Imaginem a seguinte situação: Havia um corredor na 2ª base e outro na 1ª base quando a bola arremessada tocou o solo na frente do “home plate”, pulou em direção ao receptor e, ao tocar sua máscara, desviou para trás e se alojou na sacola de bolas do árbitro de “home”. Ninguém, com exceção do árbitro, sabia para onde ela tinha ido.
E aí, como descascar esse abacaxi? O árbitro deve paralisar o jogo e conceder bases aos corredores ou deve indicar o paradeiro da bola ao receptor? Mesmo que o árbitro dê a dica ao receptor, qual seria a bola do jogo?
Pois é, ocorreu um lance assim, em 1987, num jogo entre Yankees e White Sox. O arremesso –um “sinkerball” (bola com efeito que cai ao se aproximar do “home plate”)– foi efetuado pelo “pitcher” do White Sox.
Naquela época não havia regra que cobrisse tal situação, mas o árbitro de “home”, corretamente, recorreu à Regra 9.01 (c), que diz: Cada árbitro tem autoridade para decidir quaisquer situações que não estejam especificamente cobertas por estas regras. Então, ele paralisou o jogo, concedeu a 3ª base ao corredor da 2ª base e a 2ª base ao corredor da 1ª base –as bases que, na sua opinião, eles teriam alcançado não fosse o incidente.
Hoje, se a bola arremessada se aloja no equipamento do árbitro ou do receptor, a bola torna-se morta e todos os corredores são autorizados a avançar uma base [Regras 5.09 (g) e 7.05 (i)].
Fonte: BIG LEAGUE Baseball PUZZLERS, de Dom Forker
Já no softbol, os corredores são autorizados a avançar à base (ou bases) que, na opinião do árbitro, teriam alcançado se não tivesse ocorrido o incidente (Regra 8 – Seção 7 l – EFEITO – Seção 7 l).
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