessar ao batedor, lançar a uma base, ou dar um
passo para trás do “pitcher’s plate” com o pé de apoio. Antes de
assumir a Posição “Set”, o arremessador pode fazer um movimento preliminar
natural conhecido por “stretch”, que consiste em estender os braços acima da
cabeça ou à frente do corpo. Mas, se fizer tal movimento, deverá ir à Posição
“Set” antes de jogar a bola ao batedor. Depois de assumir a Posição
“Set”, qualquer movimento natural relacionado com seu arremesso ao batedor
obriga-o a arremessar sem alteração ou interrupção.
Antes de iniciar os movimentos para assumir a Posição “Set”, o
arremessador deve ter uma mão ao lado do corpo; dessa posição deve ir à Posição
“Set”, conforme determina a Regra 5.07 (a) (2), sem interrupção e num movimento
contínuo.
Em seguida ao seu “stretch”, o arremessador tem de (a) segurar a bola
com ambas as mãos na frente do seu corpo e (b) dar uma parada completa. Isso
deve ser exigido. Os árbitros devem observar rigorosamente se tal
exigência está sendo cumprida. Constantemente os arremessadores tentam “burlar
as regras” a fim de segurar os corredores nas bases, e quando o arremessador
não fica completamente parado de acordo com as regras, os árbitros devem
declarar um “balk” imediatamente.
Comentário – Regra 5.07 (a) (2): Sem corredor(es) em
base, o arremessador não precisa ficar completamente parado quando está
adotando a Posição “Set”. Se, contudo, na opinião do árbitro, um arremessador
joga a bola com clara intenção de surpreender o batedor, o arremesso deve ser
considerado um “quick pitch” (arremesso apressado), para o qual a penalidade é
um “ball”. Vide Comentário – Regra 6.02 (a) (5).
Quando há corredor(es) em base, presume-se que
um arremessador está arremessando da Posição “Set” se ele se posiciona com seu
pé de apoio em contato com o/e paralelamente ao “pitcher’s plate”, e seu outro
pé na frente da placa, a menos que ele informe o árbitro
que estará arremessando da Posição “Windup” sob tais
circunstâncias antes do início de um “at-bat” (vez de bater). Será permitido
que um arremessador informe o árbitro que ele está arremessando da Posição
“Windup” durante um “at-bat” somente no caso de (i) uma substituição pela
equipe na ofensiva; ou (ii) imediatamente após o avanço de um ou mais
corredores (isto é, depois que um ou mais corredores avançam, mas antes de ser
efetuado o próximo arremesso).
NOTA 1: A expressão “sem interrupção ou alteração”
a que se referem os itens (a) e (b) desta regra significa que, tanto na Posição
“Windup” como na Posição “Set”, o arremessador não pode parar,
intencionalmente, seus movimentos de arremesso, nem confundir,
propositadamente, o batedor na hora de efetuar o arremesso (balançar os braços
ou pernas, ou fazer movimentos anormais).
NOTA 2: Para assumir a Posição “Set”, o
arremessador deve segurar a bola com ambas as mãos na frente do seu corpo, com
o pé de apoio em contato com o “pitcher’s plate”, e dar uma parada completa.
Ele pode juntar as mãos em qualquer posição, desde que seja na frente do seu
corpo. Depois da parada completa, nenhum movimento deve ser feito; não é
permitido mexer qualquer parte do corpo, a não ser o pescoço.
NOTA 3: Para arremessar da Posição “Set”:
(1) O arremessador pode dar um passo com o pé
livre para qualquer direção, desde que seja à frente do “pitcher’s plate”; o
que não pode é dar um passo para os lados do “plate”.
(2) Não é permitido dar um
passo para trás e um passo à frente como na Posição “Windup”.
NOTA 4: Quando há corredor(es) em base, o
arremessador pode sair de sua posição a fim de executar uma jogada, mesmo após
ter assumido a Posição “Set”. Nesse caso, deve tirar o pé de apoio para trás do
“pitcher’s plate”; não é permitido tirar para a frente ou para os lados da
placa. Se o arremessador tirar o pé de apoio para trás do “pitcher’s
plate”, não poderá arremessar ao batedor, mas poderá lançar a uma base ocupada,
sem dar passo em direção a essa base e só com “snap” (movimento do punho), ou
simular um lançamento a essa base.
NOTA 5: Independentemente da posição que tiver
adotado –“Windup” ou “Set”–, o arremessador deve sair do “pitcher’s
plate” sem soltar as mãos que estão segurando a bola na frente do seu corpo.
Após tirar o pé de apoio para trás do “pitcher’s plate”, deve soltar as mãos e
abaixá-las para os lados do corpo. Para voltar ao “pitcher’s plate”, novamente,
deve estar com as mãos separadas.
PERGUNTA: Em seguida ao “stretch”, o arremessador juntou as mãos na altura
da face e, continuando o movimento, parou na altura do peito. É um “balk”?
RESPOSTA: Não é um “balk”. Apesar de ter contatado as mãos na
altura do rosto, o movimento foi contínuo (não houve interrupção) até a parada
completa na altura do peito. Seria “balk” se tivesse dado uma parada na altura
do rosto.
(b) Arremessos
Preparatórios (Aquecimento)
Quando um arremessador ocupa sua posição no início de cada “inning”, ou
quando substitui outro arremessador, deve ser autorizado a
efetuar arremessos preparatórios para seu receptor. Enquanto
são efetuados esses arremessos, a partida fica paralisada. Uma Liga pode, por
iniciativa própria, limitar o número de arremessos preparatórios e/ou pode
limitar o tempo que tais arremessos podem consumir. Se, devido a uma
repentina emergência, um arremessador é chamado para entrar no jogo sem
qualquer oportunidade para se aquecer, o árbitro principal deve autorizar-lhe
tantos arremessos quantos julgar necessários.
(c) Arremessador – Retardamento de Jogo
Quando as bases não estão ocupadas, o arremessador deve efetuar o
arremesso ao batedor, dentro de 12 segundos após
receber a bola. Cada vez que o arremessador retarda o jogo
violando esta regra, o árbitro deve declarar “BALL”.
O controle dos 12 segundos inicia quando o arremessador está de posse da
bola e o batedor se posiciona devidamente no “batter’s box” (ou seja, está
dentro do “batter’s box”, atento ao arremessador); e termina no momento em que
o arremessador solta a bola.
O propósito desta regra é evitar demoras desnecessárias. O árbitro deve
insistir com o receptor para que devolva a bola rapidamente ao arremessador, e
deve insistir também com o arremessador para que ocupe imediatamente a sua
posição sobre o “pitcher’s plate”. Demoras evidentes do arremessador devem ser
penalizadas imediatamente pelo árbitro.
(d) Lançamento
para as Bases
A qualquer momento durante os movimentos preliminares e até que seu
movimento natural de arremesso o obrigue a atirar a bola ao batedor, o
arremessador pode lançar a qualquer base, contanto que dê um passo diretamente
em direção a essa base antes de fazer o lançamento.
Comentário – Regra 5.07 (d): O arremessador deve dar o passo “antes do lançamento”. Um
lançamento “snap” (bola lançada só com movimento do punho) seguido pelo passo
diretamente em direção à base é um “balk”.
NOTA: Para lançar à primeira base sem sair do “pitcher’s plate”, o
arremessador pode mudar a posição do pé de apoio sobre a placa, desde que o
faça ao mesmo tempo que direciona o pé livre à base. Se fizer o lançamento
direcionando o pé livre à base após ter mudado a posição do pé de apoio sobre o
“pitcher’s plate”, será “balk”.
(e) Arremessador Tira o Pé de Apoio do “Pitcher’s Plate” -
Consequência
Se o arremessador tira o pé de apoio do “pitcher’s plate” dando um passo
para trás com esse pé, ele se torna um defensor do campo interno.
Consequentemente, se ele fizer um lançamento descontrolado dessa posição, tal lançamento
será tratado da mesma forma que uma bola mal lançada por qualquer outro
defensor do campo interno.
Comentário – Regra 5.07 (e): O arremessador, enquanto está fora da placa, pode lançar para
qualquer base. Se ele fizer um lançamento descontrolado, tal lançamento será
considerado como aquele efetuado por um defensor do campo interno, e as medidas
que devem ser tomadas depois serão determinadas pelas regras que dispõem sobre
bola lançada por um defensor.
(f) Arremessadores
Ambidestros
Um arremessador tem de indicar de forma clara ao árbitro principal, ao
batedor e aos corredores a mão com a qual pretende arremessar, o que pode ser
feito usando sua luva na outra mão enquanto está tocando o “pitcher’s plate”.
Não é permitido que o arremessador efetue arremessos com a outra mão até que:
(a) o batedor seja eliminado ou se torne um corredor; (b) o “inning” termine;
(c) o batedor seja substituído por um “pinch-hitter” (batedor de emergência);
(d) o arremessador se machuque. Se o arremessador muda a mão para efetuar
arremessos enquanto o mesmo batedor está no “batter’s box”, em razão de um
ferimento, ele não pode voltar a arremessar com a outra mão pelo resto do jogo.
Depois que muda a mão para arremessar, o arremessador não deve ser autorizado a
fazer arremessos preparatórios. A mudança de mãos para efetuar arremessos tem
de ser indicada claramente ao árbitro principal.
5.08
Como uma Equipe Anota Ponto
(a) Deve ser anotado um ponto cada vez que um corredor avança legalmente
e toca todas as bases (primeira, segunda, terceira e “home”) antes da terceira
eliminação do “inning”.
EXCEÇÃO: Não deve ser anotado um ponto se o corredor avança ao “home base”
durante uma jogada em que a terceira eliminação é feita: (1) sobre o
batedor-corredor antes que ele toque a primeira base; (2) sobre qualquer
corredor, em jogada forçada; ou (3) sobre um corredor precedente, que é
declarado eliminado por ter deixado de tocar uma das bases.
Comentário – Regra 5.08 (a): Um ponto anotado legalmente não pode ser anulado por causa de uma
ação subsequente do corredor, como, por exemplo, um esforço para retornar à
terceira base, acreditando ter saído dela antes de uma bola “fly” ser apanhada.
(b) Quando o ponto da vitória é anotado no último meio-“inning” de um
jogo regulamentar, ou na segunda metade de um “inning” extra, em consequência
de uma base por “balls” (“base on balls”), “hit batter” (o batedor é atingido
por uma bola arremessada) ou qualquer outra jogada com as bases cheias que
force o batedor e todos os outros corredores a avançar, sem o risco de serem
eliminados, o árbitro não deve encerrar o jogo até que o
corredor forçado a avançar da terceira base tenha pisado o “home
base” e o batedor-corredor tenha tocado a primeira base.
Comentário – Regra 5.08 (b): Será uma exceção se fãs entrarem repentinamente no campo e
impedirem, fisicamente, que o corredor toque o “home plate” ou o batedor chegue
à primeira base. Em tais casos, os árbitros devem conceder
a base ao corredor em razão da obstrução cometida por fãs.
PENALIDADE: Se o corredor da terceira base se recusar a avançar para tocar o
“home base” num tempo razoável, o árbitro não autorizará o ponto, eliminará o
jogador infrator e ordenará o reinício do jogo. Se, com dois “outs”, o
batedor-corredor se recusar a avançar para tocar a primeira base, o árbitro não
autorizará o ponto, eliminará o jogador infrator e ordenará o reinício do jogo.
Se, com menos de dois “outs”, o batedor-corredor se recusar a avançar para
tocar a primeira base, o ponto será contado, mas o jogador infrator será
eliminado.
NOTA: Na segunda metade do último “inning”, com as bases cheias, o
batedor adquiriu o direito de ir à primeira base por “ball four” e empurrou o
ponto da vitória. Nesse caso, somente o corredor da terceira base e o
batedor-corredor são obrigados a avançar e tocar as bases seguintes; se não o
fizerem dentro de um tempo razoável, o árbitro deverá eliminá-los, mesmo que
não haja apelação da equipe na defensiva. Aplica-se esta regra também quando o
batedor-corredor e o corredor que se dirige ao “home plate” deixam de tocar a
primeira base e o “home plate”, respectivamente, e não retornam para fazê-lo
decorrido um tempo razoável.
Comentário – Regra 5.08:
REGRA APROVADA: Nenhum ponto será anotado durante uma jogada em que a terceira
eliminação é feita sobre o batedor-corredor antes que ele toque a primeira
base. Exemplo: Um eliminado, Jones na segunda, Smith na primeira. O batedor
Brown acertou uma rebatida indefensável (“base hit”). Jones pisou o “home
plate” e Smith foi eliminado pelo lançamento feito ao “home” –dois eliminados.
Mas Brown omitiu a primeira base. A bola foi lançada à primeira base e Brown
foi eliminado em apelação (“appeal play”) –três eliminados. Uma vez que Jones
cruzou o “home plate” durante uma jogada em que a terceira eliminação foi feita
sobre o batedor-corredor antes de ele tocar a primeira base, não foi anotado
ponto.
REGRA APROVADA: Corredores subsequentes não são afetados por um ato de um corredor
precedente, a menos que haja duas eliminações.
EXEMPLO: Um eliminado, Jones na segunda, Smith na primeira. O batedor Brown
acertou um “inside-the-park home run” (quadrangular em que a bola permanece
dentro do campo). Jones deixou de tocar a terceira base em seu
trajeto para “home”. Smith e Brown pisaram o “home plate”. A
defensiva apelou ao árbitro na terceira base e Jones foi eliminado. Os pontos
de Smith e Brown são contados.
REGRA APROVADA: Dois eliminados, Jones na segunda, Smith na primeira. O batedor
Brown acertou um “inside-the-park home run”. Os três corredores cruzaram o
“home plate”, mas Jones omitiu a terceira base e foi declarado eliminado em
apelação –três “outs”. As corridas de Smith e Brown foram em vão. Nenhum ponto
foi anotado na jogada.
REGRA APROVADA: Um eliminado, Jones na terceira, Smith na segunda. O batedor Brown
acertou um “fly” (bola rebatida para o ar) na direção do “center field” (jardim
central) e foi eliminado –dois eliminados. Jones cruzou o “home plate” depois
que a bola foi apanhada e Smith, aproveitando um mau lançamento para “home”,
também conseguiu pisar a base principal.
Mas Jones foi julgado ter deixado a terceira base antes de
a bola ser apanhada, e, por essa razão, foi eliminado –três “outs”. Nenhum
ponto foi anotado.
REGRA APROVADA: Dois eliminados, bases cheias. O batedor acertou um “home run”
sobre a cerca, mas foi eliminado em apelação por ter omitido a primeira base
–três eliminados. Nenhum ponto foi contado.
Afirmação geral:
Um corredor omite uma base ou, numa rebatida “fly” apanhada no ar, sai
antecipadamente de sua base. Se um defensor, com a bola na mão, tocar a base
omitida ou aquela deixada antecipadamente e apelar por uma decisão, tal
corredor será eliminado se o árbitro aceitar a apelação. Todos os corredores
poderão anotar ponto, se possível, exceto no caso em que, com dois eliminados,
um corredor é eliminado numa apelação no momento em que deixa de tocar a
almofada; nesse caso, os corredores subsequentes não anotarão ponto.
REGRA APROVADA: Um eliminado, Jones na terceira, Smith na primeira. O batedor
Brown acertou um “fly” na direção do “right field” (jardim direito) e foi
eliminado –dois eliminados. Jones saiu legalmente da base e cruzou o “home
plate”. Smith tentou retornar à primeira base, mas a bola lançada pelo
jardineiro direito chegou primeiro àquela base –três eliminados. Ocorre que
Jones havia pisado o “home plate” antes de Smith ser eliminado na primeira
base; consequentemente, o ponto é contado. O lance em que Smith foi eliminado
não foi uma Jogada Forçada (“Force Play”).
5.09 Eliminação (“Out”)
(a) Eliminação
do Batedor
Um batedor é eliminado
quando:
(1) Sua rebatida “fair
fly” (“fly” rebatido para o território “fair”) ou “foul
fly” (“fly” rebatido para o território “foul”), exceto um “foul tip”, é
apanhada legalmente (“catch”) por um defensor.
Comentário – Regra 5.09 (a) (1): Um defensor pode chegar à beira de um
“dugout” (mas não pode pôr os pés dentro dele) para apanhar uma bola “fly”. Se
esse defensor conseguir segurar firmemente a bola estendendo o(s) braço(s) para
dentro do “dugout”, a pegada será válida. Para apanhar um “foul fly” nas
proximidades de um “dugout” ou outra área fora de jogo (as arquibancadas, por
exemplo), o defensor tem de ter um ou ambos os pés na/sobre a superfície do campo
de jogo, incluindo a beira do “dugout”, e nenhum dos pés pode estar sobre o
solo dentro do “dugout” ou em qualquer outra área fora de jogo. A bola
permanece em jogo, a menos que o defensor, após fazer uma pegada legal, pise
qualquer área fora de jogo ou caia para dentro de um “dugout” ou outra área
fora de jogo, caso em que a bola se torna morta. Com relação a corredores, vide
Comentário – Regra 5.06 (b) (3) (C).
Um “catch” (pegada legal) é o ato de um defensor apanhar uma bola em voo
e conseguir mantê-la firmemente segura em sua mão ou luva, desde que para isso
não use seu boné, protetor, bolso ou qualquer outra parte do seu uniforme. Não
é uma pegada legal, contudo, se, simultaneamente ao –ou imediatamente após– seu
contato com a bola, colide com um jogador ou uma parede, ou cai ao solo, e em
razão dessa colisão ou queda derruba a bola. Não é uma pegada legal se uma bola
“fly” (bola rebatida para o ar) que tem contato com um defensor atinge um
membro da equipe na ofensiva ou um árbitro e depois é agarrada por outro
defensor. Para a pegada ser válida, o defensor deve segurar a bola por um tempo
suficiente para provar que teve controle absoluto dela, e que ela caiu no lance
seguinte, ou seja, no momento de retirá-la da luva ou no ato do
lançamento. Se o defensor que apanha a bola derrubá-la no momento de
fazer um lançamento após a pegada, será decidido que ela foi agarrada
legalmente.
Comentário – “CATCH”: Uma pegada é legal se a bola é finalmente retida por um defensor,
ainda que tenha havido “malabarismo” (tenha pipocado após bater na luva); uma
pegada é legal também se uma bola que desvia após ter contato com um defensor é
agarrada por outro defensor antes que ela toque o solo. Os
corredores podem deixar suas bases no instante em que o primeiro defensor toca
a bola. Um defensor pode esticar-se sobre uma cerca, grade, corda ou
outra linha demarcatória para efetuar uma pegada (“catch”). Ele pode saltar
sobre o topo de uma cerca, ou sobre lonas que podem estar em território “foul”.
Não deve ser declarada uma Interferência quando um defensor se estica sobre uma
cerca, grade, corda ou para dentro das arquibancadas para apanhar uma bola e o
público estorva a sua ação, impossibilitando a pegada. Ele faz isso a seu
próprio risco.
Se um defensor, ao tentar apanhar uma bola na beira do “dugout”, é
amparado por jogador ou jogadores de qualquer das equipes –para evitar uma
queda evidente– e consegue concretizar uma pegada, isso deve ser permitido (a
pegada é legal).
NOTA: Se uma bola ricocheteia após bater na máscara ou protetor do
receptor que está tentando apanhá-la, e, na sequência, é agarrada firmemente
com a mão ou “mitt” antes que ela toque o solo, a pegada é legal. (Com relação
a um “foul tip”, vide “FOUL TIP”, em Definição de Termos.) Se, contudo, a bola
não for apanhada com a mão ou “mitt” –se for apanhada, por exemplo, com o
protetor ou máscara–, a pegada não será legal.
(2) Um terceiro
“strike” é agarrado legalmente pelo receptor.
Comentário – Regra 5.09 (a) (2): “Agarrado legalmente” significa que a bola
entrou na luva (“mitt”) do receptor, sem tocar o solo. Não é legal se a bola se
aloja em sua roupa ou equipamento; ou se ela toca o árbitro e, em seguida, é
apanhada pelo receptor, no rebote.
Se um “foul tip” atinge primeiro qualquer parte do corpo do receptor ou
equipamento e é apanhado com a mão ou luva contra seu corpo ou protetor, antes
que a bola toque o solo, é um “strike”, e se for o terceiro “strike”, o batedor
é “out”.
(3) Com
menos de duas eliminações e a primeira base ocupada, um terceiro “strike” não é
agarrado pelo receptor.
NOTA: Nenhum “out” ou um “out”, corredor na primeira, primeira e
segunda, primeira e terceira ou primeira, segunda e terceira base. Se num
terceiro “strike” declarado pelo árbitro a bola passar para trás do receptor,
ou ficar alojada na máscara ou equipamento do árbitro de “home” ou do receptor,
o batedor será eliminado com a aplicação desta regra.
(4) Um “bunt” executado
depois de dois “strikes” resulta em “foul ball”.
(5) É declarado um
“Infield Fly”.
(6) Tenta rebater um
terceiro “strike” e a bola toca qualquer parte do seu corpo.
(7) Uma bola “fair” que não tenha tido contato com um defensor toca
qualquer parte do seu corpo. Se o batedor está posicionado legalmente no
“batter’s box” [vide Regra 5.04 (b) (5)] –e, na opinião do árbitro, ele não
teve nenhuma intenção de interferir no curso da bola–, uma bola rebatida que
atinge o seu corpo ou o seu “bat” deve ser declarada “foul ball”.
(8) Após acertar uma rebatida “fair” (inclusive por meio de “bunt”), seu
“bat” tem contato com a bola rebatida, em território “fair”. A bola torna-se
morta e nenhum corredor pode avançar. Se a bola rebatida rola contra o “bat”
que o batedor-corredor deixa caído no solo, em território “fair”, e na opinião
do árbitro não houve intenção alguma de interferir no curso dessa bola, a
jogada deve continuar normalmente. A bola permanece viva e em jogo. Se o
batedor está posicionado legalmente no “batter’s box” [vide Regra 5.04 (b) (5)]
–e, na opinião do árbitro, ele não teve nenhuma intenção de interferir no curso
da bola–, uma bola rebatida que atinge o seu corpo ou o seu “bat” deve ser
declarada “foul ball”.
Comentário – Regra 5.09 (a) (8): Um “bat” se quebra e parte dele cai em
território “fair”. Se essa parte for atingida por uma bola rebatida, ou atingir
um corredor ou defensor, a jogada continuará; não será declarada uma
Interferência. Se a bola rebatida atingir parte do “bat” quebrado, em
território “foul”, será um “foul ball”.
Se um “bat” inteiro é atirado para o território “fair” ou “foul” e
interfere na ação de um defensor que está tentando fazer uma jogada, deve
ser declarada uma Interferência, sem levar em conta se o ato foi
intencional ou não.
Nos casos em que o capacete protetor é atingido, acidentalmente, por uma
bola rebatida, em ou sobre território “fair”, ou por uma bola lançada, tal bola
permanece em jogo como se ela não tivesse atingido o capacete.
Se uma bola rebatida atinge um capacete protetor ou qualquer outro
objeto estranho ao terreno natural enquanto está em território “foul”, é um
“foul ball”. A bola torna-se morta.
Se, na opinião do árbitro, um corredor derruba o capacete, ou atira-o
contra uma bola rebatida ou lançada, com a intenção de interferir numa eventual
jogada, esse corredor deve ser declarado “out”. A bola torna-se morta e os
corredores devem retornar à última base tocada legalmente. (Nota: No caso de
bola rebatida, à base que estava ocupando no momento do arremesso, e no caso de
bola lançada, à base que estava ocupando no momento da Interferência.)
(9) Após acertar uma rebatida (inclusive por meio de “bunt”), desvia de
alguma maneira, e intencionalmente, o curso da bola que continua em movimento
sobre o território “foul”, enquanto corre para a primeira base. A
bola torna-se morta e nenhum corredor pode avançar.
(10) Depois de um terceiro “strike”, ou após acertar uma rebatida
“fair”, é tocado por um defensor antes de chegar à primeira base, ou a primeira
base é tocada antes que ele a alcance.
NOTA: Para efetuar o toque, o defensor, obviamente, deve estar de posse
da bola. O toque tem de ser feito com a bola, que deve estar na mão ou na luva.
Após o toque, a bola deve estar firmemente segura. Mesmo que o defensor esteja
de posse da bola, se ela estiver pulando na sua mão ou luva, ou enquanto ela
estiver sendo retida com os dois braços contra o seu peito, a pegada não será
considerada legal, ou seja, não será válida. Nessa circunstância, ainda que o
defensor tenha tocado a 1ª base antes de o batedor-corredor pisá-la, a
eliminação ou não desse jogador da ofensiva fica condicionada ao momento em que
ocorre a posse firme e segura da bola. Se o batedor-corredor pisar a base antes
da posse firme e segura da bola, ele não será eliminado.
(11) Ao correr a última metade da distância entre o “home base” e a
primeira base, sai à direita da faixa de três pés, ou entra em território
“fair” (à esquerda da linha de “foul”), e, na opinião do árbitro, tal
procedimento estorva o defensor que está recebendo a bola lançada à primeira
base (nesse caso a bola torna-se morta); exceto quando ele pode correr fora (à
direita) da faixa de três pés, ou por dentro (à esquerda) da linha de “foul”,
para evitar interferir na ação de um defensor que está tentando apanhar uma
bola rebatida.
Comentário – Regra 5.09 (a) (11): As linhas que marcam a faixa de três pés
fazem parte dessa faixa. O batedor-corredor tem de estar com ambos os pés
dentro da faixa de três pés ou sobre as linhas que a delimitam. É permitido que
o batedor-corredor saia da faixa de três pés dando um passo, uma passada larga,
esticando-se ou deslizando nas proximidades da primeira base (com o único
propósito de tocar a base).
(12) Com menos de duas eliminações e corredor na primeira, primeira e
segunda, primeira e terceira ou primeira, segunda e terceira base, um defensor do
campo interno derruba, intencionalmente, uma bola “fair fly” (“fly” rebatido
para o território “fair”) ou “line drive” (bola rebatida que vai em linha reta,
com força, do “bat” a um defensor, sem tocar o solo). A bola torna-se morta e
o(s) corredor(es) deve(m) retornar à(s) base(s) original(is).
REGRA APROVADA: Nesta situação, o batedor não será eliminado se o defensor do
campo interno permitir que a bola caia ao solo, sem ser tocada, exceto quando
se aplica a regra de “Infield Fly”.
NOTA 1: Deve-se aplicar esta regra quando o defensor derruba a bola depois
de tocá-la com a mão ou com a luva.
NOTA 2: O arremessador, o receptor, ou um defensor do campo externo
posicionado no campo interno, serão tratados como defensores do campo interno.
Já um defensor do campo interno posicionado no campo externo, desde o início,
não será considerado um defensor do campo interno.
(13) Na opinião do árbitro, um corredor precedente interfere,
intencionalmente, na ação de um defensor que está tentando apanhar uma bola
lançada, ou está iniciando um lançamento numa tentativa de completar alguma
jogada.
Comentário – Regra 5.09 (a) (13): O objetivo desta regra é punir a equipe na
ofensiva por ação deliberada, injustificada e antidesportiva de um corredor
que, em vez de tentar alcançar a base, deixa a linha de base com o evidente
propósito de colidir com o defensor que está intermediando uma jogada dupla.
Obviamente, esta é uma jogada cuja decisão depende da apreciação do árbitro.
[Vide Regra 6.01 (j).]
NOTA: A impressão que se tem é que esta regra não determina a medida a
ser tomada quando um corredor precedente que ainda não está eliminado comete
uma Interferência. Entretanto, conforme está previsto na Regra 5.09 (b) (3),
quando ocorre uma Interferência dessa natureza, o corredor infrator,
obviamente, é “out”, mas o batedor-corredor também deve ser eliminado. É uma
regra que tem como objetivo proibir a prática de jogadas violentas. Com relação
à Interferência cometida por um corredor já eliminado, deve-se aplicar a Regra
6.01 (a) (5).
(14) Com duas eliminações e dois “strikes” sobre o batedor, o corredor
da terceira base, ao tentar roubar “home base”, é atingido por um arremesso
legal, na zona de “strike”. O árbitro deve declarar o terceiro “strike”; o
batedor é eliminado e o corredor não anota ponto. Se esse lance ocorrer quando
há menos de duas eliminações, o árbitro deverá declarar o ter- ceiro “strike” e
eliminar o batedor. A bola torna-se morta e o corredor anota ponto.
NOTA: Se o lance ocorrer com menos de duas eliminações, os demais
corredores serão autorizados a avançar uma base, sem levar em conta se haviam
tentado avançar às bases seguintes ou não. Vide Regra 5.06 (c) (8).
(15) Um membro de sua equipe (exceto um corredor) atrapalha um defensor
que está tentando apanhar ou defender uma bola rebatida. Vide Regra 6.01 (b).
Para Interferência cometida por um corredor, vide Regra 5.09 (b) (3).
(b) Eliminação
de um Corredor
Um corredor é eliminado
quando:
(1) Desvia mais de três pés (91,44 cm) do caminho da base, para fugir do
toque de um defensor, a menos que sua ação seja para evitar interferir na
jogada de um defensor que está apanhando uma bola rebatida. O caminho da base
de um corredor é estabelecido quando ocorre a tentativa de toque, e é uma linha
reta entre o corredor e a base para a qual ele está tentando chegar a salvo; ou
(2) Depois de tocar a primeira base, deixa o caminho da base,
demonstrando claramente ter abandonado seu esforço para tocar a base
seguinte.
Comentário – Regra 5.09 (b) (1) e (2): Um corredor que, após chegar
à primeira base, deixa a linha de base e se dirige ao seu “dugout” ou à sua
posição defensiva, acreditando não haver mais jogada, poderá ser eliminado se o
árbitro julgar seu ato como abandono de esforço para correr as bases. Mesmo que
esse corredor seja eliminado, a bola permanece em jogo em relação a qualquer
outro corredor.
Esta regra cobre também as seguintes jogadas similares: Menos de dois
“outs”, placar empatado na segunda metade do nono “inning”, corredor na
primeira base. O batedor acerta um “home run” (quadrangular) para fora do campo
de jogo (“home run” da vitória). O corredor da primeira base passa a
segunda base e, achando que o quadrangular garante automaticamente a vitória,
atravessa o “diamond” (quadrilátero) e vai em direção ao seu “bench”. Enquanto
isso, o batedor-corredor toca todas as bases legalmente. Neste caso, o corredor
deve ser eliminado “por ter abandonado seu esforço para tocar a base seguinte”;
o batedor-corredor deve ser autorizado a continuar seu avanço para “home” e
anotar o ponto da vitória. Se houvesse duas eliminações, a rebatida “home run”
não seria válida. Vide Regra 5.09 (d). Esta não é uma Jogada de Apelação
(“Appeal Play”).
JOGADA: Um corredor, acreditando ter sido eliminado por toque na primeira
ou terceira base, vai em direção ao “dugout” e avança uma distância razoável,
indicando, com essa atitude, que se considera realmente eliminado. Nesse caso,
ele deve ser eliminado por abandono de base.
NOTA 1: O caminho normal do corredor compreende uma área de seis pés, três
pés à esquerda e três pés à direita de uma linha reta entre as bases, tendo
essa linha como centro. Se, porém, o corredor estiver fora dessa linha desde o
início e ocorrer uma jogada de toque sobre ele, o caminho desse corredor será
uma área de seis pés, três pés à esquerda e três pés à direita de uma linha
reta entre o corredor e a base para a qual ele está tentando chegar, tendo essa
linha como centro, de acordo com o item (1) desta regra.
NOTA 2: Está estabelecido no item (1) desta regra que o corredor pode sair
da faixa de seis pés para não estorvar um defensor que está
tentando apanhar uma bola rebatida no caminho da base; ele não deve ser
eliminado. Se, entretanto, ocorrer uma jogada de toque depois que o
defensor apanha a bola rebatida, o corredor não poderá sair da faixa de seis
pés; se o fizer será eliminado.
NOTA
3: Com
relação a corredores em situação de Jogada Forçada não se aplica a Regra 5.09
(b) (2).
(3) Interfere, intencionalmente, numa bola lançada; ou estorva um
defensor que está tentando fazer uma jogada sobre uma bola rebatida [vide Regra
6.01 (j)].
PENALIDADE: Com relação a penalidades a serem aplicadas quando um corredor
interfere, intencionalmente, numa bola lançada, ou estorva um defensor que está
tentando fazer uma jogada sobre uma bola rebatida, vide Comentário –
Regra 6.01 (a) PENALIDADE POR INTERFERÊNCIA.
(4) Com a bola viva, é
tocado enquanto está fora de sua base.
EXCEÇÃO: Um batedor-corredor não poderá ser eliminado por toque depois de
ultrapassar a primeira base –correndo ou deslizando– se retornar imediatamente
à base.
REGRA APROVADA (A): Se o impacto de um corredor soltar uma base de sua posição, nenhuma
jogada poderá ser feita sobre esse corredor, nessa base, se ele tiver
conseguido alcançá-la com segurança.
REGRA APROVADA (B): Se uma base é deslocada de sua posição por um corredor durante uma
jogada, qualquer corredor que o segue, na mesma jogada, deverá ser considerado
como tendo tocado ou ocupado a base se, na opinião do árbitro, ele tiver tocado
ou ocupado o ponto onde estava colocada a base deslocada.
NOTA 1: O batedor que obtém “base on balls” pode ultrapassar a primeira
base correndo, desde que retorne imediatamente a essa base.
NOTA 2: Num lance em que um defensor tenta tocar um corredor, frequentemente
os dois se chocam –isso ocorre quando o corredor tenta evitar ser tocado
ou tenta pisar uma base. Se, em razão do choque, o defensor derrubar a bola, o
corredor não será eliminado. Mesmo que o defensor não derrube a bola, o
corredor não deve ser eliminado enquanto ela estiver pulando na sua mão ou
luva. O corredor deve ser eliminado somente quando o defensor continua
segurando firmemente a bola após efetuar o toque. A decisão sobre o
tempo que o defensor tem de segurar a bola após tocar o corredor fica a
critério do árbitro. Vide “CATCH”, em Definições de Termos).
(5) Não retoca sua base depois que uma bola “fly” (“fair” ou “foul”) é
agarrada legalmente, antes de ser tocado, ou antes de sua base ser tocada, por
um defensor. Ele não deve ser eliminado por não ter retocado sua base, depois
do primeiro arremesso ao batedor seguinte, ou depois de uma jogada ou tentativa
de jogada. Esta é uma Jogada de Apelação.
Comentário – Regra 5.09 (b) (5): Os corredores não precisam retocar a base
num “foul tip”. Eles podem roubar base num “foul tip”. Se um “tip” não é
agarrado legalmente, torna-se um “foul” comum. Os corredores, então, têm de
retornar a suas bases.
NOTA: A base que precisa ser retocada depois que uma bola “fly” é
agarrada legalmente é aquela a partir da qual o corredor deve avançar, ou seja,
a base que ele estava ocupando no momento do arremesso.
(6) Após ter sido obrigado a deixar a sua base porque o batedor se
tornara um corredor, é tocado, ou a base seguinte é tocada, antes de ele chegar
a essa base. Porém, se um corredor subsequente for eliminado numa Jogada
Forçada, o corredor precedente não será mais obrigado a avançar, e ele, então,
terá de ser tocado para ser eliminado. A situação de Jogada Forçada deixa de
existir tão logo o corredor toque a base para a qual é obrigado a avançar, e se
ele ultrapassar essa base deslizando ou correndo, terá de ser tocado para ser
eliminado. Se, entretanto, após tocar a base seguinte, o corredor forçado a
avançar se afastar por qualquer razão em direção à base que havia ocupado
anteriormente, a situação de Jogada Forçada será restabelecida, e ele poderá,
outra vez, ser eliminado se um defensor tocar a base para a qual é obrigado a
avançar.
Comentário – Regra 5.09 (b) (6):
JOGADA – Corredor na primeira base e contagem de três “balls” sobre o
batedor. No arremesso seguinte, que resultou em quarto “ball”, o corredor
roubou a segunda base, mas, depois de tocar a almofada (deslizando ou
correndo), ultrapassou-a; e antes de retornar, foi tocado por um defensor, que
havia recebido a bola lançada pelo receptor. DECISÃO: O corredor é “out” (não é
uma eliminação forçada).
Somente na primeira base não surgem situações de “oversliding” (ato de
ultrapassar uma base deslizando) e “overrunning” (ato de ultrapassar uma base correndo),
nas quais o corredor pode ser eliminado por toque. Por exemplo: com menos de
duas eliminações, corredor na primeira e segunda base, ou primeira, segunda e
terceira base, a bola é rebatida na direção de um defensor do campo interno, e
este tenta uma jogada dupla na segunda base. O corredor da primeira base chega
à segunda base antes da bola lançada, mas ultrapassa-a deslizando. A bola é
lançada à primeira base, e o batedor-corredor é eliminado. O defensor da
primeira base, ao perceber que o corredor da segunda base não está tocando a
almofada, faz o lançamento de retorno àquela base; e o corredor é tocado fora
da base. Enquanto isso, os outros corredores tinham cruzado o “home plate”.
Pergunta: Esta é uma Jogada Forçada? A situação de Jogada Forçada tinha deixado
de existir quando o batedor-corredor foi eliminado na primeira base? Os
corredores que cruzaram o “home plate” durante essa jogada e antes da terceira
eliminação, que foi completada quando o corredor foi eliminado por toque na
segunda base, anotaram ponto? Resposta: Sim, anotaram ponto. O lance na segunda
base não foi uma Jogada Forçada (“Force Play”); foi uma Jogada de Toque (“Tag
Play”).
NOTA 1: Este item da regra dispõe sobre Eliminação Forçada (“Force Out”).
Deve ser aplicado quando o batedor-corredor obriga um corredor a avançar à base
seguinte. Ocorre uma Eliminação Forçada quando:
(1) Antes que esse
corredor chegue à base seguinte, um defensor toca essa base.
(2) Antes que esse
corredor chegue à base seguinte, um defensor toca-o com a bola.
(3) Esse corredor não tenta avançar à base seguinte e, enquanto fica
parado sobre a base que deveria ter deixado, é tocado por um
defensor. Neste caso, desde que o corredor subsequente não tenha sido
eliminado, o corredor precedente perde o direito de permanecer na base que está
ocupando. Em vista disso, ele será eliminado se for tocado por um defensor,
ainda que esteja parado sobre essa base. Vide Regra 5.06 (b) (2).
NOTA 2: Por exemplo, o corredor da primeira base inicia a corrida no
momento em que o batedor acerta uma rebatida “fly”, mas, ao perceber que a bola
poderia ser apanhada por um defensor, tenta retornar à primeira base depois de
já ter tocado a segunda base. O defensor, no entanto, derruba a bola. Antes que
o corredor consiga tocar novamente a segunda base, o defensor da segunda
base, que havia recebido o lançamento feito pelo defensor que derrubara a bola,
toca a segunda base. Nesse caso, embora o corredor já tenha pisado a segunda
base na primeira corrida, ele é eliminado, uma vez que a situação de Jogada
Forçada havia sido restabelecida. É uma Eliminação Forçada.
(7) É atingido, em território “fair”, por uma bola “fair” que não tenha
passado através, ou ao lado, de um defensor do campo interno e nenhum
outro defensor do campo interno teria chance de fazer uma jogada sobre a bola. A bola torna-se
morta e nenhum corredor pode anotar ponto, nem avançar,
exceto aqueles forçados a fazê-lo. EXCEÇÃO: Se um defensor está
tocando sua base quando é atingido por um “Infield Fly”, ele não é eliminado,
embora o batedor o seja.
Comentário – Regra 5.09 (b) (7): Se dois corredores forem atingidos pela
mesma bola “fair”, somente aquele que foi atingido primeiro será eliminado.
Isso porque a bola torna-se morta, imediatamente, no momento em que tem contato
com um corredor.
Se um corredor é atingido por um “Infield Fly” quando não está tocando
sua base, e antes que a bola tenha passado um defensor do campo interno (e
nenhum outro defensor do campo interno teria chance de fazer uma jogada sobre a
bola), ambos –o corredor e o batedor– são eliminados. Sem levar em consideração
se um corredor está tocando ou não sua base quando é atingido por um “Infield
Fly” antes que a bola tenha passado um defensor do campo interno (e nenhum
outro defensor do campo interno teria chance de fazer uma jogada sobre a bola),
a bola torna-se morta e nenhum corredor pode anotar ponto, nem avançar, exceto
aqueles forçados a fazê-lo.
NOTA 1: Se um corredor for atingido por uma bola “fair” que não tenha tido
contato com um defensor do campo interno, em território “fair”, ele será
eliminado, tenha ou não havido intenção de estorvar uma jogada (excetua-se uma
Interferência cometida, intencionalmente, para evitar uma Jogada Dupla). Se o
corredor estorvar um defensor que está tentando apanhar uma bola “fair” que já
teve contato com outro defensor do campo interno, poderá, conforme o caso, ser
eliminado com a aplicação da Regra 5.09 (b) (3).
NOTA 2: (1) Se uma bola “fair” que não tenha passado um defensor do
campo interno desvia após tocar uma base e atinge um corredor, em território
“fair”, esse corredor deve ser eliminado e a bola torna-se morta. (2) Se uma
bola “fair” que, imediatamente após passar um defensor do campo interno, desvia
após tocar uma base e atinge, em território “fair”, um corredor que está
passando logo atrás dele, esse corredor não deve ser eliminado, a não ser que
outro defensor teria tido chance de efetuar a defesa.
NOTA
3: Se
uma bola “fair” desvia após tocar uma base e atinge um corredor, em território
“foul”, esse corredor não deve ser eliminado; a bola permanece em jogo.
NOTA 4: A “base” a que se refere este item da regra é aquela que o
corredor estava ocupando no momento em que o arremesso que resultou em rebatida
“fly” foi efetuado.
NOTA 5: Quando uma bola rebatida declarada “Infield Fly” atinge um
corredor, a bola torna-se morta, esteja esse corredor sobre a base ou fora
da base.
(8) Com menos de dois “outs”, e no momento em que tenta anotar ponto, o
batedor interfere na jogada que está sendo realizada no “home base” pela equipe
na defensiva. Com dois “outs”, a Interferência elimina o batedor, e nenhum
ponto é contado.
NOTA 1: A expressão “jogada que está sendo realizada na base principal
(“home base”) pela equipe na defensiva” inclui: (1) a jogada de um defensor,
incluindo o receptor, que tenta tocar o corredor da terceira base que está
avançando para anotar ponto; (2) a jogada em que um defensor vai no encalço
desse corredor para tentar tocá-lo; ou (3) a jogada em que um defensor lança
a bola a outro defensor para tentar eliminar esse corredor.
NOTA 2: Aplica-se este item da regra quando, com menos de duas
eliminações, o batedor estorva uma jogada da defensiva no “home plate”
no momento em que o corredor da terceira base está tentando anotar ponto. Não
deve ser aplicado, portanto, quando o corredor da terceira base apenas esboça
uma corrida em direção ao “home plate”, ou quando ele, após iniciar a corrida
para “home”, tenta retornar –mesmo que o batedor estorve o receptor. Por
exemplo, se o batedor atrapalha o receptor que, após apanhar a bola, está
tentando tocar o corredor, ou rebate uma bola que o arremessador joga após
tirar legalmente o pé de apoio para trás do “pitcher’s plate” (um lançamento,
portanto), para tentar eliminar um corredor no “home”, estorvando, com tal
procedimento, a jogada no “home plate”, o árbitro não deve eliminar o batedor
infrator, mas sim o corredor que seria o alvo dessa jogada.
NOTA 3: Aplica-se este item da regra somente quando o batedor estorva uma jogada
da defensiva no “home plate”. Não deve ser aplicado, portanto,
quando a Interferência é cometida por um batedor-corredor (batedor que,
completando a sua vez de bater, se torna um corredor) que não tenha sido
eliminado ainda. Por exemplo, num “squeeze play”, o batedor que executou “bunt”
tem contato com a bola rebatida, ou estorva um defensor que está tentando
apanhar a bola rebatida, e evita a eliminação do corredor da terceira base no
“home plate”. Como o batedor já havia se tornado um batedor-corredor, ele deve
ser eliminado de acordo com as Regras 5.09 (a) (7) e 5.09 (b) (3). A bola
torna-se morta e o corredor da terceira base tem de retornar à base que já
havia conquistado no momento do arremesso, ou seja, à terceira base. Com
relação à Interferência cometida por um batedor que se tornara batedor-corredor
no terceiro “strike” não agarrado ou no quarto “ball”, vide Regra 6.01 (a) (1)
– NOTAS.
(9) Ultrapassa um corredor precedente antes que esse corredor seja
eliminado.
NOTA: O corredor subsequente é “out”.
Comentário
– Regra 5.09 (b) (9): Um corredor pode ser julgado ter ultrapassado (isto é, ido à frente de)
um corredor precedente, com base em suas ações ou em ações de
um corredor precedente.
JOGADA: Corredor na segunda e terceira base, um “out”. O corredor da terceira
base (isto é, o corredor precedente) avança em direção ao “home” e é pego numa
jogada de perseguição (“run-down play”) entre a terceira base e o “home plate”.
Achando que o corredor precedente seria eliminado por toque, o corredor da
segunda base (isto é, o corredor subsequente) avança à terceira base. Antes de
ser tocado, o corredor precedente corre para trás e vai além da terceira base,
na direção do jardim esquerdo (“left field”). Nesse momento, o corredor
subsequente ultrapassou o corredor precedente (por causa das ações do corredor
precedente). Em razão disso, o corredor subsequente é “out” e a terceira base fica
desocupada. O corredor precedente será autorizado a ocupar a terceira base se
retornar para tocá-la antes de ser eliminado [vide Regra 5.06 (a) (1)], a menos
que seja declarado “out” por abandono de base.
NOTA
1: Este
item da regra deve ser aplicado mesmo quando, devido a uma jogada ocorrida
enquanto a bola estava viva (exemplos: mau lançamento, “home run”, rebatida
indefensável que sai do campo de jogo etc.), o corredor é autorizado a avançar,
sem o risco de ser eliminado.
NOTA 2: Este item da regra estabelece que o corredor subsequente deve ser
eliminado no momento em que a posição dos corredores se inverte. Quando dois
corredores tiverem de retornar às suas bases, deverão fazê-lo em ordem inversa,
ou seja, sem que o precedente ultrapasse o subsequente. Mesmo quando o corredor
precedente ultrapassa o subsequente no retorno a suas bases, o corredor que
deve ser eliminado é sempre o subsequente.
(10) Após ter conquistado legalmente uma base, corre as bases em ordem
inversa, com o propósito de confundir a defesa ou ridicularizar o
jogo. O árbitro deve declarar “TIME”, imediatamente, e eliminar o
corredor.
Comentário – Regra 5.09 (b) (10): Se um corredor toca uma base desocupada, e
depois, achando que a bola “fly” foi apanhada, ou por engano, tenta voltar à
última base que estava ocupando, ele pode ser eliminado enquanto retorna. Mas
se conseguir chegar a salvo (“safe”) à base que estava ocupando anteriormente,
não poderá ser eliminado enquanto estiver em contato com essa base.
NOTA: Por exemplo, rebatida “ground” na direção da primeira base. Para
evitar ou retardar o toque do defensor da primeira base, o batedor-corredor
recua em direção ao “home plate”. Esse procedimento é permitido, desde que não
desvie para os lados; mas se ele chegar ao “home plate”, será eliminado.
(11) Não retorna imediatamente à primeira base depois de ultrapassá-la
correndo ou deslizando. Se tentar correr para a segunda base, poderá ser
eliminado por toque. Se, após ultrapassar a primeira base correndo ou
deslizando, partir em direção ao “dugout” ou em direção à sua posição, em vez
de retornar imediatamente à primeira base, ele será eliminado em apelação
quando for tocado ou quando a base for tocada.
Comentário – Regra 5.09 (b) (11): O batedor-corredor toca a primeira base e
ultrapassa-a correndo. Se o árbitro declará-lo “safe”, ele terá “alcançado a
primeira base” dentro do propósito da Regra 5.08 (a), e qualquer ponto que for
anotado em tal jogada será contado, mesmo que, posteriormente, ele seja
eliminado por não ter retornado imediatamente à base, conforme determina a
Regra 5.09 (b) (11), e complete a terceira eliminação.
(12) Passa correndo ou deslizando pela base principal (“home base”), sem
pisá-la, e como não tenta retornar para corrigir sua falha, um defensor, com a
bola em sua mão, toca essa base e solicita a decisão do árbitro.
Comentário – Regra 5.09 (b) (12): Esta regra deve ser aplicada somente
quando o corredor se dirige ao “bench” e obriga o receptor a persegui-lo. Não
se aplica a jogadas normais em que o corredor omite o “home plate” e,
imediatamente depois, faz um esforço para pisá-lo antes de ser tocado. Nesse
caso, o corredor tem de ser tocado com a bola.
(13) No momento em que está sendo realizada uma jogada sobre ele, um
membro de sua equipe (exceto um corredor) atrapalha um defensor que está
tentando apanhar uma bola lançada. Vide Regra 6.01 (b). Para Interferência
cometida por um corredor, vide Regra 5.09 (b) (3).
(c) Jogadas de
Apelação
Um corredor deve ser
eliminado em apelação quando:
(1) Depois que uma bola
“fly” é apanhada, não retoca sua base original antes de ser tocado, ou antes de
a base original ser tocada, por um defensor.
Comentário – Regra 5.09 (c) (1): “Retocar”, nesta regra, significa ficar em
contato com sua base e iniciar a corrida a partir dessa base depois que a bola
é apanhada. Não é permitido que o corredor faça aquele movimento conhecido por
“flying start”, em que ele inicia a corrida de uma posição atrás de sua base,
pisa a almofada e avança à base seguinte. Tal corredor deve ser declarado “out”
em apelação.
(2) Com a bola em jogo, não pisa cada base em ordem enquanto avança ou
retorna a uma base, e é tocado, ou a base omitida é tocada, por um defensor.
REGRA APROVADA: (A) Um corredor não pode retornar para tocar uma base omitida, depois
que um corredor subsequente anota ponto. (B) Quando a bola está morta, nenhum
corredor pode retornar para tocar uma base omitida, ou aquela que tenha deixado
antecipadamente, depois de ter avançado e tocado uma base além daquela que
omitira ou deixara ilegalmente.
Comentário – Regra 5.09 (c) (2):
JOGADA – (A) O batedor acerta um “home run” para fora do campo de jogo ou
uma rebatida de duas bases (“ground rule double”) e omite a primeira base
–a bola está morta. Ele pode retornar à primeira base para corrigir seu erro,
antes de chegar à segunda base. Se alcançar a segunda base, não poderá retornar
à primeira base, e se a equipe na defensiva apelar na primeira base, será
eliminado.
JOGADA – (B) O batedor acerta uma rebatida “ground” na direção do interbases.
Este faz um lançamento descontrolado e manda a bola para as arquibancadas –a
bola está morta. O batedor-corredor omite a primeira base, mas é autorizado a
ir à segunda base devido ao “overthrow” (mau lançamento). Ainda que lhe tenha
sido concedida a segunda base, o corredor tem de tocar a primeira base antes de
seguir àquela base.
Estas são Jogadas de Apelação.
NOTA
1: A
Regra Aprovada (A) deve ser aplicada sem levar em conta se a bola está viva (em
jogo) ou morta (fora de jogo).
NOTA
2: Um
corredor que deixa de tocar uma base não será eliminado se não houver apelação.
NOTA 3: Numa situação de bola morta, o corredor que deixa de tocar o “home base”
não pode retornar para pisá-lo, depois que o arremessador, com a bola na mão (a
mesma bola ou uma nova bola), se posiciona legalmente sobre o “pitcher’s
plate”.
NOTA 4: Este item da regra deve ser aplicado também quando um corredor sai
antecipadamente de uma base numa bola “fly” apanhada no ar.
(3) Ultrapassa a primeira base correndo ou deslizando e não retorna a
ela, imediatamente, e um defensor toca-o ou toca a base antes que ele retorne
(à primeira base).
(4) Deixa de pisar o “home base” e não tenta corrigir a falha, e um
defensor, de posse da bola, toca a base.
Qualquer apelação baseada nesta regra tem de ser feita antes do
arremesso seguinte ou de qualquer jogada ou tentativa de jogada. Se
a infração ocorrer durante uma jogada que encerra um meio-“inning”, a apelação
terá de ser feita antes que a equipe na defensiva deixe o campo.
Uma apelação não deve
ser interpretada como uma jogada ou tentativa de jogada.
Não podem ser feitas apelações sucessivas sobre um corredor, na mesma
base. Se a equipe na defensiva “erra” na sua primeira apelação, o árbitro não
deve permitir uma segunda apelação sobre o mesmo corredor, na mesma base.
(Significado da palavra “erra”: a equipe na defensiva, ao fazer uma apelação,
joga a bola para uma área onde a bola fica fora de jogo. Por exemplo, se o
arremessador, ao apelar na primeira base, joga a bola para dentro das
arquibancadas, não deve ser permitida uma segunda apelação.)
Em jogadas de apelação, a equipe na defensiva pode solicitar que um
árbitro reconheça uma aparente “quarta eliminação”. Se a terceira eliminação
ocorrer durante uma jogada em que é permitida uma apelação sobre outro
corredor, a decisão tomada na Jogada de Apelação terá prioridade para
determinar a eliminação. Se houver mais de uma apelação durante uma jogada que
encerra um meio-“inning”, a defensiva poderá optar pela eliminação que lhe for
mais vantajosa. Para o propósito desta regra, a equipe na defensiva terá
“deixado o campo” quando o arremessador e todos os defensores do campo interno
tiverem saído do território “fair” e estiverem se dirigindo ao “bench” ou à
sede do Clube.
Comentário – Regra 5.09 (c): Dois corredores chegam ao “home base” quase ao mesmo tempo; o primeiro
corredor não toca o “home plate”, mas o segundo toca-o legalmente; o primeiro
corredor é eliminado por toque ao tentar voltar para pisar a base omitida, ou é
eliminado em apelação. Nesse caso, deve-se considerar que o primeiro corredor
foi eliminado antes de o segundo corredor pisar o “home plate”. Portanto, se
essa eliminação for a terceira do “inning”, não será contado ponto, de acordo
com a Regra 5.09 (d).
Se um arremessador comete “balk” quando está fazendo uma apelação, tal
ato deve ser considerado uma jogada. Uma apelação deve ser feita de maneira
inequívoca, ou através de solicitação verbal de um jogador, ou por um ato que
indique claramente a intenção de apelar ao árbitro. O fato de um jogador parar
casualmente sobre a base segurando a bola em sua mão não caracteriza uma
apelação. A bola permanece em jogo enquanto está sendo feita uma apelação.
NOTA 1: A equipe na defensiva perde o direito de apelar não só em
decorrência de uma jogada do arremessador, como também de outros defensores.
Por exemplo, o batedor acertou uma rebatida indefensável –a bola tocou o solo e
foi parar nas arquibancadas– e chegou à segunda base, mas deixou de tocar a
primeira base. Reiniciado o jogo, o arremessador jogou a bola à primeira base
para fazer a apelação, mas o lançamento saiu descontrolado; a bola ficou
rolando dentro do campo de jogo; o defensor da primeira base apanhou-a e, em
vez de apelar na primeira base, tentou eliminar o corredor da segunda base, que
estava avançando à terceira base aproveitando o mau lançamento. Neste caso, a
equipe na defensiva perde o direito de apelar na primeira base.
NOTA 2: Se a bola lançada pelo arremessador (ou defensor) para fazer
uma apelação entra numa área onde a bola fica morta, cessa o direito
de apelar. Portanto, depois disso, não será permitida apelação em nenhuma base
sobre nenhum corredor.
NOTA 3: Se ao término de uma metade de “inning” ou de um jogo o
arremessador e os defensores do campo interno deixarem o território “fair”, a
defensiva perderá o direito de apelar.
NOTA 4: Para apelar, o defensor deve manifestar-se verbalmente ou através de
gesto e demonstrar claramente a sua intenção. Além disso, se dois ou mais
corredores omitirem uma determinada base, o defensor deverá indicar o corredor
sobre o qual está fazendo a apelação. Por exemplo: se três corredores (A, B e
C) passam pela terceira base, e um deles (B) deixa de tocar a almofada, o
defensor deve indicar claramente que o alvo da apelação é o corredor B. Se,
porém, a apelação for feita sobre o corredor A, por equívoco, e o árbitro não
aceitar essa apelação, a defensiva poderá continuar apelando sobre todos os
corredores que passaram pela base.
JOGADAS:
(1) Um “out”, corredor na primeira e terceira base, “fly” grande para o
campo externo. Os dois corredores iniciaram a corrida, simultaneamente,
julgando que a rebatida seria indefensável, mas o jardineiro central conseguiu
agarrar a bola. O corredor da terceira base, que não havia avançado muito,
retornou à sua base e correu novamente para “home”. O corredor da primeira
base, que, após tocar a segunda base, já estava perto da terceira base, iniciou
seu retorno à primeira base. Vendo isso, o jardineiro central jogou a bola à
segunda base. O defensor que apanhou a bola tocou a almofada da segunda base e
apelou ao árbitro. (Quando o defensor fez a apelação, o corredor da primeira
base não havia chegado à segunda base.)
PERGUNTA: Houve uma Jogada Dupla (“Double Play”)?
RESPOSTA: Não, porque o corredor que estava retornando não foi eliminado na
segunda base. Para eliminá-lo, o defensor teria de ter tocado o seu corpo ou
apelado na primeira base.
(2) Um “out”, corredor na primeira base, “fly” grande para o campo
externo. Quando o corredor chegou perto da terceira base, passando legalmente
pela segunda base, o jardineiro esquerdo agarrou a bola. O corredor tentou
retornar à primeira base sem tocar a segunda base.
PERGUNTA: Como o defensor deve
proceder para eliminar o corredor?
RESPOSTA: Basta tocá-lo, ou
apelar após tocar a primeira ou segunda base.
(3) Dois “outs”, corredor na segunda base, rebatida “hit” de três bases.
O corredor da segunda base cruzou o “home plate”, mas o batedor-corredor deixou
de pisar a primeira e a segunda bases; e por essa razão foi eliminado, em
apelação, na segunda base.
PERGUNTA: Foi anotado ponto?
RESPOSTA: Sim. Se a equipe na defensiva tivesse apelado desde o início na
primeira base, não teria sido anotado ponto. Se, entretanto, depois de apelar
na segunda base, a equipe na defensiva tivesse apelado novamente na primeira
base, a terceira eliminação poderia ter sido transferida para o lance da
primeira base. Nesse caso, não teria sido anotado ponto.
(4) Um “out”, corredor na primeira e segunda base, “fly” grande na
direção do “right field”. Julgando que a rebatida seria indefensável, os dois
corredores iniciaram a corrida enquanto a bola estava em voo. O jardineiro
direito, porém, conseguiu agarrar a bola. Mesmo assim, o corredor da segunda
base continuou avançando e cruzou o “home base”. O corredor da primeira base,
vendo a bola ser agarrada, tentou retornar à primeira base. Enquanto isso, o
defensor da primeira base apanhou a bola que lhe foi lançada pelo jardineiro
direito, pisou a almofada da primeira base antes que o corredor conseguisse
retornar a ela e eliminou-o. O corredor da segunda base tinha cruzado o “home
base” antes da terceira eliminação ocorrida na primeira base.
PERGUNTA: Foi anotado ponto?
RESPOSTA: Sim. Embora a terceira eliminação tenha ocorrido na primeira base, a
defensiva poderia ter apelado sobre a saída antecipada do corredor da segunda
base e solicitado que a eliminação na segunda base fosse considerada o terceiro
“out”. Nesse caso não seria anotado ponto.
(d) Corredor
Precedente Deixa de Tocar uma Base - Consequência
A menos que haja duas eliminações, a situação de um corredor subsequente
não será afetada se um corredor precedente deixar de tocar ou retocar uma base.
Se, devido a uma apelação, o corredor precedente for eliminado e completar a
terceira eliminação, nenhum corredor subsequente anotará ponto. Se essa
terceira eliminação for o resultado de uma Jogada Forçada, tanto os corredores
precedentes como os subsequentes não anotarão ponto.
(e) Equipes se
Alternam no Ataque e na Defesa
Quando três jogadores da ofensiva são eliminados legalmente, as equipes
se alternam no ataque e na defesa. A equipe que estava na ofensiva vai à
defensiva e a equipe oponente passa a atacar.
5.10 Substituições e Trocas de Arremessadores (Incluindo Visitas ao
Montículo)
(a) Um jogador, ou jogadores, pode(m) ser substituído(s) durante um jogo
a qualquer momento em que a bola está morta. Um jogador substituto deve bater
na posição do jogador substituído, na ordem de batedores da equipe.
(b) O técnico deve comunicar, imediatamente, ao árbitro principal
qualquer substituição e informar-lhe a posição que o substituto ocupará na
ordem de batedores.
Comentário – Regra 5.10 (b): Para evitar qualquer confusão, o técnico deve dar o nome do
substituto, sua posição na ordem de batedores e sua posição no campo. Quando
dois ou mais jogadores substitutos da equipe na defensiva
entram no jogo ao mesmo tempo, o técnico deve, imediatamente antes que eles se
posicionem como defensores, designar ao árbitro principal as posições de tais
jogadores na ordem de batedores da equipe, e o árbitro principal deve, então,
notificar o Anotador Oficial. Se esta informação não é dada imediatamente ao
árbitro principal, este deve ter autoridade para designar as posições dos
substitutos na ordem de batedores.
Se uma mudança dupla está sendo feita, o técnico ou “coach” deve
notificar primeiro o árbitro de “home”. O árbitro principal tem de ser
informado sobre as substituições múltiplas e alterações na ordem de batedores
antes de o técnico chamar um novo arremessador (independentemente de o técnico
ou “coach” ter anunciado ou não a dupla mudança antes de cruzar a linha de
“foul”). O ato de sinalizar ou fazer gesto para o “bullpen” deve ser
considerado uma substituição oficial pelo novo arremessador. Não é permissível
ao técnico ir ao montículo, chamar o novo arremessador, e depois informar o
árbitro sobre substituições múltiplas com a intenção de alternar a ordem de
batedores.
Jogadores que tenham sido substituídos podem permanecer com sua equipe,
no “bench”, ou podem aquecer arremessadores. Se um técnico entrar no jogo no
lugar de um jogador, ele poderá continuar dirigindo a sua equipe, do “bench” ou
do “coach’s box”. Árbitros não devem permitir que jogadores substituídos e
autorizados a ficar no “bench” dirijam comentários desairosos a um jogador ou
técnico da equipe contrária, ou aos árbitros.
(c) O árbitro principal deve anunciar, ou mandar anunciar, cada
substituição imediatamente após ter sido notificado.
(d) Um jogador, uma vez removido de um jogo, não deve retornar a esse
jogo. Se um jogador substituído tenta retornar, ou retorna, ao jogo
em qualquer posição, o árbitro principal deve mandar o técnico remover tal
jogador do jogo, imediatamente, ao notar a sua presença, ou ao ser informado
sobre a sua presença por outro árbitro ou por qualquer um dos técnicos. Se tal
ordem para remover o substituto irregular ocorre antes de começar o jogo, com
esse jogador indevidamente no campo, um substituto legal pode entrar no seu
lugar. Se tal ordem para remover o substituto irregular ocorre depois de
começar o jogo, com esse jogador no campo, o substituto legal deve ser
considerado como se tivesse sido removido do jogo (além da remoção do jogador
substituto ilegal), e ele não deve entrar no jogo. Se um substituto entra
no jogo no lugar de um técnico-jogador, este pode, daí em diante, atuar como
“base coach”, a seu critério. Quando dois ou mais jogadores substitutos da
equipe na defensiva entram no jogo ao mesmo tempo, o técnico deve, imediatamente
antes de eles ocuparem suas posições como defensores, indicar ao árbitro
principal as posições desses jogadores na ordem de batedores de sua equipe, e o
árbitro principal deve, então, notificar o Anotador Oficial. Se tal informação
não for dada imediatamente ao árbitro principal, este terá autoridade para
designar as posições dos substitutos na ordem de batedores.
Comentário – Regra 5.10 (d): Um arremessador pode mudar para outra posição somente uma vez
durante o mesmo “inning”; por exemplo: o arremessador não será autorizado a
assumir outra posição que não seja a de arremessador mais de uma vez no mesmo
“inning”.
Qualquer jogador –exceto um arremessador– que entre no jogo para
substituir um defensor machucado deve ser autorizado a efetuar cinco
lançamentos de aquecimento [Vide Regra 5.07 (b) para arremessadores].
Qualquer jogada que ocorra enquanto um jogador que deixara o jogo
–depois de ter sido substituído– participa novamente desse jogo deve ser
considerada válida. Se o árbitro achar que o jogador retornou ao jogo sabendo
que isso contraria a regra de substituição de jogadores, poderá expulsar o
técnico.
NOTA: No beisebol amador, um jogador removido do jogo pode ser
autorizado a atuar como “base coach”.
(e) Um jogador cujo nome está na ordem de batedores de sua equipe não
pode se tornar um corredor substituto de outro membro de sua equipe.Comentário
– Regra 5.10 (e): O objetivo desta regra é eliminar a prática de se
usar os assim chamados corredores de cortesia (“courtesy runners”). Nenhum
jogador que está no jogo deve ser autorizado a atuar como um corredor de
cortesia no lugar de um companheiro de equipe. Nenhum jogador que estava no
jogo e fora retirado por um substituto deve retornar como um corredor de
cortesia. Se um jogador que não está no “lineup” (formulário de
escalação) da equipe for usado como um corredor, será tratado como um jogador
substituto.
(f) O arremessador designado na Ordem de Batedores (“Batting Order”)
entregue ao árbitro principal, conforme está estabelecido nas Regras 4.03 (a) e
4.03 (b), deve arremessar ao primeiro batedor, ou ao seu substituto, até que
ele seja eliminado ou alcance a primeira base, a menos que se machuque ou
adoeça e o árbitro principal o considere incapacitado para continuar
arremessando.
(g) O arremessador abridor ou qualquer arremessador substituto tem de
arremessar para, no mínimo, três batedores consecutivos, incluindo o batedor
que naquele momento está no “batter’s box” (ou um batedor substituto), até que
esses batedores sejam eliminados ou alcancem a primeira base, ou até que a
equipe na ofensiva seja eliminada, a menos que o arremessador (abridor ou seu
substituto) se machuque ou adoeça, e, na opinião do árbitro principal, fique
incapacitado para continuar atuando como um arremessador.
Comentário – Regra 5.10 (g): Para ser classificado como um dos três
batedores consecutivos, o batedor tem de completar a sua vez de bater, ou seja,
deve ser eliminado ou se tornar um corredor. Se a equipe na ofensiva sofre a terceira
eliminação antes de um arremessador substituto enfrentar seus primeiros três
batedores consecutivos, esse arremessador pode ser removido do jogo, entre
“innings”; mas caso ele retorne no “inning” seguinte, tem de arremessar a
tantos batedores quantos forem necessários, para satisfazer a exigência da
obrigatoriedade de arremessar para três batedores consecutivos. Nesse caso,
devem ser incluídos batedores que completaram a vez de bater com esse
arremessador no “inning” anterior (isto é, caso ele não tenha enfrentado um
batedor no “inning” 1, tem de arremessar para três batedores no “inning” 2; se
ele tiver enfrentado um batedor no “inning” 1, terá de arremessar para dois
batedores no “inning” 2; e se tiver enfrentado dois batedores no “inning” 1, terá
de arremessar para um batedor no “inning” 2. Um “walk” (base por “balls”)
intencional é contado para satisfazer a quantidade de batedores exigida. A
eliminação de um corredor fora da base não satisfaz a exigência da quantidade
mínima de batedores, mas permitiria a remoção antecipada do arremessador se a
eliminação feita fora da base termina o “inning”.
(h) Se for feita uma substituição incorreta do arremessador, o árbitro
deverá ordenar o retorno do arremessador correto ao jogo até que sejam
cumpridas as disposições desta regra. Se for permitido que o arremessador
incorreto arremesse, qualquer jogada resultante será legal. O arremessador
incorreto torna-se o arremessador correto tão logo efetue seu primeiro
arremesso ao batedor, ou tão logo um corredor seja eliminado.
Comentário – Regra 5.10 (h): Se um técnico tenta remover um arremessador infringindo a Regra
5.10 (h), o árbitro deve comunicar ao técnico do Clube infrator que isso não
pode ser feito. Se, por acaso, o árbitro principal tiver, inadvertidamente, anunciado
a entrada de um arremessador incorreto, ele poderá ainda corrigir a
situação, antes que esse arremessador arremesse. Uma vez que o arremessador
incorreto efetue um arremesso, ele se torna o arremessador correto.
(i) Se um arremessador que já está no jogo cruzar a linha de “foul” a
fim de ocupar seu lugar sobre o “pitcher’s plate” para iniciar um “inning”, ele
deverá arremessar ao primeiro batedor até que esse batedor seja eliminado ou
alcance a 1ª base, a menos que o batedor seja substituído, ou o arremessador se
machuque ou adoeça de tal forma que o árbitro principal o julgue incapacitado
para continuar arremessando. Se o arremessador que estava atuando na ofensiva
(como corredor ou batedor) não retornar ao “dugout” após ser eliminado e
encerrar a metade de “inning”, ele não será obrigado a arremessar ao primeiro
batedor da metade de “inning” seguinte, a menos que se posicione sobre o
“pitcher’s plate” para iniciar os arremessos de aquecimento.
NOTA: A exclusão do batedor substituto à exigência de que um arremessador que
já está no jogo tem de enfrentar o primeiro batedor para iniciar um “inning”,
de acordo com a Regra 5.10 (i), não se aplica a um arremessador substituto que
retorna para atuar num “inning” subsequente, sem ter satisfeito a exigência de
arremessar a três batedores, contida na Regra 5.10 (g). Assim, se um
arremessador que não tenha cumprido a exigência de enfrentar três batedores no
fim de um “inning” retorna para o “inning” subsequente, a obrigação de
satisfazer essa exigência deve continuar, mesmo que a equipe oponente resolva
substituir o primeiro batedor para iniciar um “inning” subsequente.
(j) Se uma substituição
não for anunciada, o substituto será considerado dentro do jogo quando:
(1) Ocupa sua posição
sobre o “pitcher’s plate” – se for um arremessador.
(2) Ocupa sua posição
no “batter’s box” – se for um batedor.
(3) Chega à posição que o defensor substituído ocupava normalmente, e o
árbitro de “home” inicia o jogo – se for um defensor.
(4) Chega à base que o
corredor substituído ocupava – se for um corredor.
Qualquer jogada realizada por/sobre qualquer dos substitutos não
anunciados mencionados acima será legal.
(k) Jogadores e reservas de ambas as equipes devem permanecer nos seus
respectivos “benches”, a não ser que estejam realmente participando da partida,
se preparando para entrar no jogo ou atuando como “coach” na primeira ou
terceira base. Somente jogadores, reservas, técnicos, “coaches”, treinadores e
“bat boys” (recolhedores de “bats”) podem ocupar um “bench” durante um jogo.
PENALIDADE: Por violação desta regra, o árbitro pode remover o infrator do
campo depois de uma advertência.
Comentário – Regra 5.10 (k): Aqueles que constam da lista de jogadores machucados têm
permissão para participar de atividades pré-jogo e permanecer no “bench”
enquanto sua equipe está jogando, mas não podem tomar parte em quaisquer
atividades durante o jogo, tais como aquecer um arremessador, incomodar a
equipe adversária com palavras ou gestos etc.
Jogadores machucados não podem entrar na área de jogo em nenhum
momento, ou por nenhum motivo, durante o jogo.
NOTA: No círculo do batedor seguinte pode permanecer somente um
jogador (o batedor seguinte ou seu substituto).
(l) Visitas
ao Montículo – Arremessador é Removido do Jogo
Uma Liga Profissional deve adotar a seguinte regra com respeito à
visita do técnico ou “coach” ao arremessador:
(1) Esta regra limita o número de visitas que um técnico ou “coach” pode
fazer a um arremessador, num “inning”.
(2) Uma segunda visita
ao mesmo arremessador, no mesmo “inning”, causará a remoção automática (do
jogo) desse arremessador.
(3) O técnico ou “coach” está proibido de fazer uma segunda visita ao
montículo enquanto o mesmo batedor está no “batter’s box”, mas
(4) se um “pinch-hitter” (batedor de emergência) substituir esse
batedor, o técnico ou “coach” poderá fazer uma segunda visita ao montículo,
porém terá de remover do jogo o arremessador.
Um técnico ou “coach” é considerado ter concluído sua visita ao
montículo quando deixa o círculo de 18 pés que circunda o “pitcher’s plate”.
Comentário – Regra 5.10 (l): O técnico ou “coach” se dirige ao receptor ou a um defensor do
campo interno, e esse jogador, em seguida, vai ao montículo, ou o arremessador
vai até onde ele (receptor ou defensor do campo interno) está posicionado,
antes que haja uma jogada intermediária (um arremesso ou outra jogada). Esse
procedimento deve ser tratado da mesma forma que quando o técnico ou “coach”
vai ao montículo para conversar com o arremessador.
Se o técnico ou “coach” tentar burlar ou desprezar esta regra,
procedendo dessa forma, será contada uma visita ao montículo.
Se o “coach” vai ao montículo e remove um arremessador, e depois o
técnico entra no campo e conversa com o novo arremessador, deve-se contar uma
visita a esse novo arremessador nesse “inning”.
Um técnico ou “coach” não deve ser considerado ter concluído sua visita
ao montículo se ele deixa temporariamente o círculo de 18 pés que circunda o
“pitcher’s plate” a fim de informar o árbitro sobre uma dupla mudança ou
substituição que está sendo feita.
Um técnico faz sua primeira visita ao arremessador e depois volta pela
segunda vez, no mesmo “inning”, para conversar com o mesmo arremessador
enquanto o mesmo batedor está no “batter’s box”; e isso depois de ter sido
advertido pelo árbitro de que tal volta não seria permitida. Num caso como
esse, o técnico deve ser removido do jogo, e o arremessador tem de arremessar
ao batedor até que ele seja eliminado ou chegue a uma base. Depois que o
batedor é eliminado ou se torna um corredor, esse arremessador tem que ser
retirado do jogo. O técnico deve ser notificado de que seu arremessador será
removido do jogo depois de arremessar para um batedor, para que ele possa ter
um arremessador substituto aquecido. Em tal circunstância, o árbitro
concederá ao arremessador substituto um tempo que, na sua opinião, seja
necessário para efetuar os arremessos preparatórios
Para os propósitos desta Regra 5.10 (l), quando o arremessador é
substituído, deve ser contada uma visita a esse arremessador nesse “inning”,
sem levar em conta se o técnico ou “coach” vai ao “mound” (montículo), ou se o
arremessador permanece no jogo numa posição diferente na defensiva.
OBSERVAÇÃO: Na eventualidade de o arremessador se ferir, o técnico poderá
solicitar ao árbitro permissão para se dirigir ao montículo. Havendo essa
permissão, sua visita ao arremessador não será contada.
(m) Limitação
do Número de Visitas ao Montículo Por Jogo
Esta regra deve ser aplicada em jogos da “Major League”. As
“Minor Leagues” podem adotar uma regra estabelecendo uma limitação
diferente sobre o número de visitas ao montículo permitido num jogo, ou sem
estabelecer limitação.
(1) Visitas ao montículo, sem uma mudança de arremessador, devem ser
limitadas a cinco por equipe, em nove “innings”. Para “innings” extras jogados,
cada equipe deve ter direito a uma visita adicional ao montículo, por “inning”.
(2) Para os propósitos desta Regra 5.10 (m), cada vez que o técnico ou
“coach” vai ao montículo para conversar com o arremessador deve-se contar uma
visita. Quando um jogador deixa sua posição para conversar com o arremessador,
ou um arremessador deixa o montículo para conversar com outro jogador, deve-se
também contar uma visita, independentemente de onde ocorra a visita, ou da duração
da visita. A ida de um técnico, “coach” ou jogador ao montículo para
participar de uma reunião já em andamento não deve ser considerada uma visita
independente. Não deve ser contada uma visita também nos seguintes casos:
(A) Um batedor termina a sua vez de bater; enquanto o batedor seguinte
está se posicionando no “batter’s box” normalmente, o arremessador e um
defensor conversam (sem se deslocarem de suas posições).
(B) Visitas ao montículo por defensores, somente para
limpar sapatos (“spikes”), desde que não conversem com o
arremessador;
(C) Visitas ao montículo devido a um ferimento ou potencial ferimento
sofrido por arremessador;
(D) Visitas ao montículo por defensores, após o anúncio de uma
substituição feita pela equipe na ofensiva, mas antes de um arremesso ou
jogada subsequente;
(E) Visitas ao montículo por defensores, que ocorrem enquanto a partida
está paralisada após o árbitro ter declarado “TIME” (por exemplo: em seguida a
um ferimento sofrido por um árbitro ou jogador; a presença de um espectador,
objeto, ou um funcionário no campo etc.), desde que não retardem o reinício da
partida.
(F) Visitas ao montículo por defensores após um “home run”, desde que
retornem a suas posições antes que o corredor cruze o “home plate”; e
(G) Visitas ao montículo por defensores durante uma pausa no “inning” ou
substituição de arremessador, desde que não impeçam que o arremessador cumpra o
limite de tempo estabelecido para a pausa ou substituição de arremessador.
(3) Num jogo (ou em “innings” extras) em que uma equipe tem sua cota de
visitas ao montículo esgotada, o árbitro de “home” percebe que o receptor e o
arremessador não se entendem sobre a direção e o tipo de arremesso a ser
efetuado. Nesse caso, ele (árbitro de “home”) pode, mediante solicitação do
receptor, autorizar que este faça uma visita rápida ao montículo. Entretanto,
qualquer visita ao montículo feita sem essa autorização, antes de a equipe
esgotar sua cota de visitas, deve ser contada.
(4) Aplicação de limites de visita ao montículo. Um técnico ou “coach” que
cruza a linha de “foul”, a caminho do montículo, depois que sua equipe tiver
esgotado o limite de visitas ao montículo, tem de fazer uma mudança de
arremessador, a não ser que esse arremessador não tenha
arremessado para um mínimo de três batedores consecutivos, de
acordo com a Regra 5.10 (g), caso em que ele deve continuar
arremessando somente para cumprir a obrigação de enfrentar
seus primeiros três batedores consecutivos (ou até o fim do “inning”, o que
vier primeiro), de acordo com a Regra 5.10 (g). Se um
técnico ou “coach” acredita que pode ser aplicada uma exceção à regra sobre
visita ao montículo, ele tem de consultar o árbitro antes de cruzar a linha de
“foul”. Em situações em que uma equipe é forçada a fazer uma mudança não intencional
de arremessador com a aplicação desta Regra, e nenhum arremessador substituto
está fazendo aquecimento no “bullpen”, o técnico ou “coach” que infringir a
Regra, excedendo a quantidade permitida de visitas, estará sujeito a ser
expulso do jogo. O árbitro pode conceder ao arremessador substituto tempo
adicional para se preparar para entrar no jogo.
Se um defensor faz uma visita após sua equipe ter esgotado seu limite de
visitas ao montículo, ele pode estar sujeito a ser expulso se não retornar para
sua posição quando ordenado pelo árbitro; contudo, o arremessador não será
removido do jogo em razão de uma visita não permissível feita por um defensor.
5.11
Regra do Batedor Designado
(a) A Regra do Batedor
Designado estabelece o seguinte:
(1) Um batedor pode ser designado para bater no lugar do arremessador
inicial e de todos os arremessadores subsequentes, em qualquer jogo, sem que
isso afete a situação legal do(s) arremessador(es) no jogo. Caso uma equipe
pretenda usar um Batedor Designado, o jogador que deve bater no lugar do
arremessador tem de ser escolhido antes do jogo e estar incluído no formulário
de escalação (“Lineup Card”) apresentado ao árbitro principal. Se uma equipe
relacionar 10 jogadores no seu “Lineup Card”, sem indicar um deles como o
Batedor Designado, e o erro for percebido por um árbitro ou por qualquer dos
técnicos (ou pela pessoa designada pelo técnico para entregar o “lineup”) antes
da ordem “Play” para iniciar o jogo, o árbitro principal deverá mandar o
técnico que cometeu a falha mencionar qual dos nove jogadores, exceto o
arremessador, será o Batedor Designado.
Comentário – Regra 5.11 (a) (1): A não indicação do Batedor Designado quando são
relacionados 10 jogadores na Ordem de Batedores é um erro “óbvio” que pode ser corrigido
antes do início de um jogo. Vide Comentário – Regra 4.03.
(2) O Batedor Designado indicado na escalação inicial (“starting
lineup”) tem de bater pelo menos uma vez, a menos que a equipe contrária
substitua o arremessador.
(3) Uma equipe não é obrigada a designar um batedor para o arremessador,
mas se deixar de fazê-lo antes do jogo, ficará impedida de usar um Batedor
Designado para esse jogo.
(4) Podem ser usados “pinch-hitters” (batedores de
emergência) para um Batedor Designado.
Qualquer batedor que substitua um Batedor Designado torna-se, daí em diante, o
novo Batedor Designado. Um Batedor Designado substituído não pode retornar ao
jogo em nenhuma circunstância.
(5) O Batedor Designado pode ser usado na defesa e continuar batendo na
mesma posição na ordem de batedores, mas o arremessador, então, tem de bater no
lugar do jogador da defensiva substituído, a menos que sejam feitas várias
substituições, e nesse caso o técnico tem de designar o lugar de cada um na
ordem de batedores.
(6) Um substituto pode entrar no lugar do Batedor Designado, como
“pinch-runner” (corredor de emergência), e esse corredor deve,
daí em diante, assumir a função de Batedor Designado. Um Batedor Designado não
pode ser um corredor de emergência.
(7) Um Batedor Designado está “preso” à ordem de batedores. Não são
permitidas substituições múltiplas que possam alterar a rotação do Batedor
Designado na ordem de batedores.
(8) Uma vez que o arremessador do jogo seja removido do montículo
(“mound”) para uma posição na defesa, termina a função do Batedor
Designado para o resto do jogo.
(9) Uma vez que um batedor de emergência atue no lugar de qualquer
jogador na ordem de batedores e depois entre no jogo para arremessar, termina a
função do Batedor Designado para o resto do jogo.
(10) Uma vez que o arremessador do jogo atue como batedor ou corredor no
lugar do Batedor Designado, termina a função do Batedor Designado para o resto
do jogo. O arremessador do jogo pode atuar como batedor de emergência ou
corredor de emergência somente no lugar do Batedor Designado.
(11) Se um técnico relacionar 10 jogadores no “Lineup Card”, sem indicar
um deles como o Batedor Designado, e o técnico da equipe oponente comunicar
essa omissão ao árbitro principal depois de iniciado o jogo,
(A) o arremessador terá de bater no lugar do jogador relacionado no
“Lineup Card” que não tenha assumido uma posição na defesa, se a equipe tiver
entrado no campo para atuar na defesa, ou
(B) se a equipe não tiver ainda entrado no campo para atuar na defesa, o
arremessador será colocado na ordem de batedores no lugar de qualquer jogador
escolhido pelo técnico dessa equipe.
Em qualquer caso, o jogador cujo lugar na ordem de batedores é ocupado
pelo arremessador deve ser considerado como se tivesse sido substituído e removido
do jogo; e a função do Batedor Designado termina para o resto do jogo. Qualquer
jogada que tenha ocorrido antes de a infração ser levada ao conhecimento do
árbitro principal deve ser mantida. Vide Regra 6.03 (b).
(12) Uma vez que um Batedor Designado assuma uma posição na
defesa, termina a função do Batedor Designado para o resto do jogo.
(13) Um substituto para o Batedor Designado não precisa ser anunciado
até que chegue a vez do Batedor Designado na ordem de batedores.
(14) Se um jogador da defesa vai ao montículo (isto é, substitui o
arremessador), termina a função do Batedor Designado para o resto do jogo.
(15) O Batedor Designado não pode ficar no “bullpen”, a menos que esteja
servindo de receptor a um arremessador.
(b) Jogador Abridor como Batedor Designado. Não é
obrigatório que um Clube indique um batedor para o arremessador. Entretanto, no
caso de o arremessador abridor desejar bater, ele será considerado duas pessoas
diferentes para os propósitos da Regra 5.11 (a). Em tais casos, o técnico
deve listar 10 jogadores no formulário de escalação de sua equipe, e esse
jogador deve ser nomeado duas vezes - uma vez como o arremessador abridor e uma
vez como o Batedor Designado. Assim, se o arremessador abridor voltar, ele
poderá continuar como o Batedor Designado (mas não poderá mais arremessar no
jogo) e, se o Batedor Designado voltar, ele poderá continuar como o
arremessador (mas não poderá mais atuar como batedor). Se o jogador voltar a
atuar simultaneamente como um arremessador abridor e Batedor Designado, ele não
poderá voltar a atuar por um outro "two-way player" (jogador que tem
a habilidade para arremessar e bater) preenchendo ambos os papeis como pessoas
diferentes (isso pode ser feito somente uma vez no formulário de escalação inicial
identificando que o arremessador abridor poderá bater no seu lugar.
Não obstante qualquer coisa que contrarie a Regra 5.11 (a) acima, se
esse arremessador bate ou corre como Batedor Designado, tal movimento não
encerra o papel do Batedor Designado para esse Clube, nem termina a vez de
bater em caso de o Batedor Designado assumir a vez do arremessador na
defensiva. Todavia, se esse jogador for mudado do montículo ou lista de Batedor
Designado para uma posição na defesa que não seja a de arremessador, tal mudança
terminará a vez do Batedor Designado para esse Clube pelo resto do jogo.
5.12
Declarando “Time” (Tempo) e “Dead Balls” (Bolas Mortas)
(a) Quando um árbitro paralisa o jogo, deve declarar “TIME”. No momento
em que o árbitro principal declara “PLAY”, cessa a paralisação e a partida
reinicia. Entre a declaração de “TIME” e a declaração de “PLAY” a bola está
morta.
(b) A bola torna-se morta quando um árbitro declara “TIME”. O árbitro
principal deve declarar “TIME”:
(1) Quando, na sua opinião, as condições climáticas, a escuridão ou
causas similares tornem impossível o prosseguimento imediato da partida.
(2) Quando a falha no sistema de iluminação torna difícil ou impossível
continuar o jogo.
NOTA: Uma Liga pode adotar seus próprios regulamentos para administrar os
jogos interrompidos por falha no sistema de iluminação.
NOTA 1: Quando ocorre um defeito no sistema de iluminação enquanto uma
jogada está em andamento, essa jogada (não concluída) deve ser anulada. Se o
incidente acontecer no instante em que a equipe na defensiva está tentando uma
jogada dupla (“double play”) ou tripla (“triple play”), o lance será totalmente
anulado, ainda que a primeira eliminação já tenha sido concretizada. Quando a
falha na iluminação for restaurada, o jogo será reiniciado a partir da situação
em que se encontrava antes do início da jogada que fora anulada.
NOTA 2: Se faltar iluminação quando está ocorrendo quaisquer dos casos em
que o batedor-corredor e os corredores podem avançar sem correrem o risco de serem
eliminados (“base on balls”, “balk”, Interferência da Defensiva, Obstrução
etc.), o lance não será anulado. Eles poderão avançar e tocar as bases que lhes
forem concedidas.
NOTA 3: Se, com uma jogada em andamento, ocorrer falta parcial de
iluminação (por exemplo: queda repentina de voltagem), a decisão a ser tomada
–declarar “TIME”, imediatamente, ou deixar o lance prosseguir até que seja
concluído– ficará a critério do árbitro.
(3) Quando um acidente
incapacita um jogador ou um árbitro.
(A) Se um acidente com um corredor for tão grave a ponto de impedi-lo de
continuar avançando a uma base que lhe fora concedida, como num “home
run” rebatido para fora do campo de jogo, ou
numa concessão de uma ou mais bases, um corredor substituto
deverá ser autorizado a completar a jogada.
(4) Quando um técnico pede “TIME” para uma substituição, ou para
conversar com um de seus jogadores.
NOTA: O técnico não deve pedir “TIME” quando está ocorrendo uma
jogada. Quando o arremessador está fazendo os movimentos de arremesso,
ou no momento em que um corredor está avançando ou retornando a uma base, ou ,
ainda, quando uma jogada está em andamento, o técnico não deve pedir “TIME”; se
o fizer, o árbitro não deve atendê-lo. O jogo deve ser paralisado no
momento em que o árbitro declara “TIME”, e não quando o técnico faz a
solicitação.
(5) Quando um árbitro quer examinar a bola, consultar qualquer dos
técnicos ou por qualquer causa similar.
(6) Quando um defensor, após apanhar uma bola “fly”, pisa qualquer área
fora de jogo ou cai para dentro de qualquer área fora de jogo. Cada corredor
deve avançar uma base, sem o risco de ser eliminado, a partir da última base
tocada legalmente no momento em que o defensor pisou/caiu para dentro de tal
área fora de jogo.
(7) Quando um árbitro ordena a remoção de um jogador ou qualquer outra
pessoa do campo de jogo.
(8) Exceto nos casos mencionados nos parágrafos (2) e (3) (A) desta
regra, nenhum árbitro deve declarar “TIME” enquanto uma jogada está em
andamento.
Depois que a bola se torna morta, a partida deve ser reiniciada quando o
arremessador, de posse de uma nova bola ou da mesma bola, ocupa seu lugar sobre
o “pitcher’s plate” e o árbitro de “home” declara “PLAY”. O árbitro de “home”
deve declarar “PLAY” tão logo o arremessador, de posse da bola, ocupe seu lugar
sobre o “pitcher’s plate”.
6.00 – JOGADA INCORRETA, AÇÃO ILEGAL E MÁ CONDUTA
6.01
Interferência, Obstrução e Colisões com Receptor
(a) Interferência
do Batedor ou Corredor
É Interferência de um
batedor ou corredor quando:
(1) Depois de um terceiro “strike” não agarrado, o batedor-corredor
estorva, claramente, o receptor que está tentando apanhar a bola. Tal
batedor-corredor é “out”, a bola torna-se morta, e todos os outros corredores
retornam às bases que ocupavam no momento do arremesso. Se uma bola
arremessada não agarrada permanece nas proximidades do “home plate” e,
inadvertidamente, é desviada pelo batedor ou corredor, ela fica morta, e os
corredores devem retornar às bases que estavam ocupando no momento do arremesso
(mas se isso acontecer no terceiro “strike”, o batedor é “out).
Comentário – Regra 6.01 (a) (1): Se a bola arremessada desvia ao
ter contato com o receptor ou árbitro e, subsequentemente, toca o
batedor-corredor, o árbitro não deve declarar uma Interferência, a menos que,
na sua opinião, tal batedor-corredor tenha estorvado, claramente, o receptor tentando
apanhar a bola.
NOTA 1: Quando o batedor que se tornara batedor-corredor no terceiro “strike”
não agarrado ou quarto “ball” estorva, claramente, o receptor que está fazendo
uma jogada sobre o corredor da 3ª base, esse batedor-corredor deve ser eliminado,
e o corredor tem de retornar à 3ª base (a base que ele estava ocupando no
momento do arremesso). Outros corredores também têm de retornar.
NOTA 2: Quando o batedor eliminado por três “strikes”, de acordo com as
Regras 5.09 (a) (2) [6.05 (b)] e 5.09 (a) (3) [6.05 (c)], estorva,
claramente, o receptor que está fazendo uma jogada sobre o corredor da 3ª
base, o árbitro deve eliminar também esse corredor da 3ª base, aplicando a
Regra 6.01 (a) (5) [Regra 7.09 (e)].
NOTA 3: No caso da Nota 2, se houver mais de um corredor tentando roubar
base, o árbitro eliminará o corredor que seria o alvo da jogada, e os demais
corredores retornarão às bases que estavam ocupando no momento da
Interferência. Se não for possível identificar o jogador sobre o qual seria executada
a jogada, o árbitro eliminará aquele que estiver mais perto do “home plate”.
Vide Regra 6.01 (a) (5) [Regra 7.09 (e) – NOTA].
(2) O batedor ou corredor desvia de alguma maneira, e intencionalmente,
o curso de uma bola rebatida que continua em movimento sobre o território
“foul”.
(3) Com menos de duas eliminações e um corredor na terceira base, o
batedor estorva um defensor que está fazendo uma jogada no “home base”; o
corredor é eliminado.
NOTA: Não se aplica este item da regra quando o batedor estorva uma
jogada do receptor que está tentando surpreender o corredor da terceira base
que está apenas fora da base, ou seja, não está tentando anotar ponto. Vide
Regra 5.09 (b) (8).
(4) Um ou mais membros da equipe na ofensiva permanecem ou se reúnem ao
redor de uma base para a qual um corredor está avançando, a fim de confundir e
estorvar os defensores ou aumentar a dificuldade desses defensores. Tal
corredor deve ser declarado eliminado em razão da Interferência cometida por
seu(s) companheiro(s) de equipe.
(5) Um batedor ou corredor que acabara de ser eliminado, ou um corredor
que acabara de anotar ponto, estorva ou impede uma jogada subsequente sobre um
corredor. Tal corredor deve ser declarado eliminado em razão da Interferência
cometida por seu companheiro de equipe [vide Regra 6.01 (j)].
Comentário – Regra 6.01 (a) (5): Se o batedor ou um corredor continua
avançando ou retorna (ou tenta retornar) para sua última base legalmente
tocada, depois de ter sido eliminado, ele não deve, só por esse ato, ser julgado
como se estivesse confundindo, estorvando ou dificultando as ações de
defensores.
NOTA: Com respeito à aplicação desta regra, consideremos um caso em que, com
dois ou mais corredores em base, um batedor ou corredor já eliminado estorva um
defensor que está tentando uma jogada sobre um desses corredores. Se for
possível identificar claramente o corredor que seria o alvo dessa jogada, o
árbitro deverá eliminá-lo; não sendo possível essa identificação, deverá
eliminar o corredor que estiver mais perto do “home plate”. No momento em que
um desses corredores é eliminado, a bola torna-se morta, e os outros corredores
têm de retornar às bases que estavam ocupando quando o defensor sofreu a
Interferência. Se, entretanto, a Interferência for cometida sobre o defensor
que, após apanhar a bola, estava tentando eliminar um desses corredores, em vez
de fazer uma jogada sobre o batedor-corredor, o corredor que seria o alvo de
tal jogada deverá ser eliminado. Os outros corredores terão de retornar às
bases que estavam ocupando no momento do arremesso. O batedor-corredor, porém,
adquire o direito de ir à primeira base. O corredor que for obrigado a deixar a
base que estava ocupando em razão da concessão da primeira base ao
batedor-corredor poderá avançar uma base, sem o risco de ser eliminado. Por
exemplo, nenhuma eliminação, bases cheias, “ground ball” na direção do
interbases. O corredor da terceira base é eliminado no “home” (“force out”). Se
esse corredor eliminado estorvar o receptor no momento em que ele está lançando
a bola à terceira base para tentar uma Jogada Dupla, o corredor da segunda base
deverá ser eliminado devido à Interferência cometida pelo corredor eliminado
anteriormente. Como o batedor-corredor adquire o direito de ir à primeira base,
o corredor da primeira base será autorizado a avançar à segunda base.
(6) Na opinião do árbitro, um corredor interfere, intencional e
deliberadamente, no curso de uma bola rebatida, ou na ação de um defensor que
está tentando apanhar uma bola rebatida, com o evidente propósito de evitar uma
Jogada Dupla. A bola torna-se morta. O árbitro deve eliminar o corredor, por
Interferência, e deve eliminar também o batedor-corredor, em razão da ação de
seu companheiro de equipe. Neste caso, os demais corredores não podem avançar
nem anotar ponto [vide Regra 6.01 (j)].
(7) Na opinião do árbitro, um batedor-corredor interfere, intencional e
deliberadamente, no curso de uma bola rebatida, ou na ação de um defensor que
está tentando apanhar uma bola rebatida, com o evidente propósito de evitar uma
Jogada Dupla. A bola torna-se morta. O árbitro deve eliminar o
batedor-corredor, por Interferência, e deve eliminar também o corredor que
tenha chegado mais perto do “home plate”, sem levar em conta onde a Jogada
Dupla teria sido executada. Neste caso, os demais corredores não
podem avançar [vide Regra 6.01 (j)].
(8) Na opinião do árbitro, o “base coach” da terceira ou primeira base,
tocando ou segurando o corredor, presta-lhe ajuda física para fazê-lo retornar
à/sair da terceira ou primeira base.
(9) Com um corredor na terceira base, o “base coach” deixa seu “box” e
atua de alguma maneira para atrair um lançamento de um defensor.
(10) O corredor não desvia de um defensor que está tentando apanhar
uma bola rebatida, ou interfere, intencionalmente, numa bola lançada.
Entretanto, se dois ou mais defensores tentam apanhar uma bola rebatida, e o
corredor tem contato com um ou mais deles, o árbitro deve determinar qual
defensor tem direito ao benefício desta regra. O corredor não deve ser
eliminado só pelo fato de ter colidido com um defensor, e sim quando tem
contato com o defensor que teria, realmente, a oportunidade de apanhar a bola.
O árbitro deve eliminar o corredor, de acordo com a Regra 5.09 (b) (3). Se
a terceira eliminação ocorre porque um corredor é declarado eliminado por
interferência numa bola rebatida “foul”, o batedor-corredor é considerado ter
completado a sua vez de bater, e o primeiro batedor do “inning” seguinte será o
jogador que o segue na ordem de batedores (se há menos de duas eliminações, o
batedor completará a sua vez de bater). Se o batedor-corredor for julgado não
ter atrapalhado um defensor tentando fazer uma jogada sobre uma bola rebatida,
e se a Interferência do corredor for considerada não intencional, a ele
(batedor-corredor) será concedida a primeira base.
Comentário – Regra 6.01 (a) (10): Quando um receptor e um batedor-corredor
que está indo em direção à primeira base têm contato no momento em que o
primeiro está apanhando a bola, geralmente não há infração, e nada deve ser
declarado. “Obstrução” por um defensor que está tentando apanhar uma bola deve
ser declarada somente em casos muito flagrantes e violentos, porque as regras
lhe dão o direito do caminho; porém, obviamente, tal “direito do caminho” não é
uma permissão para, por exemplo, tropeçar intencionalmente num corredor, mesmo
quando está apanhando a bola. Se o receptor está apanhando a bola, e qualquer
defensor, incluindo o arremessador, obstrui um corredor que está indo à
primeira base, o árbitro deve declarar uma “Obstrução” e conceder a primeira
base a esse corredor.
(11) Uma bola “fair” que não tenha tido contato com um defensor atinge o
corredor, em território “fair”. Se uma bola “fair” passa através ou ao lado de
um defensor do campo interno e toca um corredor que está imediatamente atrás
dele, ou toca o corredor depois de ter sido desviada por um defensor, o árbitro
não deve eliminar o corredor pelo fato de ter sido atingido por uma bola
rebatida. Ao tomar tal decisão, o árbitro tem de estar convencido de que a bola
passou através ou ao lado do defensor, e que nenhum outro defensor do campo
interno tinha a chance de fazer uma jogada sobre a bola. Se, na opinião do
árbitro, o corredor chuta, deliberada e intencionalmente, uma bola rebatida
sobre a qual o defensor do campo interno não tenha conseguido fazer uma jogada,
esse corredor, então, deve ser declarado eliminado por Interferência.
PENALIDADE
POR INTERFERÊNCIA: O corredor é “out” e a bola torna-se morta.
Se o árbitro declara eliminado o batedor, batedor-corredor ou um
corredor, por Interferência, todos os outros corredores devem retornar à última
base que, na opinião desse árbitro, fora tocada legalmente no momento da
Interferência, a menos que alguma coisa diferente esteja prevista nestas
regras.
Caso o batedor-corredor não tenha tocado a primeira base, todos os
corredores devem retornar à última base que estavam ocupando no momento do
arremesso; se, entretanto, durante uma jogada intermediária –com menos de duas
eliminações– um corredor pisa o “home plate”, e depois o batedor-corredor é
declarado “out” por Interferência fora da faixa de três pés, o corredor é
“safe” e deve ser contado um ponto.
NOTA: Não se aplica este item da regra quando a Interferência ocorre
depois de concluída uma jogada sobre outro corredor. Nesse caso, a jogada
anterior tem validade; o corredor é declarado “out” ou “safe”. Após a
ocorrência da Interferência, a bola torna-se morta.
Comentário – Regra 6.01 (a) Penalidade por Interferência: Um corredor que é
julgado ter estorvado um defensor que está tentando fazer uma jogada sobre uma
bola rebatida deve ser eliminado, sem levar em conta se o ato foi intencional
ou não.
Se, porém, o corredor está em contato com uma base conquistada
legalmente quando estorva o defensor, ele não deve ser declarado eliminado, a
menos que, na opinião do árbitro, tal estorvo –independentemente de ter
ocorrido em território “fair” ou “foul”– tenha sido intencional. Se o árbitro
declara que o estorvo foi intencional, deve ser aplicada a seguinte penalidade:
com menos de duas eliminações, deve eliminar ambos (o corredor e o batedor);
com duas eliminações, deve eliminar o batedor.
NOTA 1: A expressão “defensor que está tentando fazer uma jogada sobre uma
bola rebatida” tem o seguinte significado: é a ação de um defensor, desde
quando ele se prepara para apanhar a bola rebatida até o momento em que
completa o lançamento a um companheiro. Portanto, se o corredor interferir em
qualquer fase da ação defensiva referida anteriormente, estará estorvando o
defensor que está tentando fazer uma jogada sobre uma bola rebatida.
NOTA 2: Mesmo que o corredor esteja correndo dentro da área a que se
referem as Regras 5.09 (a) (11) e 5.09 (b) (1), se o árbitro julgar que
esse corredor estorvou o defensor que estava tentando apanhar uma bola
rebatida, deverá eliminá-lo aplicando esta regra.
PERGUNTA: Um “out”, corredor na terceira base. O batedor levantou um “foul fly”
para as proximidades da terceira base. O corredor, permanecendo sobre a base,
estorvou o defensor da terceira base e impediu que ele apanhasse a bola. Que
decisão deve dar o árbitro?
RESPOSTA: Se o árbitro julgar que o corredor interferiu, intencionalmente,
na jogada do defensor da terceira base, deverá eliminar tanto o corredor
como o batedor.
Se numa Jogada de Perseguição (“Run-Down Play”) entre a terceira base e
o “home plate” o corredor subsequente tiver chegado à terceira base quando o
corredor que está nessa Jogada de Perseguição é eliminado por Interferência da
Ofensiva, o árbitro deverá mandar o corredor que se encontra sobre a terceira
base de volta à segunda base.
Aplica-se este mesmo princípio quando, com uma Jogada de Perseguição
entre a segunda e terceira base, o corredor subsequente alcança a segunda base
(o raciocínio é que nenhum corredor deve avançar quando ocorre uma
Interferência, e um corredor é considerado ocupante de uma determinada base
enquanto não alcança legalmente a base seguinte).
NOTA: Corredor na primeira e terceira base. O corredor da terceira base fica
“preso” entre a terceira base e o “home plate”, e é eliminado por Interferência
durante a Jogada de Perseguição. Se o corredor da primeira base tiver alcançado
a segunda base antes de ocorrer a Interferência, esse avanço será reconhecido.
(b) Defensor –
Direito do Caminho
Os jogadores, “coaches” ou qualquer membro de uma equipe na ofensiva
devem desocupar qualquer espaço (inclusive os dois “dugouts” ou “bullpens”) que
seja necessário a um defensor que está tentando apanhar uma bola rebatida ou
lançada. Se um membro da equipe na ofensiva (exceto um corredor) atrapalha um
defensor que está tentando apanhar ou defender uma bola rebatida, a bola
torna-se morta, o batedor é declarado eliminado e todos os corredores retornam
às bases que estavam ocupando no momento do arremesso. Se um membro da equipe
na ofensiva (exceto um corredor) atrapalha um defensor que está tentando
apanhar uma bola lançada, a bola torna-se morta, o corredor sobre o qual está
sendo feita a jogada deve ser declarado eliminado e todos os corredores
retornam à última base ocupada legalmente no momento da Interferência.
NOTA: Por exemplo, o batedor levantou um “foul fly”. Para não estorvar o
receptor que vinha em sua direção para tentar efetuar a defesa, o batedor
seguinte, que estava exercitando com dois “bats” enquanto aguardava a sua vez
de bater, saiu do círculo, deixando um dos “bats” abandonado no chão. O
receptor tropeçou nesse “bat” e, em razão disso, não conseguiu apanhar a bola,
que, em situação normal, seria facilmente defensável. Se o abitro
julgar que o “bat” abandonado pelo batedor seguinte atrapalhou a jogada do
receptor, deve-rá eliminar o batedor (aquele que rebateu a bola arremessada).
Comentário – Regra 6.01 (b): Interferência da Defensiva é um ato mediante o qual um defensor
estorva um batedor ou impede que ele rebata um arremesso.
(c) Interferência do Receptor
O batedor torna-se um corredor e adquire o direito de ir à primeira
base, sem o risco de ser eliminado (desde que avance e toque a primeira base)
quando o receptor ou qualquer defensor interfere na sua ação. Se ocorrer uma
jogada a despeito da Interferência, o técnico da equipe na ofensiva poderá
avisar o árbitro de “home” sobre sua decisão de renunciar à penalidade da
Interferência e aceitar a jogada. Tal escolha deve ser feita imediatamente
depois de concluída a jogada. Entretanto, se o batedor chegar à primeira base
por meio de uma rebatida indefensável (“hit”), um erro (“error”), uma base por
“balls” (“base on balls”), por ter sido atingido por um arremesso (“hit
batsman”), ou de outra maneira, e todos os demais corredores avançarem pelo
menos uma base, a jogada prosseguirá sem levar em conta a Interferência.
Comentário – Regra 6.01 (c): Se a Interferência do receptor for declarada com uma jogada em
andamento, o árbitro permitirá que essa jogada continue, porque o técnico
poderá preferir aceitar a jogada. Se o batedor-corredor deixa de tocar a
primeira base, ou um corredor omite a base seguinte, tais jogadores devem ser
considerados como se tivessem chegado a essas bases, conforme está estabelecido
em NOTA da Regra 5.06 (b) (3) (D).
Exemplos de jogadas que
o técnico pode preferir aceitar:
1. Corredor na terceira base, um “out”. O batedor acerta um “fly” para o
campo externo. O corredor deixa a base legalmente e anota ponto, mas é
declarada uma Interferência do receptor. O técnico da equipe na ofensiva pode
preferir aceitar o ponto e a eliminação do batedor ou optar pela permanência do
corredor na terceira base e concessão da primeira base ao batedor.
2. Nenhum “out”, corredor na segunda base. O batedor, apesar da
Interferência do receptor, executa “bunt” e envia o corredor para a terceira
base, mas é eliminado na primeira base. O técnico da equipe na ofensiva pode
escolher entre ter um corredor na terceira base, com uma eliminação, ou ter
corredores na primeira e segunda base, sem eliminação.
Se um corredor estiver tentando anotar ponto por meio de um “steal” (roubo
de base) ou “squeeze play” (jogada de pressão) a partir da terceira base, será
aplicada uma penalidade adicional. Vide Regra 6.01 (g).
Se o receptor tiver contato com o batedor antes que o arremessador solte
a bola, isso não será interpretado como uma Interferência sobre esse batedor,
de acordo com a Regra 5.05 (b) (3). Em tais casos, o árbitro deve declarar
“TIME” e ordenar que o arremessador e o batedor recomecem desde o início.
(d) Interferência Não Intencional
Em caso de interferência não intencional com jogada cometidas por
qualquer pessoa autorizada a estar no campo de jogo (exceto membros da equipe
na ofensiva que estão atuando no jogo, ou um "base coach"),
estorvando um defensor que está tentando apanhar uma bola rebatida ou lançada;
ou um árbitro) a bola permanece viva e em jogo. Se a interferência for
intencional, a bola estará morta no momento em que ocorre a falta, e o árbitro
deverá impor as penalidades que, na sua opinião, anularão os efeitos da
interferência.
Comentário – Regra 6.01 (d): Quando membros da equipe na ofensiva ou “base coaches” excetuados
na Regra 6.01 (d) interferem na ação de um defensor que está tentando apanhar
uma bola rebatida ou lançada, vide Regra 6.01 (b). Vide também Regras
5.06 (c) (2), 5.06 (c) (6) e 5.05 (b) (4), que tratam de Interferência cometida
por um árbitro, e 5.09 (b) (3), que cobre a Interferência cometida por um
corredor.
Para decidir se uma interferência é intencional ou não, o árbitro deve
basear-se na ação da pessoa. Por exemplo: um gandula (recolhedor de “bat” ou
catador de bola), policial, etc. faz um esforço para não ser atingido por uma
bola lançada ou rebatida, mas, mesmo assim, não consegue evitar o incidente.
Nesse caso, ele estaria envolvido numa interferência não intencional. Se,
porém, ele pegar, segurar, tocar a bola ou
empurrá-la/chutá-la, intencionalmente, tal ato será
interpretado como uma interferência intencional.
JOGADA: O batedor rebateu o arremesso em direção ao interbases
(“shortstop”). Este apanhou a bola, mas fez um mau lançamento à primeira base.
O “coach” da primeira base, para evitar ser atingido pela bola, jogou-se ao
chão, e o defensor da primeira base, ao tentar interceptar o lançamento
descontrolado, tropeçou nele; o batedor-corredor conseguiu chegar à terceira base.
A decisão sobre esse lance –se deve ou não ser declarada uma Interferência do
“coach”– fica a critério do árbitro; se, na sua opinião, o “coach” fez todo o
possível para evitar interferir na jogada, não deve declarar uma Interferência.
Se, porém, ele julgar que o “coach” estava apenas fingindo não estorvar a
jogada, decidirá que houve Interferência.
(e) Interferência
do Espectador
Quando um espectador
interfere numa jogada com qualquer bola lançada ou rebatida, a bola fica morta
no momento em que ocorre a falta, e o árbitro deve impor as penalidades que, na
sua opinião, anularão o ato da Interferência.
REGRA APROVADA: Se a Interferência do espectador impede, claramente, que um
defensor apanhe uma bola “fly”, o árbitro deve eliminar o batedor.
Comentário – Regra 6.01 (e): Há uma diferença entre um lance em que uma bola lançada ou
rebatida para as arquibancadas toca um espectador (e por isso fica morta)
–mesmo que ela pule de volta ao campo– e um lance em que um espectador adentra
o campo, ou estica o braço sobre, sob ou através da cerca, e toca uma bola em
jogo; ou tem contato com um jogador; ou ainda, de alguma forma,
atrapalha um jogador. No segundo caso, o ato do espectador é claramente
intencional, e deve ser tratado como uma interferência intencional conforme a
Regra 6.01 (d). O batedor e os corredores devem ser colocados onde, na opinião
do árbitro, estariam se a Interferência não tivesse ocorrido.
Não deve ser declarada uma Interferência quando um defensor se estica
sobre uma cerca, grade, corda ou para dentro das arquibancadas para apanhar uma
bola. Ele faz isso a seu próprio risco. Contudo, se um espectador se
estica para dentro do campo de jogo, por cima de tal cerca, grade ou corda, e
impede, claramente, que o defensor apanhe uma bola, o batedor deve ser
eliminado devido à Interferência do espectador.
EXEMPLO: Corredor na terceira base, um “out”. O batedor acertou uma
rebatida “fly” longa para o campo externo (“fair” ou “foul”). Um espectador
interferiu, claramente, na jogada do jardineiro (“outfielder”) que estava
tentando apanhar a bola. O árbitro declarou a eliminação do batedor em razão da
Interferência do espectador, e, nesse momento, a bola tornou-se morta. O
árbitro decidiu que, devido à distância alcançada pela bola rebatida, o
corredor da terceira base teria anotado ponto após a pegada (“catch”) se não
tivesse ocorrido a Interferência do espectador. Por isso, o corredor da
terceira base foi autorizado a anotar ponto. A decisão do árbitro poderia ter
sido diferente se a Interferência tivesse ocorrido mais perto do “home plate”.
(f) Interferência do “Coach” e Árbitro
Se uma bola lançada toca, acidentalmente, um “base coach”, ou uma bola
arremessada ou lançada toca um árbitro, a bola permanece viva e em jogo.
Entretanto, se o “coach” interferir numa bola lançada, o corredor será
eliminado.
Comentário – Regra 6.01 (f): Ocorre Interferência do Árbitro (1) quando um árbitro de “home”
estorva, impede ou prejudica um lançamento do receptor que está tentando evitar
um roubo de base ou eliminar um corredor fora da base; ou (2) quando uma bola
“fair” que não tenha passado um defensor atinge um árbitro, em território
“fair”. Interferência do Árbitro pode ocorrer também quando ele estorva o
receptor que está devolvendo a bola ao arremessador.
(g) Interferência num “Squeeze Play” (Jogada de Pressão) ou
“Steal of Home” (Roubo de “Home”)
Se, no momento em que o corredor da terceira base está tentando anotar
ponto por meio de um “squeeze play” ou “steal”, o receptor ou qualquer outro
defensor, sem estar de posse da bola, pisa o/sai à frente do “home base”, ou
toca o batedor ou o seu “bat”, o árbitro deve imputar um “balk” ao
arremessador, e o batedor deve ser autorizado a ir à primeira base em razão da
Interferência da Defensiva. A bola torna-se morta.
NOTA 1: Se o receptor, sem estar de posse da bola, sai à frente do “home
base” ou fica sobre essa base, ou tem contato com o batedor ou o seu “bat”, o
árbitro deve declarar uma Interferência da Defensiva. Particularmente neste
caso, a falta do receptor deve ser marcada sem levar em conta se o batedor
estava no “batter’s box” ou não, ou se ele estava tentando rebater o arremesso
ou não. A Interferência de qualquer outro defensor ocorre quando, por exemplo,
o defensor da primeira base se posiciona bem à frente e apanha a bola
arremessada antes que ela passe o “home base”, para evitar um “squeeze play”.
NOTA 2: A todos os corredores, tenham ou não tentado roubar base, deve ser
concedida uma base em razão da falta (“balk”) imputada ao arremessador.
NOTA 3: Esta regra deve ser aplicada sem levar em consideração se o
arremesso foi efetuado legalmente ou ilegalmente.
NOTA 4: Se, no momento em que o arremessador –transformado em defensor por ter
tirado legalmente o pé de apoio para trás do “pitcher’s plate”– lança a bola para
eliminar o corredor que está tentando anotar ponto, o receptor ficar sobre o
“home base” ou sair à frente dele, a jogada será legal. Se o batedor rebater
essa bola, será declarada uma Interferência da Ofensiva.
(h) Obstrução
Quando ocorre uma Obstrução, o árbitro deve declarar “OBSTRUÇÃO” ou
sinalizar a falta cometida pelo defensor.
(1) Se estiver ocorrendo uma jogada sobre o corredor obstruído, ou se o
batedor-corredor for obstruído antes de tocar a primeira base, a bola ficará
morta e todos os corredores avançarão, sem o risco de serem eliminados, às
bases que, na opinião do árbitro, teriam alcançado se o defensor não tivesse
cometido a falta. Ao corredor obstruído será concedida pelo menos uma base além
da última base tocada legalmente antes da Obstrução. Os corredores precedentes
que forem forçados a deixar suas bases em razão da concessão de bases por
Obstrução poderão avançar, sem o risco de serem eliminados.
Comentário – Regra 6.01 (h) (1): Quando está sendo realizada uma jogada
sobre um corredor obstruído, o árbitro deve sinalizar a Obstrução da mesma
maneira que quando declara “TIME”, com ambas as mãos acima da cabeça. A bola
torna-se morta, imediatamente, quando o árbitro faz esse sinal;
porém, se uma bola lançada estiver em voo antes de a Obstrução ser declarada
pelo árbitro, e essa bola resultar em “wild throw” (lançamento descontrolado),
os corredores serão autorizados a avançar às bases que teriam alcançado em
razão do mau lançamento se não tivesse ocorrido a Obstrução. Numa jogada, um
corredor surpreendido entre a segunda e a terceira bases foi obstruído pelo
defensor da terceira base que estava entrando na sua base enquanto o lançamento
feito pelo interbases estava em voo; se tal lançamento entrar no “dugout”, o
corredor obstruído será autorizado a ir para “home”. Qualquer outro corredor em
base, nesta situação, será também autorizado a avançar duas bases a partir da
última base tocada legalmente antes de a Obstrução ser declarada.
NOTA 1: Se o árbitro julgar que um defensor obstruiu o corredor enquanto
ocorria uma Jogada de Perseguição, terá de aplicar esta regra, obviamente. Esta
regra será aplicada também quando o árbitro julgar que o corredor, inclusive o
batedor-corredor que tenha chegado à primeira base, foi obstruído no momento em
que um defensor tentava eliminá-lo numa base, lançando a bola diretamente a
essa base.
NOTA 2: Por exemplo, quando havia corredor na segunda e terceira base, o
arremessador, ao tentar eliminar o corredor da terceira base, provocou uma
Jogada de Perseguição entre a terceira base e o “home base”. Enquanto ocorria
essa jogada, o corredor da segunda base chegou à terceira base. O corredor da
terceira base, porém, conseguiu retornar à sua base. Por essa razão, o corredor
da segunda base tentou retornar à sua base, mas não conseguiu; e ficou “preso”
entre a segunda e a terceira bases. Se durante essa Jogada de Perseguição o
defensor da segunda base, sem estar de posse da bola, colidir com o corredor, e
o árbitro reconhecer isso como uma Obstrução, a bola estará morta. O corredor
da segunda base irá para a terceira base, e o da terceira base, para “home”.
NOTA 3: Por exemplo, quando havia corredor na primeira base, o batedor
acertou um “hit” (rebatida indefensável) na direção do jardim esquerdo. O
jardineiro esquerdo, na tentativa de impedir o avanço do corredor da primeira
base para a terceira base, lançou à terceira base. O corredor da primeira base,
logo após ter ultrapassado a segunda base, chocou-se com o interbases, que não
estava de posse da bola. Se o árbitro reconhecer que o interbases
obstruiu o corredor, deverá sinalizar a falta cometida. A bola estará morta e
ao corredor da primeira base será concedida a terceira base. Com relação ao
batedor, o árbitro deverá julgar se ele poderia ou não ter chegado à segunda
base. Em caso afirmativo, conceder-lhe-á a segunda base. Do contrário, mandará
permanecer na primeira base.
NOTA 4: Por exemplo, quando havia corredor na primeira base, o batedor
acertou um “ground” na direção do defensor da primeira base. Este apanhou a
bola e lançou à segunda base para eliminar o corredor da primeira base na
Jogada Forçada. Enquanto isso, o arremessador que se movimentava para cobrir a
primeira base chocou-se com o batedor-corredor, pouco antes da base. Se o
árbitro reconhecer que o arremessador obstruiu o
batedor-corredor, deverá sinalizar a falta cometida. A bola estará morta. Nesse
caso, se o árbitro achar que a eliminação forçada na segunda base ocorreu
depois da Obstrução, ao batedor-corredor será concedida a primeira base, e ao
corredor da primeira base, a segunda base. Se, no entanto, na opinião do
árbitro, a eliminação forçada na segunda base ocorreu antes da Obstrução, o
lance na segunda base será válido, e ao batedor-corredor será concedida a
primeira base.
(2) Se nenhuma jogada estiver ocorrendo sobre o corredor obstruído, o
jogo deverá prosseguir até que todas as ações estejam concluídas. O árbitro
deverá, então, declarar “TIME” e impor as penalidades –se
houver– que, na sua opinião, anularão o ato da Obstrução.
Comentário – Regra 6.01 (h) (2): Se numa situação em que a bola não está
morta após uma Obstrução, de acordo com a Regra 6.01 (h) (2), um corredor
obstruído avançar além da base que, na opinião do árbitro, lhe teria sido
concedida em razão da falta cometida pela defensiva, ele estará fazendo isso a
seu próprio risco, e poderá ser eliminado se for tocado. Essa é uma decisão que
depende da apreciação do árbitro.
NOTA: O receptor, sem estar de posse da bola, não tem o direito de bloquear o
caminho do corredor que está tentando anotar ponto. A linha de base pertence ao
corredor, e o receptor deve estar lá somente quando está apanhando uma bola ou
quando já tem a bola em sua mão.
NOTA 1: Por exemplo, quando havia corredor na segunda base, o batedor
acertou um “hit” à frente do jardim esquerdo. O corredor da segunda base pisou
a terceira base e avançou decididamente para anotar ponto. Vendo isso, o
jardineiro esquerdo lançou para “home”, na tentativa de eliminá-lo. Nesse
instante, o batedor-corredor, ao passar pela primeira base, chocou-se com o
defensor da primeira base, e o árbitro, corretamente,
sinalizou a Obstrução. Como a bola lançada pelo
jardineiro esquerdo passou bem acima da cabeça do receptor, o corredor da
segunda base pisou tranquilamente o “home plate”. O batedor-corredor obstruído,
aproveitando o mau lançamento, passou pela segunda base e tentou chegar à
terceira base, mas foi tocado pelo defensor da terceira base –o arremessador,
que estava na cobertura do receptor, apanhou a bola e lançou-a ao defensor da
terceira base. Se o árbitro achar que o batedor-corredor avançou além da base
que lhe teria sido concedida por causa da Obstrução, deverá
eliminá-lo. Se, porém, o batedor-corredor tivesse chegado a salvo
(“safe”) à terceira base, ele teria direito a essa base. De qualquer modo, o
ponto anotado pelo corredor da segunda base é válido.
NOTA 2: Por exemplo, o batedor, após acertar uma rebatida longa que muito
provavelmente seria um “triplo” (rebatida de três bases), passou pela primeira
base, sem tocá-la, pisou a segunda base e, a caminho da terceira base, foi
obstruído pelo interbases –por causa disso não conseguiu chegar àquela base. O
árbitro deve conceder-lhe a terceira base, que certamente ele teria alcançado
se não tivesse ocorrido a Obstrução, sem levar em consideração a omissão da
primeira base. Se houver apelação na primeira base, o batedor-corredor será
declarado eliminado.
Comentário – Regra 6.01 (h): Se um defensor está prestes a receber uma bola
lançada que está voando diretamente em sua direção, e se essa bola está perto
demais de forma que ele precise se posicionar para
apanhá-la, tal defensor pode ser considerado “em ação para apanhar uma bola”. A
decisão –se ele estava ou não em ação para apanhar uma bola– fica inteiramente
a critério do árbitro. Depois que um defensor tiver tentado sem
êxito apanhar uma bola, ele não mais poderá ser considerado “em ação para
apanhar” a bola. Por exemplo: um defensor do campo interno mergulha na direção
de uma bola rebatida que vai rolando sobre o solo (“ground ball”), mas não
consegue pegá-la. A bola passa para trás, mas ele continua deitado no chão e
retarda o avanço de um corredor. É muito provável que ele tenha obstruído o corredor.
(i) Colisões no “Home Plate”
(1) Um corredor tentando anotar ponto não pode desviar do seu caminho
direto para o “home plate”, a fim de colidir com o receptor, ou senão com a
intenção de causar uma colisão que poderia ter sido evitada. Se o árbitro
julgar que um corredor tentando anotar ponto colidiu com o receptor dessa
maneira, deverá declará-lo “out” (independentemente de o receptor estar
ou não de posse da bola). Em tais circunstâncias, o árbitro deve declarar que a
bola está morta; e todos os outros corredores devem retornar à última base
tocada no momento da colisão. Se o corredor desliza em direção ao “home plate”
de maneira adequada, ele não deve ser julgado ter infringido a Regra 6.01 (i).
Comentário – Regra 6.01 (i) (1): O corredor, sem fazer esforço para
alcançar o “home plate”, abaixa o ombro e colide com o receptor, ou empurra-o
com as mãos, cotovelos ou braços; esse procedimento pode ser interpretado como
desvio do caminho para ir de encontro ao receptor, infringindo a Regra 6.01
(i), ou senão como intenção de causar uma colisão que poderia ter sido evitada.
Um “slide” (ato de deslizar) deve ser considerado adequado, no caso de um “feet
first slide” –o corredor desliza para tocar a base com os pés–, se nádegas e
pés do corredor tocam o solo antes do contato com o receptor. No caso de um
“head first slide” –o corredor desliza com a cabeça erguida e os braços
esticados para tocar a base com as mãos– um corredor deve ser considerado ter
deslizado adequadamente se seu corpo toca o solo antes do contato com o
receptor. Se um receptor bloqueia o caminho do corredor, o árbitro não deve
achar que o corredor teve a intenção de causar uma colisão (evitável),
infringindo esta Regra 6.01 (i) (1).
(2) A menos que esteja de posse da bola, o receptor não pode
bloquear o caminho do corredor enquanto este está tentando anotar ponto. Se o
árbitro achar que o receptor, sem a posse da bola, bloqueou o caminho do
corredor, deverá declarar ou sinalizar que esse corredor é “safe”. A despeito
do que foi dito acima, não deve ser considerada uma violação desta Regra 6.01
(i) (2) se o receptor bloqueia o caminho do corredor numa legítima tentativa de
apanhar o lançamento (por exemplo, para observar a direção, a trajetória ou o
pulo da bola lançada, ou para acompanhar um lançamento feito por um
arremessador ou um defensor do campo interno envolvido na jogada). Além disso,
um receptor sem a posse da bola não deve ser julgado ter violado esta Regra
6.01 (i) (2) se, na opinião do árbitro, o corredor poderia ter deslizado e
evitado a colisão com o receptor (ou outro jogador cobrindo o “home plate”).
Comentário – Regra 6.01 (i) (2): Um receptor não deve ser julgado ter violado a
Regra 6.01 (i) (2), a menos que tenha bloqueado a base, sem estar de posse da
bola (ou sem estar tentando apanhar legalmente o lançamento), e também
atrapalhado ou impedido o avanço do corredor tentando anotar ponto. Um receptor
não deve ser julgado ter atrapalhado ou impedido o avanço do corredor se, na
opinião do árbitro, o corredor teria sido declarado “out”, não obstante o
receptor ter bloqueado a base. Além disso, um receptor deve esforçar-se para
evitar contato desnecessário e violento enquanto toca um corredor que está
tentando alcançar o “home plate”, deslizando. Receptores que, rotineiramente,
fazem contato desnecessário e violento (por exemplo, iniciar o contato usando
um joelho, caneleira, cotovelo ou antebraço) com um corredor que está tentando
chegar ao “home plate”, deslizando, podem ser punidos pelo Escritório do
Comissário.
O termo “receptor” utilizado nesta Regra 6.01 (i) inclui outros
jogadores cobrindo o “home plate”. A Regra 6.01 (i) (2) não deve ser aplicada
para jogada forçada no “home plate”.
(j) Deslizando para Bases em Tentativas de “Double Play” (Jogada
Dupla)
Se um corredor chega deslizando de forma inadequada para colidir com o
defensor, a fim de evitar uma jogada dupla, ele deve ser eliminado por
Interferência, de acordo com a Regra 6.01. Um “sliding” (ato de chegar a uma
base deslizando) legítimo em conformidade com a Regra 6.01 ocorre quando um
corredor:
(1) inicia o deslizamento (isto é, faz contato com o solo) antes de alcançar
a base;
(2) é capaz e tenta alcançar a base com sua mão ou pé;
(3) é capaz e tenta permanecer
sobre a base (exceto “home plate”) depois de concluir o “sliding”; e
(4) desliza –das proximidades
da base–, sem mudar seu caminho com o propósito de colidir com um
defensor.
Um corredor que desliza de forma adequada não deve ser eliminado por
Interferência sob esta Regra 6.01, mesmo quando ele tem contato com o defensor.
Além disso, não deve ser declarada uma Interferência quando o contato do
corredor com o defensor é causado devido ao posicionamento do defensor, ou
seja, quando ele se posiciona no (ou se move para o) caminho legal do
corredor em direção à base.
Não obstante o que foi dito acima, um “sliding” não será legítimo se um
corredor tem (ou tenta ter) contato intencional com o defensor, levantando sua
perna acima do joelho do defensor, ou colidindo com ele usando o braço ou a
parte superior do seu corpo.
Se o árbitro reconhecer que o corredor infringiu esta Regra 6.01 (j),
deverá declarar ambos –o corredor e o batedor-corredor– eliminados. Note,
entretanto, que se o corredor já havia sido eliminado, o jogador sobre o qual a
defensiva estava tentando fazer uma jogada deve, então, ser declarado “out”.
6.02
Ação Ilegal do Arremessador
(a) “Balks”
Se há corredor(es) em
base, deve ser declarado um “balk” quando:
(1) O arremessador, enquanto está em contato com o “pitcher’s plate”,
faz qualquer movimento naturalmente relacionado com seu arremesso e deixa de
efetuar tal arremesso.
Comentário – Regra 6.02 (a) (1): Se um arremessador canhoto ou destro
movimenta o pé livre além da borda traseira do “pitcher’s plate”, ele é
obrigado a arremessar ao batedor, a menos que lance à segunda base num
“pick-off play” (jogada para surpreender um corredor fora da base).
(2) O arremessador, enquanto está em contato com o “pitcher’s plate”,
simula um lançamento à primeira ou terceira base (não completa o
lançamento).
NOTA: Enquanto está em contato com o “pitcher’s plate”, o arremessador
pode simular um lançamento à segunda base, ocupada, desde que dê um passo
diretamente em direção essa base, mas não é permitido que ameace lançar à
primeira ou terceira base, ou simule um arremesse ao batedor. Se o arremessador
tirar o pé de apoio para trás do “pitcher’s plate”, poderá simular um
lançamento para qualquer base, sem dar passo, mas não poderá jogar a bola ao
batedor.
(3) O arremessador,
enquanto está em contato com o “pitcher’s plate”, não dá um passo diretamente
em direção a uma base antes de lançar a essa base.
Comentário – Regra 6.02 (a) (3): Enquanto está em contato com o “pitcher’s
plate”, o arremessador deve dar um passo diretamente em direção a uma base
antes de lançar a essa base. Se um arremessador muda a direção do pé livre ou
gira sobre esse pé, sem realmente dar um passo, ou vira o seu corpo e lança
antes de dar o passo, o árbitro deve declarar um “balk”.
Um arremessador deve dar um passo diretamente em direção a uma base
antes de lançar a essa base; ele é obrigado a lançar cada vez que dá o passo
(exceto para a segunda base). É um “balk” se, com corredor na primeira e
terceira base, o arremessador dá um passo em direção à terceira base só para
blefar (fazer o corredor voltar à base) e não lança; em seguida, vendo o
corredor da primeira base mover-se em direção à segunda base, vira, dá um passo
em direção à primeira base e lança a essa base. É legal o arremessador simular
um lançamento à segunda base.
(4) O arremessador, enquanto está em contato com o “pitcher’s plate”,
lança ou simula um lançamento a uma base desocupada, a menos que tal ação tenha
o propósito de fazer uma jogada.
Comentário – Regra 6.02 (a) (4): Para determinar se o arremessador lança ou
simula um lançamento a uma base desocupada a fim de fazer uma jogada, o árbitro
deve julgar se o corredor está, realmente, tentando avançar à base seguinte, ou
se ele está apenas blefando (fingindo estar tentando avançar a tal base
desocupada).
PERGUNTA: Com corredor na primeira base, o arremessador lança ou simula um
lançamento à segunda base desocupada. É “balk”?
RESPOSTA: Sim, é “balk”. Entretanto, se o arremessador lançar à segunda base
no primeiro movimento, dando um passo em direção a essa base, para evitar que o
corredor da primeira base roube a segunda base, não será “balk”. Ainda, se ele
tirar o pé de apoio do “pitcher’s plate”, legalmente, poderá lançar sem dar
passo.
(5) O arremessador faz
um arremesso ilegal.
Comentário – Regra 6.02 (a) (5): Um arremesso apressado (“quick pitch”) é
um arremesso ilegal. Os árbitros julgarão como arremesso apressado aquele
efetuado antes de o batedor se posicionar razoavelmente no “batter’s box”. Com
corredor(es) em base, a penalidade é um “balk”; sem corredor(es) em base,
é um “ball”. Arremesso apressado é perigoso; não deve ser permitido.
(6) O arremessador
efetua o arremesso, sem estar olhando para o batedor.
(7) O arremessador faz qualquer movimento natural relacionado com seu
arremesso, sem estar tocando o “pitcher’s plate”.
PERGUNTA: Quando havia corredor na primeira base, o arremessador, que estava
com o “pitcher’s plate” entre suas pernas, iniciou o “stretch” (movimento
preliminar) e derrubou a bola. É “balk”?
RESPOSTA: É “balk”, porque o arremessador fez um movimento natural
relacionado com seu arremesso, sem estar tocando o “pitcher’s plate”.
(8) O arremessador
retarda desnecessariamente o jogo.
Comentário – Regra 6.02 (a) (8): A Regra 6.02 (a) (8) não deve ser aplicada
quando é feita uma advertência de acordo com a Regra 6.02 (c) (8) –que proíbe o
retardamento intencional de um jogo lançando a bola a outros defensores, sem
estar tentando eliminar um corredor. Se um arremessador é expulso de acordo com
a Regra 6.02 (c) (8) por continuar retardando o jogo, deve ser aplicada também
a penalidade estipulada na Regra 6.02 (a) (8). A Regra 5.07 (c) –que estabelece
um limite de tempo dentro do qual o arremessador tem de arremessar quando as
bases estão desocupadas– deve ser aplicada somente quando não há corredor(es)
em base.
(9) O arremessador, sem estar de posse da bola, permanece sobre o
“pitcher’s plate” ou com o “pitcher’s plate” entre suas pernas, ou enquanto
está fora do “pitcher’s plate” simula um arremesso.
(10) O arremessador, após assumir uma posição legal para arremessar,
retira uma mão da bola, exceto quando vai realmente efetuar um arremesso ou um
lançamento a uma base.
(11) O arremessador, enquanto está em contato com o “pitcher’s plate”,
deixa a bola escapar ou cair de sua mão ou luva, acidental ou intencionalmente.
(12) O arremessador, enquanto está concedendo quatro “balls”
intencionais, efetua o arremesso quando o receptor não está dentro do
“catcher’s box”.
NOTA: A expressão ‘quando o receptor não está dentro do “catcher’s box’
significa: quando o receptor não está com os dois pés dentro do “catcher’s
box”. Deve-se aplicar esta regra, portanto, quando, no momento em que o
arremessador está concedendo quatro “balls” intencionais, o receptor apanha a
bola arremessada enquanto está com um dos pés fora do “catcher’s box”.
(13) O arremessador efetua o arremesso da Posição “Set”, sem dar uma
parada completa.
PENALIDADE: A bola torna-se morta e cada corredor deve avançar uma base, sem o
risco de ser eliminado, a menos que o batedor alcance a primeira base através
de uma rebatida indefensável (“hit”), um erro (“error”), uma base por “balls”
(“base on balls”), por ter sido atingido por um arremesso (“hit batter”), ou de
outra maneira, e todos os outros corredores avancem pelo menos uma base. Nesse
caso, a jogada prossegue sem levar em consideração a falta cometida pelo
arremessador.
REGRA APROVADA: Se o arremessador comete um “balk” e atira a bola
descontroladamente a uma base ou ao “home plate”, o corredor pode avançar além
da base para a qual é autorizado a ir, a seu próprio risco.
REGRA APROVADA: Um corredor que deixa de pisar a primeira base para a qual está
avançando e é declarado eliminado, em apelação, deve ser considerado como se
tivesse alcançado uma base, para o propósito desta regra.
Comentário – Regra 6.02 (a): Os árbitros devem ter em mente que o propósito da regra de “balk”
é evitar que o arremessador engane, deliberadamente, o corredor de base. Se o
árbitro tiver alguma dúvida, a “intenção” do arremessador deverá prevalecer.
Entretanto, devem ser observadas certas particularidades:
(A) Posicionar-se no montículo (“mound”) com o “pitcher’s plate” entre
suas pernas, sem estar de posse da bola, deve ser interpretado como um intento
de enganar; portanto, deve ser declarado um “balk”.
(B) Com um corredor na primeira base, o arremessador pode fazer um giro
completo, sem hesitar, em direção à primeira base e lançar à segunda base. Isso
não deve ser interpretado como um lançamento a uma base desocupada.
NOTA: Com referência à Regra Aprovada (1), o(s) corredor(es) pode(m) avançar
além da(s) base(s) que lhe(s) fora(m) concedida(s), a seu próprio risco, não só
quando o arremessador atira a bola descontroladamente, mas também quando
um defensor comete erro e não consegue apanhar uma bola atirada pelo
arremessador. Quando o(s) corredor(es), aproveitando-se do lançamento/arremesso
descontrolado ou do erro de um defensor, tenta(m) avançar além da(s) base(s)
que lhe(s) fora(m) concedida(s) em decorrência do “balk”, o jogo deve continuar
sem levar em consideração a falta cometida pelo arremessador.
(b) Arremessos
Ilegais com as Bases Desocupadas’
Se o arremessador faz um arremesso ilegal quando as bases estão
desocupadas, deve ser declarado um “ball”, a menos que o batedor chegue à
primeira base através de uma rebatida indefensável (“hit”), um erro (“error”),
uma base por “balls” (“base on balls”), por ter sido atingido por um arremesso
(“hit batter”), ou de outra maneira.
Comentário – Regra 6.02 (b): Se uma bola que escapa da mão de um arremessador cruza a linha de
“foul”, deve ser declarado um “ball”; caso contrário, deve-se considerar que
não houve arremesso. Isto seria um “balk” com corredor(es) em base.
NOTA: Se o árbitro de “home” declarar “BALL” a um arremesso ilegal, ele
deverá apontar essa falta de maneira clara, para que o arremessador possa tomar
conhecimento. Além disso, se o arremessador infringir a Regra 6.02 (c) (6),
será aplicada a penalidade correspondente – vide Regra 6.02 (d).
(c) Arremessador
- Proibições
O arremessador não
deve:
(1) Pôr a mão na bola após tocar sua boca ou lábios enquanto está dentro
do círculo de 18 pés que circunda o “pitcher’s plate”, ou tocar sua boca ou
lábios enquanto está em contato com o “pitcher’s plate”. O arremessador tem de
esfregar e enxugar completamente os dedos da mão com a qual faz os arremessos,
antes de tocar a bola ou o “pitcher’s plate”.
EXCEÇÃO: Desde que haja acordo entre ambos os técnicos antes do início de
um jogo a ser realizado num dia frio, o árbitro pode permitir que o
arremessador sopre sua mão.
PENALIDADE: Por violação desta parte da regra o árbitro deve retirar a bola do
jogo, imediatamente, e fazer uma advertência ao arremessador. Por cada infração
subsequente deve ser declarado um “BALL”. Entretanto, se o
arremessador efetuar o arremesso e o batedor chegar à primeira base através de
uma rebatida indefensável (“hit”), um erro (“error”), por ter sido atingido
pela bola arremessada (“hit by pitch”), ou de outra maneira, e nenhum outro
corredor for eliminado antes de avançar pelo menos uma base, a jogada deverá
prosseguir sem levar em consideração a infração cometida. Se o arremessador
repetir a infração, estará sujeito a uma multa que será imposta pelo Escritório
do Comissário.
(2) Cuspir na bola, em
qualquer mão ou na sua luva.
(3) Esfregar a bola na
sua luva, no corpo, ou na roupa.
(4) Aplicar qualquer
tipo de substância estranha na bola.
(5) Desfigurar a bola
de alguma maneira.
(6) Arremessar uma bola alterada de maneira proibida pela Regra 6.02 (c)
(2) a (5), ou o que é denominado “shine ball” (bola brilhante), “spit ball”
(bola com saliva), “mud ball” (bola enlameada) ou “emery ball” (bola lixada). É
permitido que o arremessador esfregue a bola com suas mãos (sem a luva).
(7) Ter no seu corpo,
ou em seu poder, qualquer substância estranha.
Comentário – Regra 6.02 (c) (7): O arremessador não pode aplicar qualquer
material em nenhuma das mãos, em nenhum dedo ou em nenhum dos pulsos (por
exemplo: Band-Aid, fita, Super Glue, bracelete etc.). O árbitro deve determinar
se tal material é realmente uma substância estranha para o propósito da Regra
6.02 (c) (7), mas de maneira nenhuma o arremessador pode ser autorizado a
arremessar com tal material na mão, dedo ou pulso.
(8) Retardar, intencionalmente, o jogo lançando a bola a outros
jogadores, ao invés de arremessá-la ao receptor, quando o batedor está
posicionado no “batter’s box”, exceto numa tentativa de eliminar um corredor.
PENALIDADE: Se, depois da advertência do árbitro, tal ação retardante se
repetir, o arremessador será removido do jogo.
NOTA: O fato de o arremessador receber os sinais do receptor, sem estar
em contato com o “pitcher’s plate, além de retardar o jogo é um mau costume.
Portanto, o técnico e os “coaches” devem instruí-lo para receber os sinais,
devidamente posicionado.
(9) Arremessar,
intencionalmente, no corpo do batedor.
Se o árbitro julgar que o arremessador cometeu tal infração, poderá
tomar qualquer das seguintes medidas:
(A) expulsar do jogo o
arremessador, ou o técnico e o arremessador; ou
(B) advertir o arremessador e o técnico de ambas as equipes de que outro
arremesso dessa natureza resultará na expulsão imediata desse arremessador (ou
um substituto) e do técnico.
Se, na opinião do árbitro, as circunstâncias justificam, ambas as
equipes podem ser “advertidas” oficialmente antes do jogo ou a qualquer momento
durante o jogo.
(O Escritório do Comissário pode tomar medidas adicionais de
acordo com autoridade estipulada na Regra 8.04.)
Comentário – Regra 6.02 (c) (9): O pessoal da equipe não pode entrar na
área de jogo para discutir ou contestar uma advertência feita de acordo com a
Regra 6.02 (c) (9). Se um técnico, “coach” ou jogador deixa o
“dugout” ou a sua posição para contestar uma advertência, o árbitro deve
chamar a sua atenção e mandar parar. Se ele continuar, poderá ser expulso.
Arremessar na cabeça de um batedor é antidesportivo e extremamente
perigoso. Deve ser –e é– condenado por todos. Os árbitros devem agir sem
hesitação na aplicação desta regra.
(d) PENALIDADE: Por
violação de qualquer parte de (c) (2) a (7):
(1) O arremessador deve ser expulso do jogo, imediatamente, e suspenso
automaticamente. Nas “Minor Leagues”, a suspensão automática deve
ser por 10 jogos.
(2) Se ocorrer uma jogada depois que o árbitro aponta a infração, o
técnico da ofensiva poderá avisar o árbitro de “home” que ele prefere aceitar
essa jogada. Tal opção deve ser feita imediatamente depois de concluída a
jogada. Entretanto, se o batedor chegar à primeira base através de uma rebatida
indefensável (“hit”), um erro (“error”), uma base por “balls” (“base on
balls”), por ter sido atingido por um arremesso (“hit batsman”), ou de outra
maneira, e nenhum outro corredor for eliminado antes de avançar pelo menos uma
base, a jogada deverá prosseguir sem levar em consideração a infração cometida.
(3) Mesmo que a equipe na ofensiva prefira aceitar a jogada, a infração
não será anulada, e as penalidades do item (1) serão aplicadas.
(4) Se o técnico da equipe na ofensiva não decidir aceitar a jogada, o
árbitro principal deverá declarar um “ball” automático, ou,
se houver algum corredor em base, um “balk”.
(5) O árbitro deve ser a única autoridade para julgar se alguma parte
desta regra foi violada.
Comentário – Regra 6.02 (d) (1) a 6.02 (d) (5): Se um arremessador
infringir a Regra 6.02 (c) (2) ou a Regra 6.02 (c) (3), e na visão da
arbitragem ele não pretendia, com seu ato, alterar as características de uma
bola arremessada, o árbitro poderá, a seu critério, adverti-lo, em vez de
aplicar a penalidade estabelecida para infrações das Regras 6.02 (c) (2) a 6.02
(c) (6). Se, porém, o arremessador persistir em infringir
qualquer dessas regras, o árbitro deverá, então, aplicar a penalidade.
Comentário – Regra 6.02 (d): Se, a qualquer momento, a bola atingir o saquinho de breu,
ela estará em jogo. Em caso de chuva ou quando o campo está
molhado, o árbitro pode instruir o arremessador para que leve o saquinho de
breu no bolso da calça. Um arremessador pode usar o saquinho de breu com o
propósito de aplicar o produto em sua(s) mão(s) sem a luva. O arremessador, bem
como qualquer outro jogador, não deve aplicar breu na bola usando o saquinho;
nem ter permissão para aplicar o breu do saquinho na sua luva ou espalhar breu
em qualquer parte do seu uniforme usando o saquinho.
6.03
Ação Ilegal do Batedor
(a) Batedor
Eliminado por Ação Ilegal
Um batedor é eliminado
por ação ilegal quando:
(1) Rebate uma bola
colocando um ou ambos os pés no solo totalmente fora do “batter’s box”.
Comentário – Regra 6.03 (a) (1): Se um batedor rebate uma bola para o
território “fair” ou “foul” enquanto está fora do “batter’s box”, ele deve ser
declarado eliminado. Os árbitros devem prestar especial atenção à posição dos
pés do batedor quando ele tenta rebater uma bola enquanto o arremessador está
lhe concedendo quatro “balls” intencionais. Um batedor não pode saltar, ou dar
um passo, para fora do “batter’s box” e rebater a bola.
(2) Muda de um “batter’s box” para outro enquanto o arremessador está
devidamente posicionado e pronto para arremessar.
NOTA: Deve-se aplicar esta regra e eliminar o batedor quando este passa de um
“batter’s box” para outro no momento em que o arremessador, com o pé de apoio
em contato com o “pitcher’s plate”, está olhando os sinais do receptor.
(3) Sai do “batter’s box” e interfere na ação do receptor que está
apanhando ou lançando uma bola, ou faz qualquer outro movimento que estorve uma
jogada do receptor no “home base”.
NOTA 1: Num lance em que o batedor deixa passar o arremesso, sem girar o “bat”,
o receptor não consegue agarrar a bola. Esta toca o “mitt” e, no rebote, atinge
o “bat” em poder do batedor que se encontra dentro do “batter’s box”. Nesse
caso, a bola continua em jogo.
NOTA 2: Esta regra inclui também o lance em que o batedor interfere na
ação de um defensor (qualquer defensor, além do receptor) que está fazendo uma
jogada no “home plate”. Se o corredor que está tentando avançar for eliminado,
a Interferência não será levada em consideração, a despeito da intenção do
batedor em atrapalhar a jogada. O jogo deverá prosseguir normalmente.
Entretanto, se o corredor não for eliminado –embora tenha havido chance para
isso– em razão de erro cometido por um defensor, o batedor deverá ser
eliminado. Ainda, se o corredor que avança for apanhado em uma jogada de
perseguição (“run-down play”), o árbitro deverá declarar “TIME”, imediatamente,
e eliminar o batedor pela infração cometida (Interferência). O corredor deverá
retornar à base de origem.
(4) Atira seu “bat” para o território “fair” ou “foul” e atinge o
receptor (ou a sua luva) no momento em que ele está tentando apanhar a bola arremessada,
e isso quando há corredor(es) em base e/ou no terceiro “strike”.
EXCEÇÃO para Regras 6.03 (a) (3) e (4): O batedor não será
eliminado se qualquer corredor que está tentando avançar for eliminado, ou se o
corredor que está tentando anotar ponto for eliminado por causa da
Interferência cometida por esse batedor.
Comentário – Regra 6.03 (a) (3) e (4): Se o batedor interfere na ação do
receptor, o árbitro de “home” deve declarar “INTERFERÊNCIA”. O batedor é
eliminado e a bola torna-se morta. Nenhum jogador pode avançar quando ocorre
tal Interferência (Interferência da Ofensiva), e todos os corredores têm de
retornar à última base que, na opinião do árbitro, haviam tocado legalmente no
momento da Interferência.
Se, entretanto, o receptor faz uma jogada e elimina o corredor que está
tentando avançar, deve-se admitir que, na realidade, não houve Interferência, e
que o corredor é “out”, não o batedor. Qualquer outro corredor que estiver
ocupando uma base, nesse momento, poderá avançar, pois a regra diz que não há
realmente uma Interferência se um corredor é eliminado. Nesse caso, a jogada
continuará como se nenhuma infração tivesse sido cometida.
Um batedor tenta rebater a bola e erra. Ele faz um “swing” tão forte que
o “bat” dá um giro completo e, no “backswing” (movimento para trás), toca o
receptor ou a bola atrás dele. Se, na opinião do árbitro, o contato do “bat”
com o receptor ou a bola foi involuntário, deve ser declarado um “strike”
somente (e não uma Interferência). A bola, porém, torna-se morta e nenhum
corredor pode avançar nessa jogada.
(5) Usa ou tenta usar um “bat” que, na opinião do árbitro, tenha sido
alterado ou manipulado ilegalmente com o propósito de melhorar o fator
distância ou causar uma reação anormal na bola. Isso inclui “bats” que tenham
sido recheados, de superfície plana, pregados, tornados ocos, com ranhuras, ou
cobertos com uma substância, como parafina, cera etc.
Não será permitido nenhum avanço nas bases [exceto avanços que não são
ocasionados pelo uso de “bat” ilega, tais como “stolen base” (base roubada),
“balk”, “wild pitch” (arremesso descontrolado), “passed
ball” (arremesso defensável que passa para trás do receptor)], e qualquer
eliminação feita durante uma jogada deve ser mantida. Além de ser declarado
eliminado, o jogador deve ser expulso do jogo e pode estar sujeito a
penalidades adicionais determinadas pelo Escritório do
Comissário.
Comentário – Regra 6.03 (a) (5): Um batedor será julgado como se tivesse
usado ou tentado usar um “bat” alterado ou manipulado ilegalmente se ele levar
tal “bat” para dentro do “batter’s box”.
(b) Batedor
Fora de Ordem
(1) Um batedor deve ser declarado eliminado, em apelação, quando deixa
de bater no seu turno correto e outro batedor completa uma vez de bater em seu
lugar.
(2) O batedor correto pode ocupar o seu lugar no “batter’s box” a
qualquer momento, antes que o batedor incorreto se torne um corredor ou seja
eliminado; a contagem de “balls” e “strikes” deve ser transferida para o
batedor correto.
(3) Quando um batedor incorreto se converte em corredor ou é eliminado,
e a equipe na defensiva apela antes do primeiro arremesso ao batedor seguinte
de qualquer das equipes, ou antes de qualquer jogada ou tentativa de jogada, o
árbitro deve (1) declarar eliminado o batedor correto; e (2) anular qualquer
avanço ou ponto anotado em consequência de uma rebatida do batedor incorreto,
ou devido ao avanço deste à primeira base através de uma rebatida indefensável
(“hit”), um erro (“error”), uma base por “balls” (“base on balls”), por ter
sido atingido por um arremesso (“hit batter”), ou de outra maneira.
(4) Se um corredor avança num roubo de base, “balk”, “wild pitch” ou
“passed ball” enquanto o batedor incorreto está no “batter’s box”, tal avanço é
legal.
(5) Quando um batedor incorreto se converte em corredor ou é eliminado,
e é efetuado um arremesso ao batedor seguinte de qualquer das equipes antes de
ser feita uma apelação, a situação do batedor incorreto fica regularizada, daí
em diante, e os resultados de suas ações se tornam legais.
(6) Quando o batedor correto é declarado eliminado por não ter batido no
seu turno, o batedor seguinte deve ser aquele cujo nome vem em seguida ao do
batedor correto assim eliminado.
(7) Quando a situação de um batedor incorreto fica regularizada porque
nenhuma apelação é feita antes do próximo arremesso, o batedor seguinte deve
ser aquele cujo nome vem em seguida ao do batedor incorreto legalizado. A
partir do momento em que as ações de um batedor incorreto são legalizadas, a
ordem de batedores recomeça com o jogador cujo nome vem em seguida ao do
batedor incorreto legalizado.
Comentário – Regra 6.03 (b) (7): O árbitro não deve alertar ninguém sobre a
presença de um batedor incorreto no “batter’s box”. O objetivo desta regra é
exigir constante vigilância dos jogadores e técnicos de ambas as equipes.
Há dois princípios básicos que devem ser lembrados: quando um batedor
bate fora de turno, o batedor correto é o jogador que deve ser eliminado. Se um
batedor incorreto chega a uma base ou é eliminado após rebater o arremesso, e
nenhuma apelação é feita antes de um arremesso ao batedor seguinte, ou antes de
qualquer jogada ou tentativa de jogada, esse batedor incorreto é considerado
como se tivesse batido no turno correto e estabelece a ordem que deve ser
seguida.
NOTA 1: As expressões “primeiro arremesso ao batedor seguinte” [item (3)],
“arremesso ao batedor seguinte” [item (5)] e “próximo arremesso” [item (7)]
incluem, além do arremesso propriamente dito, uma jogada ou tentativa de jogada
que for feita antes do primeiro arremesso ao batedor seguinte de qualquer das
equipes. Entretanto, um lançamento feito numa apelação não é considerado uma
jogada.
NOTA 2: Está estabelecido que todos os avanços, bem como os pontos anotados, em
consequência de uma rebatida do batedor incorreto, ou do seu avanço à primeira
base, serão anulados. Da mesma forma, qualquer jogada resultante da ação do
batedor incorreto será anulada. Portanto, se o batedor correto for eliminado em
apelação por não ter batido na sua vez, após a eliminação do corredor da
primeira base na segunda base, a Jogada Forçada concretizada na segunda base
deverá ser anulada.
REGRA APROVADA: Para ilustrar as várias situações que surgem quando se bate fora
de turno, suponhamos que a ordem de batedores no primeiro “inning” seja a
seguinte: “A”, “B”, “C”, “D”, “E”, “F”, “G”, “H” e “I”.
JOGADA (1): “B” está no “batter’s box”. Com a contagem de 2 “balls”
e 1 “strike”, (a) a equipe na ofensiva descobre o erro ou (b) a equipe na
defensiva apela.
DECISÃO: Em qualquer dos casos, “A” substitui “B” e assume a contagem de 2
“balls” e 1 “strike”.
JOGADA (2): “B” rebate e conquista duas bases (“two-base hit”). A equipe na
defensiva apela (a) imediatamente; ou (b) depois de um arremesso a “C”.
DECISÃO: (a) “A” é declarado eliminado e “B” é o batedor correto; (b) “B”
permanece na segunda base e “C” é o batedor correto.
JOGADA (3): “A” anda (base por “balls”). “B” também anda. “C” força “B” (“B” é
eliminado na segunda base). “E” posiciona-se para bater no turno de “D”. Enquanto
“E” está no “batter’s box”, “A” anota ponto e “C” chega à segunda base num
“wild pitch” (arremesso descontrolado). “E” rebate um “ground” e é eliminado,
mas empurra “C” para a terceira base. A equipe na defensiva apela (a) imediatamente;
ou (b) depois de um arremesso a “D”.
DECISÃO: (a) O ponto de “A” é válido e “C” tem o direito de permanecer na
segunda base, uma vez que esses avanços não foram feitos em consequência da
rebatida do batedor incorreto, ou do avanço deste para a primeira base. “C” tem
de retornar à segunda base porque seu avanço para a terceira base resultou da
rebatida do batedor incorreto. “D” é eliminado e “E” é o batedor correto. (b) O
ponto de “A” é válido e “C” permanece na terceira base. O batedor correto é
“F”.
JOGADA (4): Com as bases cheias e duas eliminações, “H” bate no turno de “F” e
empurra três pontos com a sua rebatida de três bases (“three-base hit”). A
equipe na defensiva apela (a) imediatamente; ou (b) depois de um arremesso a
“G”.
DECISÃO: (a) “F” é eliminado e nenhum ponto é anotado. “G” é o batedor
correto que deve começar batendo no segundo “inning”. (b) “H” permanece na
terceira base e são anotados três pontos. “I” é o batedor correto.
JOGADA (5): Depois da jogada (4) (b) acima, “G” continua no “batter’s box”.
(a) “H” é surpreendido fora da terceira base e completa a terceira eliminação;
ou (b) G” é eliminado num “fly”, e nenhuma apelação é feita. Quem é o batedor
correto que deve começar batendo no segundo “inning”?
DECISÃO: (a) É o “I”. Ele se tornou o batedor correto assim que o primeiro
arremesso a “G” legalizou o triplo de “H”. (b) É o “H”. Como não houve apelação
antes de um arremesso ao primeiro batedor da equipe contrária, a situação de
“G” ficou legalizada.
JOGADA 6: “D” anda e “A” entra no “batter’s box”. “D” era um batedor
incorreto; se for feita uma apelação antes do primeiro arremesso a “A”, “A”
será eliminado. “D” será removido da base e “B” será o batedor
correto. Não há nenhuma apelação, e é efetuado um arremesso a “A”. A situação de
“D” fica legalizada, e assim “E” torna-se o batedor correto. “E” pode
substituir “A” a qualquer momento, antes que “A” seja eliminado ou se torne um
corredor. “E”, no entanto, não faz isso. “A” é eliminado numa rebatida “fly” e
“B” entra no “batter’s box”. “A” era um batedor incorreto; se for feita uma
apelação antes do primeiro arremesso a “B”, “E” será eliminado, e o batedor
correto será “F”. Não há nenhuma apelação, e é efetuado um arremesso a “B”. A
eliminação de “A” é, agora, legalizada, e o batedor correto é “B”. ”B” anda.
“C” é o batedor correto. “C” é eliminado numa rebatida “fly”. Agora,
“D” é o batedor correto, mas ele está na segunda base. Quem é o
batedor correto?
DECISÃO: O batedor correto é
“E”. Quando o batedor correto está ocupando uma base, ele perde a sua vez de
bater, e o batedor seguinte torna-se o batedor correto.
6.04
Conduta Antidesportiva
(a) Em nenhum momento um
técnico, jogador, suplente, “coach”, treinador ou “bat boy” (recolhedor de “bat”) deve,
seja do “bench”, do “coach’s box”, do campo de jogo, ou de qualquer outro
lugar:
(1) Incitar, ou tentar incitar, por meio de palavras ou gestos, uma
manifestação de espectadores.
(2) Usar linguagem que, de alguma forma, se refira negativamente a
jogadores da equipe contrária, um árbitro ou um espectador.
(3) Pedir “TIME”, usar qualquer outra palavra ou frase, ou praticar
qualquer ato, enquanto a bola está viva e em jogo, com o evidente propósito de
tentar fazer o arremessador cometer um “balk”.
(4) Fazer contato intencional com o árbitro, de alguma maneira (tocar o
corpo do árbitro ou demonstrar intimidade com ele).
(b) Jogadores uniformizados não devem se dirigir a –ou se misturar com–
espectadores, nem sentar nas arquibancadas antes, durante ou depois de um jogo.
O técnico, “coach” ou jogador não deve se dirigir a espectadores antes ou
durante um jogo. Jogadores de equipes oponentes não devem se confraternizar em
momento algum enquanto estão uniformizados.
(c) Nenhum defensor deve ocupar uma posição na linha de visão do batedor
e, com deliberada intenção antidesportiva, agir de alguma forma para distrair o
batedor.
PENALIDADE: O infrator deve ser removido do jogo e deixar o campo de jogo. Se
for cometido um “balk”, a falta será anulada.
(d) Quando um técnico, jogador, “coach” ou treinador é expulso de um
jogo, ele deve deixar o campo, imediatamente, e não pode mais continuar
participando desse jogo; deve permanecer no vestiário, ou vestir roupa comum e
se retirar do estádio, ou sentar nas arquibancadas, bem longe do “bench” ou
“bullpen” (local onde os jogadores que vão entrar no jogo fazem aquecimento) de
sua equipe.
Comentário – Regra 6.04 (d): Um técnico, “coach” ou jogador que
está suspenso pode estar de uniforme e pode participar de
atividades pré-jogo normais do Clube. Durante o jogo, porém, pessoas que estão
suspensas têm de estar sem uniforme, não podem permanecer no “dugout”, e têm de
estar longe de áreas onde jogadores costumam ficar. Pessoas suspensas não têm
permissão também para permanecer na sala da imprensa ou em qualquer parte de
áreas de transmissão durante o andamento de um jogo, mas podem assistir ao jogo
das arquibancadas ou de um local adequado.
(e) Quando os ocupantes de um “bench” discordam violentamente da decisão
de um árbitro, esse árbitro deve, inicialmente, adverti-los de que tal
manifestação deve cessar.
PENALIDADE: (Se eles continuarem reclamando) O árbitro deve ordenar que os
infratores deixem o “bench” e se dirijam ao vestiário. Se não for possível
identificar o infrator, ou infratores, poderá retirar do “bench” todos os
jogadores reservas. O técnico da equipe infratora terá permissão para chamar ao
campo de jogo somente aqueles jogadores necessários para as substituições que
pretende fazer.
7.00 – ENCERRANDO O JOGO
7.01 Jogos Regulamentares
(a) Um jogo regulamentar consiste de nove “innings” (entradas), a menos
que seja prorrogado devido a um empate no placar, ou abreviado
(1) porque a equipe local não precisa atuar na ofensiva na segunda metade do
nono “inning”, ou precisa atuar somente em parte dela; ou (2) porque o árbitro
principal dá o jogo por terminado (“called game”).
EXCEÇÃO: As “Minor Leagues” podem adotar uma regra que permita a
redução da duração de um ou ambos os jogos de uma rodada dupla para sete
“innings”. Em tais jogos, quaisquer destas regras que se aplicam ao nono
“inning” devem ser aplicadas ao sétimo “inning”.
(b) Se o placar está empatado depois de completados os nove “innings”, o
jogo deve continuar até que (1) a equipe visitante tenha anotado maior número
de pontos do que a equipe local ao final de um “inning” completo; ou (2) a
equipe local anote o ponto da vitória num “inning” incompleto.
(c) Um jogo dado por terminado antes do nono “inning” (“called
game”) será um jogo regulamentar:
(1) Se tiverem sido completados cinco “innings”.
(2) Se a equipe local tiver anotado em quatro “innings”, ou em quatro
“innings e uma fração, mais pontos do que a equipe visitante em cinco
meios-“innings” completos.
(3) Se a equipe local anotar um ou mais pontos na segunda metade do
quinto “inning” e empatar o jogo.
(d) Se um jogo regulamentar é encerrado com o placar empatado, ele se
torna um Jogo Suspenso. Vide Regra 7.02.
(e) Se um jogo é adiado ou senão dado por terminado antes de se tornar
um Jogo Regulamentar, o árbitro principal deve declará-lo nulo (" no
game"), a não ser que seja suspenso de acordo com as Regras 7.02 (a) (3),
7.02 (a) (4) ou 7.02 (a) (5). Se um jogo é adiado ou senão
encerrado devido a circunstâncias extraordinárias no entendimento
do "Office of the Commissioner", será um Jogo Suspenso.
(f) O Escritório do Comissário pode determinar se ingressos de
um jogo regulamentar ou suspenso que tenha chegado até ou além de um ponto
descrito na Regra 7.01 (c) são válidos para uso futuro.
Comentário – Regra 7.01: As “Major Leagues” têm determinado que as Regras 7.01 (c) e 7.01
(e) não se aplicam a jogos de “Wild Card”, “Division Series”, “League
Championship Series” ou “World Series”, ou a qualquer jogo adicional da
temporada de X campeonato da “Major
League” realizado para decidir um empate.
(g) O placar de um jogo regulamentar é o número total de pontos anotados
por cada equipe no momento em que o jogo termina.
(1) O jogo termina quando a equipe visitante completa a primeira metade
do nono “inning” e a equipe local está em vantagem no placar.
(2) O jogo termina quando, ao final do nono “inning”, a equipe visitante
está em vantagem no placar.
(3) Se a equipe local anota o ponto da vitória na segunda metade do nono
“inning” (ou na segunda metade de um “inning” extra após um empate), o jogo
termina imediatamente após ser anotado o ponto decisivo.
EXCEÇÃO: Se o último batedor de um jogo acerta um “home run” para fora do
campo de jogo, o batedor-corredor e todos os corredores em base podem anotar,
de acordo com as regras sobre corredores, e o jogo termina quando o
batedor-corredor toca o “home plate”.
REGRA APROVADA: O batedor acerta um “home run” para fora do campo de jogo na
segunda metade do nono “inning”, ou de um “inning” extra, e garante a vitória
de sua equipe, mas é declarado eliminado por ter ultrapassado um corredor
precedente. O jogo termina imediatamente após ser anotado o ponto da vitória, a
menos que haja duas eliminações e o ponto da vitória não tenha ainda sido
anotado quando o corredor ultrapassa um corredor precedente, caso em que o
“inning” termina e somente aqueles pontos anotados antes de o corredor
ultrapassar outro serão contados.
NOTA: Na segunda metade do nono “inning”, ou de um “inning” extra, com menos
de dois “outs”, o batedor acerta um “home run” para fora do campo de jogo, e um
dos corredores é eliminado por ter ultrapassado um corredor precedente. Nesse
caso, a rebatida “home run” é reconhecida, e o jogo termina no momento em que o
batedor-corredor pisa o “home plate”.
(4) Um “called game” (jogo dado por terminado antes de serem completados
os “innings” regulamentares) se efetiva no momento em que o árbitro ordena o
encerramento do jogo, a menos que esse jogo se torne um Jogo Suspenso de acordo
com a Regra 7.02 (a).
7.02 Jogos Suspensos, Jogos Adiados e Jogos Empatados