Ocorreu num jogo de
beisebol. “Hit” simples (“hit” de uma base) ao espaço entre o jardim central
(“centerfield”) e o jardim direito (“rightfield”). O jardineiro direito (“rightfielder”)
apanhou a bola e lançou-a rapidamente ao defensor da 1ª base para tentar
“pegar” o batedor-corredor, que havia dado alguns passos em direção à 2ª base após
ultrapassar a 1ª base sem pisá-la. O lançamento, porém, foi descontrolado –a
bola foi parar dentro do “dugout” do lado da 1ª base.
O batedor-corredor deve
ser autorizado a avançar duas bases. Contudo, ele tem de retornar e tocar a 1ª
base antes de ir à 3ª base. Se não o fizer, e a equipe na defensiva apelar,
será declarado eliminado.
Corredor na 1ª base,
“line drive” para o lado esquerdo do defensor da 2ª base. A bola bateu na sua
luva e desviou; o defensor da 1ª base movimentou-se rapidamente e conseguiu
apanhá-la antes que ela tocasse o solo. O corredor, que havia retornado à 1ª
base achando que o defensor da 2ª base efetuaria a defesa, correu para a 2ª
base no momento em que a bola desviou ao bater na luva.A equipe na defensiva apelou, alegando saída
antecipada de base.
A pegada do defensor da
1ª base foi legal. A saída de base (“tag-up”) do corredor também foi
legal, já que ele correu para a 2ª base depois que a bola rebatida tocou a luva
do defensor da 2ª base. A apelação, portanto, foi indevida.
O jogador “A” (JD), principal batedor da equipe, acertou um
“hit” (rebatida indefensável) na direção do “centerfield” (jardim central).
Como ele não corre bem, o jogador “B” (FLEX) entrou como “pinch runner”
(corredor de emergência). Quando chegou outra vez a sua vez de bater, o JD
entrou novamente no “batter’s box” e acertou outro “hit”, desta vez para o
“leftfield” (jardim esquerdo). Mais uma vez o jogador “B” entrou como corredor
de emergência. Substituições como estas são permitidas?
São permitidas. O FLEX não só pode bater no lugar do JD, mas,
como neste caso, pode substituí-lo na condição de corredor de emergência.
Quando o jogador “B” entrou como corredor de emergência no lugar do jogador
“A”, este foi considerado como tendo deixado o jogo. Se, porém, ele for um
jogador abridor, poderá reingressar uma vez (somente uma vez) e bater novamente
na sua vez. Suponhamos que ele bata novo “hit” e seja substituído outra vez
pelo jogador “B”; nesse caso, terá de deixar o jogo definitivamente. Quanto ao
jogador “B”, que se tornara corredor ao substituir o JD, pela primeira vez,
continuou no jogo. Portanto –a menos que já tenha sido substituído uma vez pelo
JD ou outro jogador—se ele for um jogador abridor, terá ainda, neste momento, o
direito de reingressar.
(Regra 4 – Seção 5)
Fonte: OFFICIAL SOFTBALL RULE CASE BOOK, editado pela Associação de Softbol do Japão
(JSA – Japan Softball Association)
Corredor na 3ª base, um “out”, rebatida “fly” na direção do “left field” (jardim
esquerdo). O jardineiro esquerdo afastou-se rapidamente e apanhou a bola no ar
nas proximidades da cerca. O corredor fez “tag-up” corretamente e pisou o “home
plate”, porém, achando ter deixado a base antes de a bola ser apanhada, tentou
retornar. Vendo isso, o jardineiro esquerdo jogou a bola à 3ª base e deu início
a um “run-down play” (jogada de perseguição). Nessa jogada, o corredor foi tocado com a bola
por um defensor. Como deve ser decidido este lance?
O
toque no corredor não tem validade, uma vez que ele já havia pisado o “home
plate” e anotado ponto após ter saído legalmente da base.
Defensor da 1ª base deixa a sua posição para tentar apanhar
uma bola mal lançada que desvia para o território “foul”. Que parte da base dupla o batedor-corredor
deve pisar?
Nessa jogada o defensor e o batedor-corredor podem usar tanto
a porção “fair” como a porção “foul” da base dupla. Em qualquer jogada que é
feita do território “foul” do lado da 1ª base, o batedor-corredor e o jogador
da defensiva podem usar tanto a porção “foul” como a porção “fair” da base
dupla.
Quando
havia corredor na 3ª base, o arremessador que estava na “Set Position” efetuou
o arremesso com o rosto voltado para ele, isto é, sem estar olhando para o
batedor. Há algum problema?
Sim. Deve
ser declarado um "balk". É perigoso fazer um arremesso sem estar
olhando para o batedor.
Num jogo da modalidade Arremesso
Rápido, o receptor fez uma jogada sem estar usando protetor de tórax. Há alguma
penalidade?
Na modalidade Arremesso Rápido, os
receptores –adultos e de categorias menores—têm de usar protetor de tórax. Se
não o fizerem, contrariando a ordem do árbitro, serão removidos do jogo.
A equipe “B” estava perdendo da equipe “A” (4 x 5) quando terminou a primeira
metade do nono “inning”. Na segunda metade desse “inning”, com um “out” e as
bases cheias, o quarto batedor da equipe “B” rebateu forte e mandou a bola para
fora do campo externo (“home run”). O corredor da 1ª base foi eliminado entre a
3ª base e o “home plate” por ter ultrapassado o corredor precedente. Quando o
jogo deve ser encerrado e quantos pontos devem ser considerados para a equipe
“B”?
O
jogo deve ser encerrado quando o batedor-corredor toca o “home plate”. Vitória
da equipe “B” pela contagem de 7 x 5.
[Regra4.11 (c) – NOTA]
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Golpe de Judô = OUT!!!??????
Este video mostra uma jogada rara mas possivel de ocorrer em qualquer jogo.
Evidente que se trata de uma jogada irregular mas que depende diretamente da
analise do arbitro. Nesta jogada o defensor usou de uma artimanha nao legal para
tocar o corredor sem que tivesse contato com a base.
O arbitro
verificando que o defensor usou da forca para deslocar intencionalmente o
defensor deveria ter declarado a bola morta. Fico em duvidas se deveria ter
declarado uma obstrucao mas eu nao tomaria essa decisao.
No minimo bola
morta e jogador salvo na 1a base. Posteriormente uma advertencia para o defensor
por usar o anti-jogo. Jah tive oportunidade de ver jogadas onde o corredor quase
perde o equilibrio quando chega ou retorna para a base e milesimos depois eh
tocado pelo defensor.
Neste tipo de situacao pode se entender que nao
houve anti-jogo e caso o corredor seja tocado fora da base deve ser eliminado.
Caso o defensor empurre o corredor deve-se declarar um TIME afim de evitar uma
jogada irregular.
No softbol, um lance como o mostrado no vídeo é tratado como OBSTRUÇÃO.
Regra 1 - Seção 66. "OBSTRUCTION".
Obstrução é o ato de:
a) Um jogador ou membro da equipe na defensiva que estorva ou impede
que um batedor gire o "bat" ou rebata uma bola arremessada.
b) Um defensor que impede o avanço de um corredor ou batedor-corredor
que está correndo as bases legalmente enquanto:
1. não está de posse da bola, ou
2. não está em ação para defender uma bola rebatida, ou
3. simula um toque (“fake tag”), sem estar de posse da bola, ou
4. está de posse da bola e empurra um corredor para fora de uma base, ou
5. está de posse da bola, mas não em ação para fazer uma jogada sobre o
corredor, e impede o avanço desse corredor, enquanto ele está correndo as bases legalmente.
O defensor da 1ª base e o da 2ª base chocaram-se quando
tentavam apanhar uma bola “fly” que caía atrás da linha de base. O primeiro
teve hemorragia no rosto, e o segundo, hemorragia nasal. O jogo foi paralisado
para atender aos feridos. Para o defensor da 1ª base foi providenciado um
Jogador de Emergência, mas o defensor da 2ª base retornou ao jogo porque a
hemorragia estancou após os primeiros socorros. Ocorre, porém, que, no “inning”
seguinte, o sangramento do defensor da 2ª base voltou, e o jogo foi paralisado
outra vez. Justamente nesse momento, a hemorragia do defensor da 1ª base havia
cessado, e ele, então, retornou à sua posição. Aí o Jogador de Emergência que
atuara no lugar do defensor da 1ª base entrou na defesa, novamente, desta vez para
ocupar a posição do defensor da 2ª base. Que confusão hem!
As mudanças feitas na equipe são legais. O Jogador de
Emergência pode atuar como tal quantas vezes desejar.
(Regras: 1 – Seção 87, 4 – Seção 11)
Fonte: OFFICIAL SOFTBALL RULE CASE BOOK, editado pela
Associação de Softbol do Japão (JSA – Japan Softball Association)
A equipe “B” estava perdendo da equipe “A” (2 x 3) quando terminou a
primeira metade do nono “inning”.Na
segunda metade desse “inning”, com dois eliminados e as bases cheias, o quarto
batedor da equipe “B” rebateu forte e mandou a bola para fora do campo externo
(“home run”), mas foi eliminado entre a 1ª e a 2ª bases por ter ultrapassado o
corredor precedente. Quando o jogo deve ser encerrado?
O
jogo deve ser encerrado imediatamente após ser anotado o ponto da vitória, isto
é, no momento em que o corredor da 2ª base toca o “home plate”. Vitória da
equipe “B” pela contagem de 4 x 3.
Se o
corredor da 2ª base não tiver pisado o “home plate” antes de o batedor-corredor
ser eliminado, o “inning” terminará e será contado somente o ponto anotado pelo
corredor da 3ª base. Jogo empatado (3 x 3).
Defensor da 1ª base lança à 1ª base para tentar eliminar o
batedor-corredor, depois de apanhar a bola rebatida que desviara para o
território “foul”. Que parte da base dupla o batedor-corredor deve pisar?
Em qualquer jogada com bola viva feita do território “foul”
do lado da 1ª base o batedor-corredor e o jogador da defensiva podem usar tanto
a porção “foul” como a porção “fair” da base dupla.
A
equipe “B” estava perdendo da equipe “A” (2 x 3) quando terminou a primeira
metade do nono “inning”.Na segunda
metade desse “inning”, com um “out” e as bases cheias, o quarto batedor da
equipe “B” rebateu forte e mandou a bola para fora do campo externo (“home
run”), mas foi eliminado entre a 1ª e a 2ª bases por ter ultrapassado o
corredor precedente. Quando o jogo deve ser encerrado?
O
jogo deve ser encerrado imediatamente após ser anotado o ponto da vitória, isto
é, no momento em que o corredor da 2ª base toca o “home plate”. Vitória da
equipe “B” pela contagem de 4 x 3.
Corredor
na 1ª e 2ª base, rebatida “ground” forte ao campo interno. A bola passou o
interbases –que “mergulhou” para tentar efetuar a defesa—e atingiu o árbitro
que estava posicionado atrás dele. A
bola é morta ou viva?
Beisebol
A
bola permanece viva, já que atingiu o árbitro depois de ter passado um
defensor, exceto o arremessador. Os corredores podem avançar a seu próprio
risco.
[Regra 6.08 (d)]
Softbol
No
softbol também a bola permanece viva, mas desde que nenhum outro defensor tenha
tido oportunidade de fazer uma jogada para concretizar uma eliminação. Os
corredores têm o direito de avançar, correndo o risco de serem eliminados.
XL
CAMPEONATO BRASILEIRO DE BEISEBOL INTERCLUBES PRÉ-JÚNIOR – 2012, realizado nos
dias 20 e 21 de outubro de 2012, na cidade de Maringá – Paraná.
No
jogo São Paulo x Ibiúna (dia 20) aconteceu o seguinte lance: Ibiúna no ataque,
bases cheias, rebatida “ground” para o campo interno. O defensor que efetuou a
defesa lançou para “home” e eliminou o corredor da 3ª base em jogada forçada. Dando
prosseguimento à jogada, o receptor tentou eliminar o batedor-corredor, mas não
conseguiu em razão da Interferência cometida pelo corredor eliminado no “home”.
O árbitro de “home” aplicou a Regra 7.09 (e) e eliminou o batedor-corredor.
Decisão
correta.
Regra
7.09 (e): Deve ser declarada uma Interferência da Ofensiva quando um batedor ou corredor que acabara de
ser eliminado, ou um corredor que acabara de anotar ponto, estorva ou impede uma
jogada subsequente sobre um corredor. Neste
caso, o corredor que seria o alvo da jogada deve ser declarado eliminado em
razão da Interferência cometida por seu companheiro de equipe. NOTA: Se não for
possível identificar claramente o corredor que seria o alvo da jogada, o árbitro
deverá eliminar o corredor que estiver mais perto do “home plate”.
Se
a jogada acima tivesse ocorrido no softbol, seria aplicada a Regra 8 – Seção 9o
e o corredor que estava mais perto do “home plate”, no momento da Interferência, seria
declarado eliminado.
O
batedor levantou um “foul fly” (“fly” para o território “foul”). Quando o
defensor tentava apanhar a bola, pisou o “bat” que estava abandonado no círculo
do batedor seguinte e não conseguiu efetuar a defesa.
É
uma Interferência provocada pelo equipamento abandonado pela equipe na
ofensiva. A bola torna-se morta e o batedor é declarado “out”.
Corredor
na 1ª base. Rebatida “line drive” na direção do arremessador. A bola atinge o “pitcher’s
plate” e desvia diretamente para dentro do “dugout” do lado da 1ª base. Quantas
bases devem ser concedidas ao corredor?
Nenhuma
base deve ser concedida. É um “foul ball”.
Comentário - Regra 2.00 “FOUL BALL”: Se uma bola rebatida –que não tenha
tido contato com um defensor—atinge o “pitcher’s plate” e ricocheteia para o
território “foul” entre o “home base” e a 1ª base, ou entre o “home base” e a
3ª base, é um “foul ball”.
Corredor na
1ª e 3ª base, um eliminado. O corredor da 1ª base está roubando a 2ª base no
momento do arremesso. O batedor acerta
uma rebatida “fly” para o jardim direito (“rightfield”); a bola é apanhada no
ar –dois eliminados. O corredor da 3ª base sai legalmente da base e pisa o
“home plate”. O corredor da 1ª base
tenta retornar à sua base depois que a bola é apanhada, mas a bola lançada pelo
jardineiro direito (“rightfielder”) chega antes à base e ele é declarado
eliminado –três eliminados. O corredor da 3ª base havia pisado o “home plate”
antes de ocorrer a terceira eliminação na 1ª base.
O ponto é
válido. O lance na 1ª base não foi uma jogada forçada; foi um “time play” (o
ponto é válido ou não dependendo do momento em que o corredor pisa o “home
plate”).
[Regras: 4.09 (a), 7.10 (a)]
Fonte: Manual do Árbitro da N.A.P.B.L.
– National Association ofProfessional
Baseball Leagues
Corredor na 2ª e 3ª base. Enquanto ocorria um “Run-Down Play” entre a 3ª base e
o “home plate”, o corredor da 3ª base levantou os braços subitamente e tocou a
bola lançada por um defensor.O árbitro
eliminou-o por Interferência. O corredor da 2ª base havia chegado à 3ª base
antes de ocorrer a Interferência.Como
deve ser decidido este lance?
A
bola torna-se morta e o corredor da 2ª base tem de retornar para sua base. O
raciocínio é que nenhum corredor deve avançar quando ocorre uma Interferência,
e um corredor é considerado ocupante de uma determinada base enquanto não
alcança legalmente a base seguinte –o corredor da 2ª base não havia alcançado
legalmente a 3ª base.
A Associação de Árbitros e
Anotadores de Beisebol e Softbol do Brasil convida os associados, familiares e
amigos para participar da nossa tradicional festa de final de ano:
Data: 12/12/2012 (quarta-feira) a
partir de 19:00 hs.
Local: Tochigi Kenjinkai
Rua Capitão Cavalcanti, 56 - Vila
Mariana - São Paulo – SP
Tel.: (11) 5579.4166 - Próximo ao
Metrô Vila Mariana.
Confirmar presença impreterivelmente
até o dia 30/11/2012, com o Sr. Paulo Yamada,
tel. (11) 97369.4737 e (11)
3921.4997. Valores: R$ 70,00 para homens e R$ 50,00 para mulheres.
Contagem
de bolas arremessadas (“ball count”): 2 – 2 (dois “balls” – dois “strikes”). O
batedor fez “swing” para tentar rebater o arremesso seguinte. A bola triscou o
“bat”, foi diretamente contra o protetor de tórax do receptor e pulou para
frente; o receptor estendeu o braço e apanhou-a com seu “mitt” antes que ela fosse ao solo. O batedor deve ser eliminado?
Não.
Deve ser declarado um “foul ball”. O batedor seria eliminado se a bola apanhada
pelo receptor tivesse ido contra o protetor de tórax depois de ter tocado seu
“mitt” ou a sua mão, pois, nesse caso, seria um “foul tip”.
“FOUL TIP”:É uma bola rebatida que vai brusca e diretamente do
“bat” às mãos do receptor e é agarrada legalmente. Se a bola vai do “bat” ao
corpo, máscara ou protetor do receptor e, no rebote, é agarrada antes que toque
o solo, a pegada não é legal, a menos que essa bola tenha tocado primeiro seu “mitt”
ou a sua mão. Se a bola não é agarrada legalmente, é um “foul ball”, e não um
“foul tip”. Por cada “foul tip” é contado um “strike”. A bola permanece em
jogo.
Como proceder com um arremessador
ambidestro?? ou seja um arremessador que tem o dom de arremessar a bola com a mão direita e esquerda. Procurei informações no livro de regras e não
localizei.
Resposta: É raro encontrar esse tipo de arremessador. Acredito que não exista
nenhum em atividade no Brasil mas é sempre bom existir este tipo de
questionamento.
Primeiro é fundamental registrar que o livro de regras é o principal
instrumento de apoio para a arbitragem. Porem ele é publicado eventualmente e
algumas regras e procedimentos podem ser alterados ou complementados
posteriormente.
Neste aspecto a AAA (Associação de Árbitros e Anotadores) está estudando a
publicação de um livro em mídia eletronica afim de sempre garantir a versão
mais atual para os interessados.
Aproveitando a oportunidade, a
AAABSB informa que, em 2009, A Major League Baseball (MLB) acrescentou à Regra
8.01 um item –letra (f)—, que trata deste assunto.
Regra 8.01 (f): Um arremessador deve indicar de
forma clara, ao árbitro principal, ao batedor e aos corredores a mão com a qual
pretende arremessar, o que pode ser feito usando sua luva na outra mão enquanto
está tocando o “pitcher’s plate”. Não é permitido que o arremessador arremesse
com a outra mão até que: o batedor seja eliminado ou se torne um corredor; o
“inning” termine; o batedor seja substituído por um “pinch-hitter” (batedor de
emergência); ou o arremessador se machuque. Em caso de o arremessador mudar a
mão para efetuar os arremessos durante um “at-bat” (vez de bater), em razão de
um ferimento, ele não poderá voltar a arremessar com a outra mão, pelo resto do
jogo. Ao arremessador não será dada a oportunidade para fazer arremessos
preparatórios (aquecimento) depois de mudar a mão para arremessar. Qualquer
mudança de mãos para efetuar arremessos deve ser indicada claramente ao árbitro
principal.
Informa, também, que a alteração
acima e as demais alterações feitas pela MLB nas Regras Oficiais de Beisebol, a
partir de 2009, foram postadas no nosso blog em 17/06/2012 (alterações feitas
em 2009, 2010 e 2011) e 05/07/2012 (alterações feitas em 2012), e que elas
serão inseridas no novo Livro de Regras que será editado pela AAABSB.
Enquanto
o arremessador fazia os movimentos de arremesso, a bola escapou de sua mão e
foi rolando no chão. Pode-se decidir que houve arremesso?
Beisebol
Depende. Se a
bola cruzar a linha de "foul", será declarado um "ball"
–considera-se que houve arremesso. Se não cruzar a linha de "foul",
nada será declarado, a menos que haja corredor(es) em base, caso em que será
declarado um "balk".
[Comentário
- Regra 8.01 (d)]
Softbol
Se a bola
escapar da mão do arremessador durante os movimentos de arremesso, será
declarado um “ball” ao batedor. Ela permanecerá em jogo e os corredores poderão
avançar a seu próprio risco.
Corredor na 1ª e 2ª base, um
“out”. O batedor acertou uma rebatida indefensável (“hit”) na direção do jardim
central.Os corredores avançaram para
“home” –o da 2ª base cruzou o “home plate” legalmente, mas o da 1ª base foi
tocado pelo receptor (que havia recebido a bola devolvida pelo jardineiro
central) antes de alcançar a base –dois “outs”. O batedor-corredor, que já
estava perto da 2ª base, percebendo que omitira a 1ª base, tentou retornar, mas
foi eliminado em apelação. O corredor da 2ª base anotou ponto?
Não, porque cruzou o “home
plate” durante uma jogada em que a terceira eliminação foi feita sobre o
batedor-corredor antes de ele tocar a 1ª base.
“Foul Fly” (rebatida
“fly” para o território “foul”) na frente do “dugout” da equipe contrária. O
receptor chegou à beira do “dugout”, e ao estender seu “mitt” para efetuar a
defesa desequilibrou-se. Jogadores que estavam sentados no banco da frente
seguraram-no para evitar uma queda evidente. Se, apesar do incidente, o
receptor conseguir apanhar a bola, a pegada será válida?
Sim. Vejamos o que diz a
regra 2.00 “CATCH”.
Comentário
– Regra 2.00 “CATCH”: Se um defensor, ao tentar apanhar uma bola na beira do
“dugout”, é amparado por jogador ou jogadores de qualquer das equipes –para
evitar uma queda evidente—e consegue concretizar uma pegada, isso deve ser
permitido (a pegada é legal).
O defensor que tentou apanhar uma bola “fly” que estava
caindo sobre a linha de “foul” da 3ª base derrubou-a após tocá-la com a luva. A
bola caiu na área “fair”. É “fair ball” ou “foul ball”?
Se a bola estava em território “fair” quando teve o primeiro
contato com a luva do defensor, é uma bola “fair”. Se estava em território
“foul”, é uma bola “foul”.
Quando
as bases estavam cheias, o batedor obteve “ball four” (quatro “balls”).O corredor da 3ª base tirou o capacete da
cabeça antes de pisar o “home plate”. Há alguma penalidade?
Se
o corredor tirar o capacete da cabeça, de forma deliberada, durante uma jogada
com bola viva, será declarado “out” [Regra 3 – EFEITO – Seção 6f (ii) – 2]. O
propósito desta regra é prevenir acidente, ou seja, evitar que o corredor se
machuque ao ser atingido por uma bola.Como
no caso apresentado acima não existe qualquer perigo de acidente, o corredor
não deve ser eliminado.
Fonte: OFFICIAL SOFTBALL RULE CASE BOOK,
editado pela Associação de Softbol do Japão (JSA – Japan Softball Association)
Corredor
na 2ª base, um eliminado, rebatida “ground” para o espaço entre a 1ª e a 2ª
bases. O defensor da 2ª base efetuou a defesa e tentou eliminar o corredor que
estava avançando à 3ª base. Enquanto a bola lançada estava em voo, houve um
choque entre o corredor e o interbases, no caminho da base. O árbitro sinalizou
a Obstrução. Ocorre que o lançamento foi mal executado –a bola passou o
defensor da 3ª base e ficou presa na cerca lateral.
Decisão:
O corredor será autorizado a avançar para “home”, e o batedor-corredor, à 2ª
base.
Num jogo que estava sendo realizado
em dia muito quente, um jogador trocou a calça longa por uma curta e entrou no
campo para ocupar sua posição na defensiva. Os outros jogadores estavam
vestindo calça longa. Isso é permitido?
Não. Todos os jogadores de uma
equipe devem usar uniformes semelhantes em cor, estado e estilo. Entretanto, o
técnico e o “coach” de uma equipe feminina cujas jogadoras estão usando calça
curta podem usar calça longa, desde que seja da mesma cor.
Segunda metade do nono
“inning”, placar empatado, bases cheias, dois “outs”.Quando a contagem de bolas (“ball count”)
sobre o batedor de turno chegou a 2 – 2 (dois “balls” – dois “strikes”), o
técnico foi ao montículo (“mound”) para acamá-lo e retornou.Como após essa visita houve mais um arremesso
“ball”, o técnico entrou novamente no campo para conversar com o arremessador,
e isso depois de ter sido advertido pelo árbitro de que tal volta não seria
permitida.
Num caso como esse, o
técnico deve ser removido do jogo, e o arremessador tem de continuar no
montículo até que o batedor seja eliminado ou chegue a uma base. Depois que o
batedor é eliminado ou se torna um corredor, esse arremessador tem que ser
retirado do jogo. O técnico deve ser notificado de que seu arremessador será
removido do jogo depois de arremessar a um batedor, para que possa ir aquecendo
um arremessador substituto.
Lance ocorrido no jogo STL x ATL,
realizado no dia 05/10/2012. Corredor na 1ª e 2ª base, um "out", rebatida “fly” (“popup”) entre o interbases e o jardineiro esquerdo. O
interbases afasta-se, chega praticamente embaixo da bola e, levantando os
braços, prepara-se para efetuar a defesa. Ocorre que, nesse momento, o jardineiro
esquerdo, que também estava indo em direção à bola, deve ter gritado para
“deixar a bola” para ele, razão porque o interbases parou –a bola caiu no meio
dos dois. O árbitro de linha do "leftfield" apontou um “Infield Fly” no momento em que a bola foi ao solo. Houve reclamação da equipe na
ofensiva.
O árbitro deve ter julgado que o
interbases poderia ter agarrado a bola mediante um esforço normal se não
tivesse parado. Um lance assim sempre suscita dúvidas, mas a opinião do árbitro
tem de prevalecer.
Comentário
- Regra 2.00 (“INFIELD FLY”):
Para aplicar a regra de “Infield Fly”, o árbitro deve julgar se a bola pode ser
agarrada normalmente por um defensor do campo interno. Não deve se basear em
algumas limitações arbitrárias, tais como o gramado ou as linhas de base. O
árbitro deve também declarar um “Infield Fly”, mesmo quando a bola é apanhada
por um defensor do campo externo, se, na sua opinião, ela poderia ter sido
agarrada facilmente por um defensor do campo interno. O “Infield Fly” não é, de
maneira alguma, considerado uma jogada de apelação (“appeal play”). A opinião
do árbitro tem de prevalecer, e a decisão deve ser tomada imediatamente.
Rebatida
“fly” para as proximidades da linha de “foul” do jardim esquerdo. Quando o
defensor esticou o braço para efetuar a defesa, a bola, que estava caindo em
território “fair”, bateu na sua luva e saltou para o território “foul”. Até que
base o batedor-corredor pode avançar?
Até
a 2ª base. Quando uma bola “fair fly” passa por cima da cerca em território “foul”,
após ser desviada por um defensor, o batedor-corredor deve ser autorizado a
avançar duas bases.
Na primeira metade do segundo “inning”, o jogador “A”
machucou-se ao deslizar à 2ª base; e como o ferimento causou hemorragia, foi
retirado do jogo. Enquanto ele era atendido pelo médico, o jogador “B”, que
ainda não havia participado do jogo, entrou como Jogador de Emergência.
Terminado o tratamento, “A” retornou ao jogo na segunda metade do terceiro
“inning”. Quando “B” entrou novamente no jogo na primeira metade do sexto
“inning”, como “pinch hitter” (batedor de emergência) de “C”, o técnico da
equipe na defensiva reclamou, alegando que essa nova entrada seria um
Reingresso Ilegal, uma vez que “B” não era um jogador abridor. O árbitro deve aceitar tal reclamação?
Não. A reclamação é improcedente. Por ter entrado no jogo
como Jogador de Emergência o jogador “B” não havia perdido o direito de ser
utilizado como substituto, já que o uso de um Jogador de Emergência não é
considerado uma substituição.
(Regras: 1 – Seção 87, 4 – Seção 11)
Fonte: OFFICIAL SOFTBALL RULE CASE BOOK, editado pela
Associação de Softbol do Japão (JSA – Japan Softball Association)
Ocorreu num jogo de
beisebol. Rebatida “ground” para o campo interno. O interbases efetuou a defesa
e, ao tentar eliminar o batedor-corredor na 1ª base, fez um lançamento
descontrolado –a bola saiu do campo e ficou fora de jogo. O batedor-corredor foi
autorizado a ir à 2ª base. Se nessa jogada o batedor-corredor tiver omitido a
1ª base, ele poderá seguir à 2ª base sem retornar para corrigir a falha?
Não. Ainda que lhe
tenha sido concedida a 2ª base, o corredor tem de tocar a 1ª base antes de
seguir à 2ª base. Se não o fizer, e a equipe na defensiva apelar, será
declarado eliminado.
O
batedor obteve “ball four” (quatro “balls”). Quando ele deu alguns passos em
direção à 1ª base, o técnico da equipe na ofensiva pediu “TIME”.
O
árbitro deve ignorar essa solicitação. O pedido de “TIME” deve ser aceito
somente depois de concluída a jogada; ou seja, após o batedor chegar à 1ª base.
Se, num “run-down play” (jogada de perseguição) entre a 1ª e
a 2ª bases, ou num “pick off play” (jogada para tentar eliminar um corredor que
está fora da base) na 1ª base, o corredor da 1ª base desvia para evitar o toque
e pisa a porção “foul” da base dupla, deve-se considerar que ele pisou a 1ª
base?
Não. Ele tem de pisar a porção “fair”. Se não o fizer, poderá
ser eliminado por toque.
No momento em que o arremessador na
Posição “Set” estava recebendo as senhas
do receptor, o corredor da 3ª base arrancou para tentar um “home steal” (roubo
de “home”). O arremessador tirou o pé de apoio para trás do “pitcher’s plate”, foi
atrás dele e tocou-o com a bola pouco antes de ele pisar o “home plate”. O
corredor deve ser eliminado?
Sim, porque a jogada foi legal. Antes
de iniciar os movimentos de arremesso, o arremessador pode sair de sua posição
a fim de executar uma jogada, mesmo após ter assumido a Posição “Set”. Nesse
caso, deve tirar o pé de apoio para trás do “pitcher’s plate”; não é permitido
tirar para a frente ou para os lados da placa.
Se o arremessador tirar o pé de
apoio para trás do “pitcher’s plate”, não poderá arremessar ao batedor, mas poderá
lançar a uma base ocupada, sem dar passo e só com “snap” (movimento do pulso),
ou simular um lançamento a essa base (inclusive para a 1ª base).
[Regra 8.01 (a) (b) –
vide NOTA 4]
Fonte: EL BEISBOL –
Arbitros en el Terreno, de Humberto Vázquez
Corredor
na 1ª e 2ª base, um eliminado, fly
curto para as proximidades da linha de foul
da 3ª base. O árbitro declarou “INFIELD
FLY SE FOR FAIR!”. A bola caiu ao
solo, sem ser tocada, na frente da 3ª base e rolou para o território foul. O batedor é out?
O batedor acertou um “line drive”
indefensável para o jardim direito e ultrapassou a 1ª base correndo, após
pisá-la. Quando estava retornando à base, foi tocado pelo defensor da 1ª base,
que havia recebido a bola devolvida pelo jardineiro direito. Ele deve ser
eliminado?
Ele
poderá ser eliminado se não retornar imediatamente à base, ou se tentar ou
ameaçar correr para a 2ª base.
Um "out". A equipe de
Orioles tem corredor na 2ª e na 3ª bases quando Mickey Tettleton acerta uma
rebatida “fly” grande para o campo externo (“outfield”). O corredor da 3ª faz
“tag-up” (retoca a base) e cruza o “home plate” com facilidade. O corredor da
2ª também avança à base seguinte, porém, o segunda base do Texas Rangers
reclama saída antecipada da base. O árbitro aceita a apelação e elimina o
corredor. Foi anotado ponto?
Sim. Porque (1) o corredor da 3ª
base pisou o “home plate” antes da terceira eliminação do “inning” [Regra 4.09
(a)]; e (2) a terceira eliminação não ocorreu em jogada forçada [Regra 4.09 (a)
– EXCEÇÃO (2)].
Fonte: BIG LEAGUE Baseball
PUZZLERS, de Dom Forker Se essa jogada tivesse ocorrido no softbol, seria
aplicada a Regra 5 – Seção 7a.
O batedor executou um “bunt”. A bola
foi rolando sobre o território “foul” entre o “home plate” e a 1ª base. Ocorre
que, ao tocar a borda do gramado, ela desviou para o território “fair” e foi
apanhada pelo arremessador. É “fair ball” ou “foul ball”?
O fato de a bola ter ido primeiro
para o território “foul” é irrelevante. Quando ela para ou é tocada, em
território “fair” entre o “home plate” e a 1ª base ou entre o “home plate” e a
3ª base, ou toca o corpo/roupa de um árbitro ou jogador enquanto está em
ou sobre território “fair”, a rebatida é “fair”.
Rebatida “ground” para o campo interno. O defensor da 3ª base
efetuou a defesa, mas fez um mau lançamento à 1ª base. O batedor-corredor –que havia ultrapassado a
base após pisar a porção “foul”—, ao ver a bola rolando em direção à cerca
lateral, avançou à 2ª base sem retornar à porção “fair”.Deve-se considerar que ele omitiu a 1ª base?
Não. É bola
em jogo e o avanço à 2ª base é válido.
(Regra 8 – Seção 6b)
FONTE:
OFFICIAL SOFTBALL RULE CASE BOOK, editado pela Associação de Softbol do Japão
(JSA – Japan Softball Association)
Corredor
na 3ª base. Enquanto o arremessador efetuava o arremesso, uma bola de futebol
entrou no campo e parou nas proximidades da cerca do jardim esquerdo. O batedor acertou um “line drive” na direção
do jardineiro esquerdo e chegou tranquilamente à 1ª base; o corredor anotou
ponto. O técnico da equipe na defensiva reclamou, argumentando que os árbitros
deveriam ter declarado “TIME” e paralisado o jogo no momento em que a bola de
futebol entrou no campo; e queria que a jogada fosse anulada. Reclamou com
razão?
Não.
A jogada é válida, já que a bola que entrou no campo não interferiu na ação do
defensor.
A equipe “B” estava perdendo da equipe “A” (3 x 4) quando terminou a primeira
metade do nono “inning”. Na segunda metade desse “inning”, com um “out” e as
bases cheias, o quarto batedor da equipe “B” rebateu forte e mandou a bola para
fora do campo externo (“home run” ). Quando o jogo deve ser encerrado e quantos
pontos devem ser contados para a equipe “B”?
O
jogo deve ser encerrado no momento em que o batedor-corredor toca o “home
plate”. Devem ser contados sete pontos para a equipe “B”.
Um jogador teve hemorragia nasal e não pôde continuar no
jogo. Ocorre que, nesse momento, não havia suplente disponível que pudesse
substituí-lo. É possível utilizar um jogador que deixara o jogo após ser
utilizado como “pinch runner” (corredor de emergência)?
Sim, mas como Jogador de Emergência, e ele pode atuar no
lugar do jogador removido somente por um determinado tempo (pelo resto do
“inning” em andamento e pelo “inning” seguinte completo).
(Regras: 1 – Seção 87, 4 – Seção 11)
Fonte: OFFICIAL SOFTBALL RULE CASE BOOK, editado pela
Associação de Softbol do Japão (JSA – Japan Softball Association)