1) ARREMESSADOR SIMULA UM LANÇAMENTO À 2ª BASE
Corredor na 1ª e 2ª base. O arremessador deu um passo diretamente na
direção da 2ª base e simulou um ‘kensei’*. O “coach” da equipe na ofensiva reclamou,
alegando que o arremessador cometera “balk”. (Argumentou que a regra foi
alterada, e que o arremessador é obrigado a lançar cada vez que dá um passo em
direção a uma base.) Os árbitros,
corretamente, não aceitaram a reclamação.
Alteração na Regra 8.05 (c)
Nova redação do Comentário – Regra 8.05 (c): Enquanto está em contato
com o “pitcher’s plate”, o arremessador deve dar um passo diretamente em
direção a uma base antes de lançar a essa base. Se um arremessador muda a
direção do pé livre, ou gira sobre esse pé sem realmente dar um passo, ou vira
o seu corpo, e lança antes de dar o passo, o árbitro deve declarar um “balk”.
Um arremessador deve dar um passo diretamente em direção a uma base
antes de lançar a essa base; ele é obrigado a lançar cada vez que dá o
passo (exceto para a 2ª base). É um “balk” se, com corredor na 1ª e 3ª
base, o arremessador dá um passo em direção à 3ª base só para blefar (fazer o
corredor voltar à base) e não lança; em seguida, vendo o corredor da 1ª base
partir em direção à 2ª base, vira, dá um passo em direção à 1ª base e lança a
essa base. É legal o arremessador simular um lançamento à 2ª base.
*’Kensei’ é um termo japonês. Fazer ‘kensei’ significa reprimir, sustar
a ação ou movimento de, conter, reter, segurar etc. No beisebol, esse termo é
usado para designar aquela jogada em que o arremessador tenta segurar o
corredor na base, ou eliminar o corredor que está fora da base.
2) BATEDOR MOVE O “BAT” ATÉ A FRENTE DO CORPO PARA TENTAR
FUGIR DE UM ARREMESSO
No momento em que se afastou para
fugir de um arremesso ‘in koona’*, o batedor moveu o “bat” até a frente do seu
corpo. O árbitro de “home” declarou “BALL”. A pedido do receptor –que
interpretou esse movimento do “bat” como meio-“swing”–, o árbitro de “home”
consultou seu companheiro da 1ª base, e este fez o gesto de “strike”,
confirmando que houve meio-“swing”. A equipe na ofensiva reclamou, mas a
decisão foi mantida.
Decisão equivocada. Não houve
meio-“swing”; o batedor movimentou o “bat”, involuntariamente, quando se
afastou para evitar ser atingido pelo arremesso.
*'In koona’ vem do inglês “in corner”
(in k’órna ), que significa canto interno. Arremesso ‘in koona’ é
aquele direcionado ao canto (lado) interno da zona de “strike” do batedor.
3) DECISÃO PRECIPITADA DO ÁRBITRO DE “HOME”
O batedor fez “swing”. A bola triscou
o “bat” e foi diretamente ao “mitt” do receptor. Como isso ocorreu quando havia
dois “strikes” sobre o batedor, o árbitro de “home”, precipitadamente, declarou
o terceiro “strike” –achou que foi “foul tip”*– e eliminou o batedor. Ocorre
que a bola bateu no “mitt” e foi ao solo. O batedor ficou parado perto do
“batter’s box”. Houve reclamação da equipe na ofensiva. O árbitro da 1ª base,
consultado sobre o lance, corrigiu o equívoco (sinalizou um “foul ball”).
*“Foul Tip” é uma bola rebatida que
vai brusca e diretamente do “bat” às mãos do receptor e é agarrada legalmente. Para
ser um “foul tip”, portanto, a bola tem de ser agarrada legalmente pelo
receptor.
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