quarta-feira, 30 de julho de 2014

FOI ANOTADO PONTO?

Corredor na 1ª e 2ª base, um “out”, rebatida “liner”* para o jardim direito. O corredor da 2ª base cruzou o “home plate” tranquilamente. O corredor da 1ª base foi eliminado no “home” (segundo “out”). O batedor-corredor chegou à 2ª base, porém sem pisar a 1ª base. A equipe na defensiva apelou, e o árbitro reconheceu a apelação. Foi anotado ponto?
 
Não, porque o corredor da 2ª base pisou o “home plate” durante uma jogada em que a terceira eliminação foi feita sobre o batedor-corredor que deixou de tocar a 1ª base.

[Beisebol – Regra 4.09 (a) – EXCEÇÃO 1]
 
(Softbol – Regra 5 – Seção 7b-1)
 
*Liner” = “Line drive”. É uma bola rebatida que vai em linha reta, com força, do “bat” a um defensor, sem tocar o solo.

terça-feira, 29 de julho de 2014

BATEDOR OU CORREDOR DESVIA O CURSO DE UMA BOLA REBATIDA QUE CONTINUA EM MOVIMENTO SOBRE O TERRITÓRIO “FOUL”

A Regra 7.09 (b) dispõe que deve ser declarada uma Interferência da Ofensiva quando o batedor ou corredor desvia de alguma maneira, e intencionalmente, o curso de uma bola rebatida que continua em movimento sobre o território “foul”. O batedor ou corredor deve ser eliminado.  Vide Regra 6.05 (i).
 
O ato de apanhar ou tocar uma bola “foul” nem sempre é considerado uma ação para desviar o curso da bola. O árbitro poderá julgar que o batedor ou corredor desviou o curso da bola se achar que ela poderia se tornar “fair” caso não fosse apanhada ou tocada. O “coach” pode apanhar uma bola “foul” que tenha passado a 1ª ou 3ª base e entregá-la a um árbitro; não há nenhuma objeção quanto a isso. Mas ele não deve apanhar ou tocar uma bola que tenha possibilidade de se tornar “fair”.

Fonte: Manual do Árbitro da Confederação Panamericana de Beisebol – COPABE

segunda-feira, 28 de julho de 2014

CORREDOR ABANDONA UMA BASE

Rebatida “ground” na direção do interbases. O batedor-corredor chegou “safe” à 1ª base, porém, pensando que tinha sido eliminado, foi caminhando em direção ao “bench”. O defensor da 1ª base, vendo isso, tocou a base e apelou ao árbitro da 1ª base. Que decisão deve ser dada a este caso?

Beisebol
 
Se o árbitro achar que a apelação é procedente, deverá eliminar o batedor-corredor. A bola permanece viva. (Após ultrapassar a 1ª base correndo ou deslizando, o batedor-corredor tem de retornar, imediatamente, a ela.)
 
[Regras: 7.08 (j), 7.10 (c)]
 
Softbol
 
O batedor-corredor é eliminado quando abandona uma base e entra na área de sua equipe, ou deixa o campo de jogo, enquanto a bola está em jogo. Não é uma Jogada de Apelação. A bola permanece viva.
 
(Regra 8 – Seção 9x, Regra 8 – EFEITO – Seção 9x-y)

domingo, 27 de julho de 2014

BATEDOR-CORREDOR DÁ UM PASSO PARA TRÁS NA DIREÇÃO DO “HOME PLATE”

Corredor na 2ª base, rebatida “ground” em direção à 1ª base. O defensor da 1ª base avançou e apanhou a bola. Para evitar ou retardar o toque do defensor da 1ª base, o batedor-corredor deu um passo para trás na direção do “home plate”. Enquanto isso, o corredor avançou à 3ª base. Que decisão deve ser dada a este caso?
 
Softbol
 
O batedor-corredor deve ser eliminado no momento em que dá um passo para trás. A bola torna-se morta e o corredor tem de retornar à 2ª base. 

(Regra 8 – Seção 2i, Regra 8 – EFEITO – Seção 2g-k)

Beisebol
 
O batedor-corredor deve ser eliminado (1) no momento em que toca o “home plate”; (2) no momento em que é tocado com a bola por um defensor; (3) no momento em que um defensor, de posse da bola, toca a 1ª base. O avanço do corredor da 2ª base é válido, pois a bola permanece em jogo.

[Regra 7.08 (i) – NOTA]

sábado, 26 de julho de 2014

TOQUE (“TAG”) EM JOGADA FORÇADA

Toque, em Jogada Forçada, é o ato de um defensor tocar uma base com seu corpo enquanto mantém a bola firmemente segura em sua mão, luva ou “mitt”.
 
Jogada: Rebatida “ground” ao campo interno (“infield”). A bola lançada à 1ª base pula após tocar o solo e fica presa na axila do defensor da 1ª base; enquanto isso, o batedor-corredor pisa a 1ª base e ultrapassa-a. Logo em seguida, o defensor da 1ª base pega a bola com uma mão e mostra-a ao árbitro.
 
Decisão: O batedor-corredor é “safe”, pois, quando ele pisou a base, o defensor ainda não havia segurado a bola com a mão.
 
Fonte: Manual do Árbitro da Confederação Panamericana de Beisebol - COPABE

sexta-feira, 25 de julho de 2014

DEFENSOR DA 2ª BASE ESCONDE A BOLA

Rebatida “liner”* na direção do jardim esquerdo –a bola foi parar na cerca. O batedor-corredor alcançou a 2ª base, tranquilamente, e ficou sobre a 'almofada'. O defensor da 2ª base recebeu a bola devolvida pelo jardineiro esquerdo e caminhou rapidamente para o montículo (“mound”); após conversar com o arremessador, retornou, porém com a bola dentro da luva. Enquanto isso, o arremessador posicionou-se sobre o “pitcher’s plate”.  Esse procedimento é legal?
 
A artimanha de esconder a bola é legal, mas como o arremessador posicionou-se sobre o “pitcher’s plate”, sem estar de posse da bola, deve ser declarado um “balk”.  

[Regra 8.05 (i)]

Fonte: DIAMOND CHALLENGE, de Jim Evans              
 
NOTA: Na jogada apresentada acima, mesmo que o arremessador não tivesse se posicionado sobre o “pitcher’s plate” –se tivesse permanecido perto da placa–, também seria declarado um “balk”.  [Se o arremessador está sobre ou perto (não necessariamente com a placa entre as pernas) do "pitcher's plate", sem estar de posse da bola, quando o defensor esconde a bola, tal ato deve ser interpretado como um intento de enganar o corredor; deve ser declarado um “balk”.]
 
(Comentário – Regra 8.05)
 
*"Liner" = “Line drive”. É uma bola rebatida que vai em linha reta, com força, do “bat” a um defensor, sem tocar o solo.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

“CATCH” (PEGADA LEGAL)

Orientações para determinar se uma bola foi ou não apanhada legalmente:

a) Após efetuar uma pegada, o defensor choca-se com a cerca, grade ou muro e derruba a bola. Não é uma pegada legal.  
b) Se um defensor que efetua a pegada colide com outro defensor e derruba a bola, não há pegada legal.
c) Se um defensor vai ao solo após efetuar a defesa com uma ou ambas as mãos, ele deve levantar a mão que está segurando a bola, para provar que houve pegada legal.
 
Uma pegada é legal quando o defensor segura a bola por um tempo suficiente para provar que teve controle absoluto dela, e que ela caiu no lance seguinte, ou seja, no momento de retirá-la da luva ou no ato do lançamento.
 
Um receptor/defensor não pode pular para dentro das arquibancadas para efetuar a pegada, mas é permitido que ele tente apanhar a bola estirando-se sobre a cerca, grade, muro etc.
 
 
Jogada: Bases cheias, um “out”. O defensor agarra uma bola “fly” e cai para dentro das arquibancadas, mas permanece em pé. Ele pode fazer uma jogada com essa bola sobre um corredor? 
 

Não. O árbitro deve declarar TEMPO (“TIME”) e conceder uma base a todos os corredores.
 
Um defensor pode chegar à beira de um “dugout” –não pode pôr os pés dentro dele– para apanhar uma bola “fly”. Se conseguir segurar firmemente a bola estendendo o(s) braço(s) para dentro do “dugout”, a pegada será válida. A bola permanecerá em jogo. [Vide Comentário – Regra 7.04 (c).]
 
Fonte: Manual do Árbitro da Confederação Panamericana de Beisebol - COPABE

quarta-feira, 23 de julho de 2014

DEFENSOR ESCONDE A BOLA

No jogo de beisebol, a artimanha de esconder a bola é uma jogada legal da defensiva.


Um defensor pode esconder a bola com o intuito de enganar um corredor. Há várias maneiras de fazer isso: todas elas envolvem um defensor que fica com a bola, sem que o corredor perceba, esperando que ele saia da base, para, então, tocá-lo.
No beisebol colegial e universitário, o arremessador tem de permanecer completamente fora e longe do “pither’s plate”. É “balk” se, com corredor(es) em base, o arremessador que está fora do “pitcher’s plate” faz qualquer movimento natural relacionado com seu arremesso ao batedor, ou coloca os pés sobre a placa, ou fica com a placa entre as pernas, ou se posiciona a, aproximadamente, cinco pés da placa,  sem estar de posse da bola. No beisebol profissional, de acordo com a Regra 8.05 (i), ocorre um “balk” se o arremessador fica sobre a placa ou com ela entre suas pernas, sem estar com a bola. Como a partida não pode ser reiniciada após um “foul ball”, “hit batsman” (‘detto booru’) ou uma paralisação até que o arremessador esteja sobre o “pitcher’s plate”, o defensor não pode receber a bola enquanto a bola está fora de jogo (morta). 
Para a jogada dar certo, o defensor –geralmente um “infielder” (defensor do campo interno)– tem de receber a bola enquanto ela está em jogo (viva), e sem que o corredor perceba isso.
Uma das maneiras de enganar o corredor é um defensor que está com a bola fingir um lançamento ao arremessador e esperar que o corredor saia da base. O defensor pode esconder a bola na luva ou em outro lugar.  Uma jogada que pode dar certo: num “pickoff play" (‘kensei’), o defensor finge devolver a bola ao arremessador e toca, rapidamente, o corredor que solta a mão ou o pé da base depois de chegar deslizando a essa base.

terça-feira, 22 de julho de 2014

DEFENSOR AGITA OS BRAÇOS PARA DISTRAIR O BATEDOR

Nenhum corredor em base, nenhum eliminado. O interbases ficou posicionado perto da 2ª base e, no momento em que o arremessador soltou a bola do arremesso, começou a agitar os braços para distrair o batedor; este tentou rebatê-la, mas seu “bat” nem sequer teve contato com a bola. Dê a sua decisão.
 
O arremesso é desconsiderado. O interbases deve ser expulso e deixar o campo de jogo. 
 
[Regra 4.06 (b) – PENALIDADE]
 
Fonte: DIAMOND CHALLENGE, de Jim Evans           

SEGURANÇA DO PESSOAL NA ÁREA DE JOGO

Para a segurança do pessoal na área de jogo, os árbitros têm de certificar-se de que todo o equipamento, incluindo bolas, “bats”, luvas etc.,  se encontra dentro do “bench” quando não está em uso. Não é permitido que se use cadeiras no campo de jogo, a menos que tal procedimento esteja especificamente autorizado por um Regulamento de Campo.
 
Nos estádios onde o “bullpen” está dentro do campo de jogo, os árbitros devem tomar uma série de medidas, a fim de evitar problemas e uma potencial Interferência.
 
Fonte: Manual do Árbitro da Confederação Panamericana de Beisebol – COPABE

segunda-feira, 21 de julho de 2014

CORREDOR SUBSEQUENTE ULTRAPASSA O PRECEDENTE NUM “HOME RUN” (2)

Dois “outs”, bases cheias, “home run” sobre a cerca do jardim esquerdo (“leftfield”). O corredor da 3ª base pisou o “home base”. Logo em seguida o corredor da 1ª base ultrapassou o da 2ª base entre a 3ª base e o “home base” e, com sua eliminação, completou o terceiro “out”. Quantos pontos foram anotados neste lance?
 
Foi anotado um ponto. 

[Beisebol – Regras: 4.09 (a), 7.08 (h)]
 
(Softbol – Regras: 5 – Seção7a, 8 – Seção 9f)

Fonte: Livro ‘Exemplos de Jogadas’ editado pela Federação Japonesa de Beisebol ‘Nanshiki’ (bola de borracha) em 1998

MOMENTO DO ARREMESSO

O momento do arremesso é definido como o instante em que o arremessador faz qualquer movimento que o obriga a atirar a bola ao batedor.
 
a) Na posição “windup”, é definido como o instante em que o arremessador inicia o movimento natural relacionado com o arremesso ao batedor.
 
b) Na posição “set”, é definido como o instante em que o arremessador inicia o movimento natural relacionado com o arremesso ao batedor, depois de ter ficado completamente parado com ambas as mãos juntas na frente do seu corpo.
 
Um corredor que tenta roubar uma base enquanto o arremessador está sobre o “pitcher’s plate”, ainda que chegue à base seguinte, só será considerado estar tocando aquela base se conseguir alcançá-la antes que o arremessador inicie efetivamente o movimento de arremesso. O gesto preliminar conhecido por “stretch” (estiramento) não é considerado o início do movimento de arremesso.

Fonte: Manual do Árbitro da Confederação Panamericana de Beisebol - COPABE  

domingo, 20 de julho de 2014

CORREDOR SUBSEQUENTE ULTRAPASSA O PRECEDENTE NUM “HOME RUN” (1)

Dois “outs”, corredor na 2ª e 3ª base, “home run” sobre a cerca do jardim direito (“rightfield”). Entre a 3ª base e o “home base”, o corredor da 2ª base ultrapassou o da 3ª base e foi eliminado (terceiro “out”). Quantos pontos foram anotados?
 
Nenhum ponto foi anotado. 

[Beisebol – Regras: 4.09 (a), 7.08 (h)]
 
(Softbol – Regras: 5 – Seção7a, 8 – Seção 9f)
 
Fonte: Livro 'Exemplos de Jogadas" editado pela Federação Japonesa de Beisebol ‘Nanshiki’ (bola de borracha) em 1998

É MUITO AZAR, HEM!!!

AI!, AI!, AI! 

 
  Ainda bem que conseguiu retornar “safe” à base 

sábado, 19 de julho de 2014

BATEDOR-CORREDOR ULTRAPASSA O CORREDOR DA 1ª BASE NUM “HOME RUN” (2)

Um “out”, corredor na 1ª e 2ª base, “home run” sobre a cerca do jardim central (“centerfield”). O corredor da 1ª base, que se encontrava perto da 3ª base, ao perceber que omitira a 2ª base, estava voltando para pisá-la. Como, porém, o batedor-corredor já havia passado a 2ª base, os dois se cruzaram entre a 3ª e a 2ª bases. Como decidir este lance?
 
O batedor-corredor é eliminado por ter ultrapassado o corredor da 1ª base. Devem ser anotados dois pontos.

[Beisebol – Regras: 4.09 (a), 7.08 (h) – vide NOTAS 1 e 2]

sexta-feira, 18 de julho de 2014

APELAÇÃO SOBRE “HALF SWING”

Se um arremesso é declarado “BALL” num “swing” interrompido, a equipe na defensiva pode apelar (a apelação deve ser feita pelo técnico ou receptor); e se houver essa apelação, o árbitro de “home” terá de consultar o árbitro de base apropriado –o da 1ª base, quando o batedor é destro, e o da 3ª base,  quando o batedor é canhoto. O árbitro de “home” poderá, por sua própria vontade, pedir ajuda de um árbitro de base se estiver em dúvida sobre um “half swing”.  
 
Quando o árbitro de “home” solicita o auxílio de um companheiro sobre “half swing”, o árbitro consultado deve responder imediatamente (se, na sua opinião, houve meio-“swing“, deve fazer o gesto de “strike“; do contrário, deve fazer o gesto de “safe“). 
 
Para consultar o árbitro da 1ª base, deve apontar para ele, de preferência, com a mão esquerda, mas pode também fazê-lo com a mão direita, saindo de sua posição. A consulta ao árbitro da 3ª base deve ser feita sempre com a mão esquerda.

[Comentário - Regra 9.02 (c)]
 
Num “swing” interrompido, o arremesso deve ser declarado “strike” se a ponta do “bat” cruza a borda dianteira do “home plate” ou o quadril dianteiro do batedor. Isto não se aplica a uma tentativa de “bunt” quando o batedor puxa o “bat” para trás.

Fonte: The Umpire’s Call - Check Please! (http://www.usjuniortours.com/umpirescall/April2005.htm)

RECEPTOR COMETE INTERFERÊNCIA NO MOMENTO EM QUE O CORREDOR DA 3ª BASE ESTÁ TENTANDO UM “STEAL OF HOME”

Corredor na 3ª base, dois eliminados, “ball count”: 2 – 2. O corredor tenta um “steal of home” (roubo de “home”). O receptor sai à frente do batedor, apanha a bola arremessada e toca o corredor pouco antes de ele alcançar o “home plate”. O batedor não esboça qualquer tentativa de rebater o arremesso.  Dê a sua decisão.

O arremessador deve ser punido com um “balk”. O corredor anota ponto e o batedor pode ir à 1ª base em razão da falta cometida (Interferência da Defensiva) pelo receptor.

(Regra 7.07)

Fonte: DIAMOND CHALLENGE, de Jim Evans           

quinta-feira, 17 de julho de 2014

CAMPO DE JOGO

Durante muito tempo após o primeiro campo de beisebol fechado ser construído, em 1850, não havia distância mínima que a bola tinha que cobrir para a rebatida ser considerada um “home run” fora de campo.
 
Chicago White Stockings, por exemplo, jogou, no início de 1850, no Lake Front Park, que tinha a cerca do “leftfield” (jardim esquerdo) a somente 180 pés,  e a do “rightfield” (jardim direito), a 196 pés do “home plate”.  Em 1884, essa situação –campo com dimensões pequenas– ajudou  White Stockings a emendar 142 “home runs”, e o terceiro batedor   do clube, Ned Williamson, a colecionar 27 rebatidas para fora do campo. Estas marcas vigoraram como recordes da Major League até o surgimento de Babe Ruth.
 
Por volta de 1890, a Major League determinou que as cercas teriam que estar a pelo menos 235 pés do “home plate”. Em 1892, a Liga Nacional estabeleceu que qualquer bola rebatida sobre uma cerca localizada a menos de 235 pés do “home plate” seria um “ground-ruled double” (rebatida de duas bases).  A distância mínima para um quadrangular automático foi aumentada para 250 pés, em 1926, e permaneceu assim até 1958, porém os clubes tiveram de aumentar essa distância –dentro das possibilidades– para pelo menos 300 pés do “home plate”.
 
Vários campos existentes em 1926 apenas satisfizeram a exigência de 250 pés no mínimo. O Polo Grounds, sede do New York Giants, e posteriormente o primeiro domicílio do New York Mets , não tinha mais de 257 ½  pés ao longo da linha do jardim direito e tinha apenas 279 pés até o poste de “foul” do jardim esquerdo. Baker Bowl, a sede do Philadelphia Phillies até 1938, tinha a cerca do jardim direito situada a apenas 280 ½ pés da base principal. Em contraste, a cerca do jardim esquerdo no campo de Boston Braves , em 1926, estava a 403 pés do “home base” na parte mais curta. Como era esperado, Braves rebateu apenas 16 quadrangulares fora de campo nesse ano, 31 menos do que Babe Ruth conseguiu sozinho.
 
Fonte: The Rules of Baseball, de David Nemec
 
Atualmente, a Regra 1.04 estabelece que a distância do “home base” até a cerca mais próxima, arquibancadas ou outro obstáculo em território “fair” (“fair territory”) deve ser de 250 pés ou mais. É preferível uma distância de 320 pés ou mais, ao longo das linhas de “foul”, e de 400 pés ou mais, em direção ao “centerfield” (jardim central).

BATEDOR-CORREDOR ULTRAPASSA O CORREDOR DA 1ª BASE NUM “HOME RUN” (1)

Dois “outs”, bases cheias, “home run” sobre a cerca do jardim esquerdo (“leftfield”). O batedor-corredor ultrapassou o corredor da 1ª base logo após passar pela 1ª base e foi declarado “out”. Quando ocorreu essa eliminação, o corredor da 3ª base não havia pisado o “home plate”.  Quantos pontos foram anotados?
 
Como o corredor da 3ª base não havia pisado o “home plate” antes da eliminação do batedor-corredor (3ª eliminação), nenhum ponto deve ser anotado. 

[Beisebol – Regras: 4.09 (a), 7.08 (h)
 
(Softbol – Regras: 5 – Seção7a, 8 – Seção 9f)

quarta-feira, 16 de julho de 2014

RECEPTOR EXPULSO DO JOGO POR CONDUTA ANTIESPORTIVA

Corredor na 1ª e 3ª base, um eliminado. O arremessador efetua o arremesso no momento em que o corredor da 1ª base está tentando roubar a 2ª base. O receptor atira uma esponja branca –normalmente ele usa isso dentro do “mitt” como proteção– na direção da 2ª base. Em seguida, lança a bola ao defensor da 3ª base e surpreende o corredor (que estava confuso em razão da artimanha empregada pelo receptor) fora da base.  Como deve ser resolvido este caso?
 
O árbitro deve invalidar a jogada sobre o corredor da 3ª base e expulsar o receptor, por ter confundido a equipe na ofensiva e, também, por ter ridicularizado o jogo.

[Regra 9.01 (c)]
 
Fonte: DIAMOND CHALLENGE, de Jim Evans   

JOGADOR AVANÇA NA DIREÇÃO DO ARREMESSADOR




Qualquer jogador que, na opinião do árbitro, avança uma distância razoável na direção do “pitcher’s plate”, com a intenção de brigar com o arremessador, deve ser automaticamente expulso do jogo. Além disso, a Comissão Disciplinar deve aplicar penalidades julgando as infrações cometidas, caso por caso. Se o batedor, com o “bat” na(s) mão(s), avançar na direção do arremessador, estará sujeito a uma ação disciplinar severa.
 
Fonte: Manual do Árbitro da Confederação Panamericana de Beisebol – COPABE

terça-feira, 15 de julho de 2014

INTERFERÊNCIA DA OFENSIVA – COLISÃO ENTRE DEFENSOR DA 1ª BASE E BATEDOR-CORREDOR

Nenhum “out”, corredor na 2ª e 3ª base, “squeeze play” . O batedor executou “bunt” e fez a bola rolar sobre a linha entre o “home plate” e a 1ª base. O defensor da 1ª base avançou para tentar apanhar a bola, mas chocou-se com o batedor-corredor; os dois foram ao solo. Que decisão deve ser dada a este lance?
 
A bola torna-se morta. O batedor-corredor é “out” pela falta cometida e os corredores devem retornar às bases de origem. 

[Regras: 7.08 (b), 7.09 (j)]

CORREDOR ANOTA PONTO NUM “FIELDER’S CHOICE”*

Jogo New York Yankees vs. Tampa Bay Rays. Primeira metade do 3º “inning”, Placar: 2 – 4. Yankees no ataque. Corredor na 1ª e 3ª base, um “out”, contagem de arremessos: 0 – 2, “ground ball” para o lado direito do defensor da 1ª base. Este efetua a defesa e lança para “home”, mas não consegue evitar que o corredor da 3ª base anote ponto. 
 
 
*“Fielder’s Choice” é uma jogada de escolha do defensor, ou seja, o defensor apanha um “fair ground” (bola “fair” que vai rolando ou pulando sobre o solo) e, em vez de lançar à 1ª base para eliminar o batedor-corredor, joga a bola a outra base para tentar eliminar um corredor precedente.
 
 [Regras: 2.00 “FIELDER’S CHOICE” (JOGADA DE ESCOLHA DO DEFENSOR), 10.12 (f) (2)]

Nessa jogada, o defensor da 1ª base, em vez de tentar uma jogada dupla jogando a bola à 2ª base –se conseguisse, não seria anotado ponto–,  preferiu lançar para “home”.
 
[Regra 4.09 (a) - EXCEÇÃO (2)]

segunda-feira, 14 de julho de 2014

BATEDOR ELIMINADO POR TRÊS “STRIKES” ATRAPALHA O RECEPTOR

Um “out”, corredor na 3ª base, contagem de bolas arremessadas: 3 - 2 (três “balls” - dois “strikes”). No momento em que o arremessador iniciou o arremesso seguinte, o corredor arrancou para “home”. O batedor fez “swing”, mas a bola passou sem ter contato com o “bat” (terceiro “strike”). O receptor tentou tocar o corredor, que já havia chegado perto do “home plate”, mas não conseguiu porque o batedor, permanecendo no “batter’s box”, atrapalhou-o.  Como decidir este lance?

A bola torna-se morta e o corredor da 3ª base deve ser eliminado por causa da Interferência cometida pelo batedor eliminado por três “strikes”. 

[Regras: 7.09 (a) – NOTA 2, 7.09 (e)]

CAMPEONATO PANAMERICANO DE BEISEBOL U12

Para esse campeonato, que está sendo realizado na cidade de Mazatlán – México,  a AAABSB enviou o árbitro Paulo Kogima, do Nippon Blue Jays.

domingo, 13 de julho de 2014

DEFENSOR POSICIONADO EM TERRITÓRIO “FOUL”

O batedor acerta um fly para o jardim esquerdo e é eliminado. O corredor da 1ª base faz tag-up (deixa a base após retocá-la) e avança para a 2ª base.  Quando a bola é devolvida ao campo interno, o árbitro declara “TIME!”. A equipe na defensiva decide apelar sobre saída antecipada de base. No momento em que o árbitro declara “PLAY!” e põe a bola em jogo, o defensor da 2ª base se posiciona atrás da 1ª base, em território “foul”, para parar uma eventual bola mal lançada na apelação.  Isso deve ser autorizado?
 
Não. O árbitro deve mandar o defensor entrar na área “fair”.
 
Quando a bola é posta em jogo no início de uma partida, ou durante uma partida, todos os defensores, com exceção do receptor, devem estar em território “fair”.
 
(Regra 4.03)

Fonte: DIAMOND CHALLENGE, de Jim Evans           

No softbol também é assim. O arremessador não deve efetuar um arremesso enquanto todos os jogadores da defensiva –exceto o receptor, que tem de ficar no “catcher’s box”– não estejam posicionados em território “fair”.

(Regra 6 – Seção 4a)

“WILD PITCH”* DECIDE A PARTIDA

Jogo Seattle Mariners vs. Los Angeles Angels. Segunda metade do 9º “inning”, placar empatado (5 – 5). Angels está na ofensiva. Bases cheias, um “out”, contagem de arremessos (1 – 2). O arremesso seguinte sai descontrolado –a bola vai rolando em direção à cerca; o receptor apanha-a e lança ao arremessador, que está cobrindo o “home plate”, mas não consegue evitar que o corredor da 3ª base anote o ponto da vitória.

 
*“Wild Pitch” é um arremesso tão alto, tão baixo ou tão fora do “home plate” que não pode ser apanhado pelo receptor mediante um esforço normal. “Wild Pitch” = ‘Bootoo’ (em japonês).

[Regras: 2.00 “WILD PITCH” (ARREMESSO DESCONTROLADO),  10.13 “WILD PITCHES” E “PASSED BALLS”]

sábado, 12 de julho de 2014

BATEDOR AUTORIZADO A IR À 1ª BASE POR “BALL FOUR” ATRAPALHA O RECEPTOR

Um “out”, corredor na 3ª base, contagem de arremessos (“ball count”): 3 - 2 (três “balls” - dois “strikes”). No momento em que o arremessador iniciou o arremesso seguinte, o corredor arrancou para “home”. O arremesso foi declarado “ball”. O receptor apressou-se em tocar o corredor, porém foi atrapalhado pelo batedor-corredor. Como decidir este lance?
 
A bola torna-se morta. O batedor-corredor é “out” pela falta cometida (Interferência da Ofensiva) e o corredor deve retornar à 3ª base (a base que estava ocupando no momento do arremesso).   

[Regra 7.09 (a) - NOTA 1]

"PICKOFF PLAY"* NA 1ª BASE

MOVIMENTO CORRETO
 
Clique aqui para visualizar o vídeo.
 
Se ele tivesse lançado sem dar o passo após mudar a direção do pé livre, teria cometido um “balk”.
 
Enquanto está em contato com o “pitcher’s plate”, o arremessador deve dar um passo diretamente em direção a uma base antes de lançar a essa base. Se um arremessador muda a direção do pé livre, ou gira sobre esse pé sem realmente dar um passo, ou gira o seu corpo, e lança antes de dar o passo, o árbitro deve declarar um “balk”.
 
[Comentário – Regra 8.05 (c)]
 
 
Para lançar à 1ª base sem sair do “pitcher’s plate”, o arremessador pode mudar a posição do pé de apoio sobre a placa, desde que o faça ao mesmo tempo que direciona o pé livre à base. Se fizer o lançamento direcionando o pé livre à base após ter mudado a posição do pé de apoio sobre o “pitcher’s plate”, será “balk”.
[Regra 8.01 (c) – NOTA]

*"Pickoff Play" é uma  jogada do arremessador para  tentar segurar o corredor na base, ou eliminar o corredor que está fora da base. "Pickoff Play" = 'Kensei'.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

BATEDOR COMETE INTERFERÊNCIA

Um “out”, corredor na 3ª base, contagem de arremessos: 0 - 1 (nenhum “ball” - um “strike”). Tentativa de “home steal” (roubo de “home”). Percebendo isso, o batedor afastou-se e, movendo o “bat” para trás, atingiu propositadamente o “mitt” no exato momento em que o receptor se preparava para apanhar o arremesso. Devido a isso, o receptor deixou a bola passar para trás.  Como decidir este lance?
 
A bola torna-se morta. O corredor da 3ª base é “out” em razão da Interferência cometida pelo batedor; o arremesso é contado normalmente. 

[Regras: 6.06 (c), 7.08 (g), 7.09 (c)]

NÃO É MOLE SER ÁRBITRO DE BEISEBOL

Além de reclamações e xingamentos –que são normais–, estão sujeitos a acidentes como os mostrados nos vídeos abaixo. 
 
 
 

quinta-feira, 10 de julho de 2014

RODADA DUPLA

O segundo jogo de uma rodada dupla deve começar vinte minutos depois que o primeiro jogo é completado, a menos que um intervalo maior seja dado pelo árbitro-chefe e anunciado aos técnicos oponentes ao término do primeiro jogo.
 
O árbitro-chefe do primeiro jogo é o responsável pelo controle do tempo de intervalo e o único com autoridade para decidir sobre se o segundo jogo deve ou não ser iniciado. O técnico ou a administração do clube local não tem nenhum poder para resolver isso. Encerrado o primeiro jogo, o árbitro-chefe deve informar ambos os técnicos sobre o horário exato de início do segundo jogo.
 
Entre os jogos de uma rodada dupla, o árbitro-chefe deve ter o controle sobre o encarregado da manutenção do estádio e seus auxiliares, para que eles deixem o campo de jogo preparado para a partida.

[Regras: 3.10 (b), 4.13; Manual do Árbitro da N.A.P.B.L. – National Association of Professional Baseball Leagues]

ATO DE INDISCIPLINA PRATICADO COM EQUIPAMENTO RESULTA EM EXPULSÃO

1) O batedor foi expulso do jogo após atirar o capacete ao solo para demonstrar contrariedade sobre o terceiro "strike" declarado pelo árbitro.

 
2) Corredor na 1ª base, nenhum “out”, contagem de arremessos: 0 – 2. A rebatida “ground” na direção da 1ª base resultou em jogada dupla 3-6-3. O batedor-corredor, não concordando com a decisão do árbitro da 1ª base, atirou o capacete ao solo; e por essa razão foi expulso do jogo.  


 
Qualquer decisão do árbitro que implique julgamento, tais como: se uma bola rebatida é “fair” ou “foul”, se um arremesso é “strike” ou “ball”, se um corredor é “safe” ou “out” etc. é definitiva. Nenhum jogador, técnico, “coach” ou substituto deve contestar qualquer decisão que implique julgamento.

[Regra 9.02 (a)]

quarta-feira, 9 de julho de 2014

INTERFERÊNCIA OU OBSTRUÇÃO?

Rebatida “ground” na direção da 2ª base. O defensor da 2ª base tentou efetuar a defesa, mas não conseguiu –a bola bateu na sua luva e foi rolando para a frente; no momento em que ele deu alguns passos na direção da bola, colidiu com o corredor da 1ª base, que estava avançando à 2ª base. Quem cometeu falta, o corredor ou o defensor?

O defensor cometeu uma Obstrução; sem estar de posse da bola e sem estar em ação para apanhar a bola estorvou o corredor.
 
[Beisebol – Regras: 2.00 “OBSTRUCTION”, 7.06 (b)]
 
(Softbol – Regras: 1 – Seção 66b, 8 – Seção 7b)
 
Fonte: DIAMOND CHALLENGE, de Jim Evans           

“BALL” OU “FOUL TIP”?

O árbitro declarou “BALL”, mas foi “FOUL TIP”; talvez ele não tenha notado que a bola triscou o “bat”.

 

“FOUL TIP” é uma bola arremessada que roça levemente o “bat”, vai diretamente às mãos do receptor e é agarrada legalmente.
(Regra 2.00 “FOUL TIP”)

terça-feira, 8 de julho de 2014

NOSSO BLOG

Vamos utilizar este espaço para publicar notícias, divulgar ideias etc. sobre beisebol e softbol; debater e trocar informações sobre regras –principalmente– e outros assuntos de interesse dos beisebolistas, softbolistas e aficionados.

CORREDOR DA 1ª BASE QUE ACABARA DE SER ELIMINADO IMPEDE UMA JOGADA SOBRE BATEDOR-CORREDOR

Corredor na 1ª e 2ª base, um “out”. Rebatida “ground” para o lado direito do defensor da 2ª base. Este fez um “diving stop” (parou a bola ‘mergulhando’) e lançou à 2ª base. Quando o interbases –após receber a bola– saiu da base e se preparou para fazer a jogada sobre o batedor-corredor, o corredor da 1ª base, já eliminado, deslizou em sua direção e derrubou-o. Houve reclamação da equipe na defensiva. Os árbitros se reuniram e eliminaram também o batedor-corredor (“double play”).


[Regra 7.09 (e)]

segunda-feira, 7 de julho de 2014

BATEDOR DECLARADO "OUT" INTERFERE NA AÇÃO DO RECEPTOR

Corredor na 1ª base, um “out”, contagem de arremessos: 3 – 2, tentativa de roubo de base.  O batedor faz “swing” (“strikeout”) e, colocando-se na frente do receptor, atrapalha-o no momento em que ele está efetuando o lançamento. (O corredor chega “safe” à 2ª base.) O árbitro aponta a falta cometida pelo batedor (Interferência da Ofensiva) e elimina o corredor –alvo da jogada


[Regras: 2.00 “INTERFERENCE”, 6.05 (b), 7.09 (e)]